A dupla explosiva – Betto Mariano e Matogrosso – anda meio quieta, ultimamente, mas não está parada. O ex-fogueteiro, depois de causar muitas dores de cabeça aos organizadores dos Jogos Regionais, já está apontando um novo míssil na direção da prefeita Nice.
De seu lado, o incansável Betto Mariano reapareceu, em grande estilo, nesta sexta-feira. Hoje à tarde, ele esteve na Câmara Municipal, onde protocolou uma representação que pode dar o que falar.
No documento, Betto pede aos vereadores uma investigação rigorosa dos gastos contabilizados pela Prefeitura com a Festa do Arroz, a Feira do Verde e a Exposição de Animais, realizadas durante a Facip deste ano.
Como se sabe, o município gastou R$ 68,5 mil com os três eventos, segundo prestação de contas assinada pela secretária de Agricultura, Sandra Gigante.
Betto Mariano está apontando indícios de superfaturamento em algumas das nove notas fiscais que integram a prestação de contas. Para ilustrar suas suspeitas, ele está juntando notas de eventos anteriores.
O auditor fiscal do município, Ricardo Augusto Junqueira, enviou email a respeito do post anterior. Confiram a versão da Auditoria Fiscal Tributária do Município:
Caro Aprendiz de Blogueiro Cardosinho
Este e-mail dizendo que a Prefeitura quer cobrar ISSQN de quem nunca trabalhou em Jales é uma inverdade, um absurdo!
Esta pessoa afirma que houve uma denuncia, sendo que a única coisa que de fato existiu foi um comunicado aos órgãos de classe OAB, CREFITO, CREA dentre outros informando que os profissionais autônomos que atuam no município deveriam se inscrever junto ao cadastro de contribuintes.
A Prefeita não tem nada a ver com isso, é um trabalho exclusivo da Auditoria, desta forma este e-mail é totalmente inverídico, e ao afirmar que profissionais são incompetentes, simplesmente está cometendo crime de difamação e injuria, pois os Auditores possuem Competência Constitucional para Atuar no âmbito do município, e o documento enviado ao CREFITO é legal, pois foi apenas uma NOTIFICAÇÂO, o Crefito por sua vez alertou seus associados, ainda que se tivesse iniciado uma fiscalização para apurar se esta determinada pessoa presta ou não serviço no município de Jales não haveria ilegalidade alguma, pois o direito de fiscalizar trata-se de prerrogativa constitucional do FISCO.
Quando diz que a denuncia poderá ser apurada nas esferas cíveis e criminais em face dos funcionários da Prefeitura Municipal, esperamos que isto realmente aconteça, pois assim poderemos saber o autor do e-mail e buscarmos as medidas judiciais cabíveis.
Parece que a desmesurada vontade de aumentar a arrecadação está levando nossa Prefeitura a cometer erros. Confiram o email que me foi enviado por um amigo:
Olá Cardosinho,
Gostaria de contar um fato absurdo que ocorreu com uma amiga. Ela se formou em fisioterapia e se cadastrou no CREFITO, que é o órgão de classe, registrando o endereço de Jales, porém, jamais trabalhou em nossa cidade, nem uma única hora, muito menos um dia sequer.
Dias atrás, ela recebeu uma correspondência do CREFITO em que seu órgão de classe informava que havia recebido uma denúncia da Prefeitura Municipal de Jales dizendo que ela estava trabalhando em Jales de forma irregular e que nunca tinha recolhido o ISS.
Ou seja, a competência da equipe da Ungida é tão grande que, não sei qual o critério que foi utilizado, mas realizaram denúncias vazias e ilegais contra sabe-se lá quantos profissionais, já que imagino que minha amiga não foi a única.
Referida denúncia pode ser apurada agora nas esferas cíveis e criminais em face dos funcionários da prefeitura municipal e, certamente, irá causar enorme prejuízo em indenizações cíveis.
Olha a situação em que chegamos em nossa cidade, uma prefeita totalmente incompetente, com uma equipe mais incompetente ainda, fazendo uma besteira atrás da outra.
Abaixo, o Boletim Informativo nº 05 da Santa Casa de Jales, enviado pela Carol Guzzo. Em destaque, o 2º Concerto “Solidariedade, Saúde e Música”, que foi visto por cerca de 1.200 pessoas.
Fontes próximas ao vereador Tiago Abra confirmaram que ele esteve ontem no Fórum local, para uma conversa com um dos promotores de justiça de Jales.
Na pauta, os gastos da Prefeitura com a Festa do Arroz, Feira do Verde e Exposição de Animais, eventos que aconteceram durante a Facip 2014. Tiago entregou ao promotor as cópias das notas anexadas à prestação de contas da secretária Sandra Gigante.
Informações obtidas pelo blog dão conta de que Tiago entregou, também, cópias de notas de serviços prestados em eventos anteriores, a fim de que o Ministério Público, compare os preços cobrados. No total, Sandra gastou R$ 68,5 mil com os três eventos.
Entre as notas apresentadas por Sandra, pelo menos uma não tem nada a ver com os eventos realizados na Facip. A nota, emitida por uma empresa de Rio Preto, diz que a secretária pagou R$ 7,9 mil pelo show pirotécnico (alvorada) em comemoração ao 73º aniversário de Jales.
Ontem, logo pela manhã, a prefeita Nice Mistilides foi ao rádio para desfiar seu rosário de lamentações. O discurso dela, em que eximiu-se de pecados e atribuiu culpas à Câmara e ao Sindicato, era mais do que esperado.
Pessoalmente, acho até que Nice torcia para que os vereadores rejeitassem o tal projeto do Refis, para que ela pudesse ir ao rádio dizer o que disse.
Acho, também, que só um idiota mal informado poderia acreditar na retórica da prefeita e de seus ungidinhos amestrados, segundo a qual a aprovação do Refis seria o bálsamo para todos os males da nossa Prefeitura.
Vou repetir: só um idiota mal informado ou mal intencionado poderia acreditar numa baboseira dessas. Mas isso é um problema de quem acredita. Por burrice ou conveniência.
O que interessa mesmo é que, ao admitir publicamente que teria que tomar medidas drásticas, como o corte de portarias e até a dispensa de alguns de seus auxiliares de confiança, a prefeita deu asas a uma onda de boatos.
Ontem à tarde, dizia-se que alguns assessores – entre eles, a secretária de Agricultura, Sandra Gigante – já tinham até limpado suas gavetas. Os boatos diziam, também, que o único assessor garantido no cargo era o supersecretário Aldo Nunes.
Nos corredores da Prefeitura e nas redes sociais corriam rumores carregados de terrorismo explícito dando conta de que outras 130 portarias seriam cortadas.
Fontes consultadas pelo blog garantem que a ideia de cortar mais portarias vai mesmo ser colocada em prática. Mais uma besteira da Ungida, que, na quarta-feira, foi chamada de cabeça dura por um de seus maiores defensores, o vereador Tiquinho.
As mesmas fontes informaram que a prefeita reuniu-se com seu secretariado, no final da tarde de ontem. Se o encontro resultou em uma ou mais demissões, ficaremos sabendo nos próximos dias.
Essa esquina, localizada nas proximidades da nossa Santa Casa, amanheceu um pouco mais movimentada nesta quinta-feira. Como se pode ver, os dois simpáticos ursinhos resolveram tentar conseguir uns peixinhos para o almoço.
Post Scriptum: Nossa Prefeitura, quando quer, sabe agir rapidamente. Meia hora depois que o blog publicou a foto acima, um servidor municipal esteve no local para retirar os ursinhos pescadores.
Registre-se que o servidor foi bem educado e permitiu que o dono dos ursinhos os guardasse. Segundo fontes, o morador avisou que, se a Prefeitura não tomar providências rápidas, os ursinhos poderão ser acionados novamente.
Quando estive na Facip, em abril, e vi o camarote da Ungida todo enfeitado por uns panos amarelos, achei que fosse uma cortesia ou um afago especial da coordenação da festa em nossa prefeita.
Nada disso! O enfeite foi, na verdade, uma cortesia dos contribuintes – ou dos súditos – da prefeita. Segundo resposta enviada à Câmara, nossa Prefeitura pagou R$ 7,9 mil a uma empresa de Rio Preto, que, além do camarote real, teria forrado algumas áreas do barracão do agricultor e da feira do verde com os mesmos panos.
Segundo os documentos enviados ao vereador Tiago Abra, autor de um requerimento sobre o assunto, a Prefeitura gastou R$ 68,5 mil com a realização de eventos paralelos à 44ª Facip – a Feira do Verde, a Festa do Arroz e a Exposição de Animais.
Foram nove notas – curiosamente, com valores entre R$ 7 mil e R$ 7,9 mil, incluída a da empresa de Rio Preto – que registram desde a aquisição de milho até o aluguel de tendas.
Segundo fontes do blog, o assunto poderá virar uma nova CEI para investigar os gastos autorizados pela prefeita. A prestação de contas, é bom esclarecer, foi assinada pela secretária de Agricultura, Sandra Gigante.
Vários servidores municipais compareceram, hoje, à sessão extraordinária da Câmara Municipal, para acompanhar a votação do projeto da prefeita Nice, que concede anistia de juros e cancelamento de multas aos contribuintes em atraso com os impostos municipais, o chamado Refis.
O primeiro vereador a subir à tribuna para dar sua opinião, foi o servidor Jesus Martins Batista. Ele deixou claro que votaria contra o projeto e foi aplaudido pelos seus colegas servidores.
Gilbertão, Tiago Abra, Júnior Rodrigues, Luís Rosalino também foram à tribuna para explicar porque votariam contra o projeto e foram, igualmente, aplaudidos.
Entre os aliados da prefeita, apenas Sérgio Nishimoto e Tiquinho se manifestaram. Nishimoto chegou a ser interrompido por alguns apupos.
Em seu discurso, ele disse que era contra o Refis, mas votaria a favor. Se eu entendi bem, o vereador reconheceu que a prefeita Nice está cometendo erros, mas os vereadores deveriam dar, pelo menos, dois anos de prazo para ela começar a acertar.
Tiquinho foi mais claro. Ele disse que a prefeita é cabeça-dura e teimosa, mas defendeu a aprovação do projeto. Ele argumentou que, sem o Refis, não teria como a prefeita aumentar a arrecadação.
Claudir Aranda e André Macetão preferiram o silêncio, mas votaram a favor da prefeita. Ao final, como estava previsto, o projeto foi rejeitado por seis a quatro. Anistia, agora, só em 2015.
Ontem, fui até o posto de combustível Paraíso – que pertencia aos meus amigos Percival e Serginho e foi recentemente vendido ao Norio Suzuki – e, na volta, notei um certo movimento no prédio construído pela Prefeitura na Avenida “Jânio Quadros”, nas proximidades do “Comboio”.
O prédio, sabe-se, deveria abrigar a Secretaria Municipal de Fazenda. Deveria. A prefeita Nice achou melhor, no entanto, instalar por lá a Secretaria Municipal de Saúde.
Por conta disso, a prefeita despachou para lá alguns servidores da Secretaria de Saúde – inclusive alguns chefes de setor – com a missão de lavar o novo prédio e prepará-lo para a mudança.
Pessoalmente, acho que ali não é mesmo o lugar ideal para instalar a Secretaria de Fazenda, um setor que, pela sua importância, deveria ficar sempre próximo ao prefeito.
A ideia de levar a Fazenda para lá foi do nosso genial estadista, o ex-prefeito Parini. O prédio, segundo o projeto inicial, seria construído ao lado da Prefeitura, mas, depois de quase tudo certo, Parini resolveu construí-lo em outro local.
Por sinal, essa história começou em 2005, com a obtenção de empréstimo junto ao BNDES, no valor de R$ 875.862,00, e, além da construção do prédio, incluía a realização de treinamentos para os servidores da área de tributação, a aquisição de veículos, computadores, impressoras, etc.
Resta saber, se a utilização do prédio para instalar a Secretaria de Saúde não vai trazer problemas à prefeita. Afinal, a finalidade do financiamento do BNDES não era essa.
