Arquivos mensais: novembro 2019

UM POUQUINHO DE ALGUMAS COISAS

A Justiça de Jales concedeu liminar aos irmãos Macetão – Luiz Henrique e André Ricardo Viotto – em ação contra a Universidade Brasil, de Fernandópolis. A decisão do juiz Fernando Antônio de Lima determina que a Universidade autorize a rematrícula dos dois rapazes no curso de Medicina e se abstenha de cobrar as mensalidades em aberto até que seja julgado o mérito da ação.

Como o blog já noticiou, os dois irmãos recorreram à Justiça contra a cobrança integral das mensalidades por parte da Universidade. Como já são formados em Fisioterapia, Luiz Henrique e André Ricardo ficaram dispensados de algumas matérias – Anatomia, Histologia, Fisiologia, Embriologia e Patologia – o que dá a eles o direito a um desconto no valor das mensalidades. Ele alegam já ter pago R$ 40 mil a mais, cada um.

Não foram só alguns órgãos de imprensa que receberam, pelos Correios, a denúncia sobre o caso de estelionato ocorrido no Instituto Municipal de Previdência. Sabe-se que cópias do boletim de ocorrências e de outros documentos chegaram, ainda na semana passada, a alguns gabinetes estrelados. O presidente da Câmara, Tiquinho, por exemplo, foi um dos destinatários do calhamaço.

Rápido no gatilho, Tiquinho tratou de, na quinta-feira, 21, protocolar um requerimento questionando o superintendente do Instituto, Claudir Balestrero, sobre o assunto. O requerimento será discutido na sessão da Câmara desta segunda-feira e, certamente, servirá de mote para críticas à administração municipal. Enquanto isso, nos bastidores políticos, a grande discussão é sobre quem seria o anônimo autor da denúncia. O misterioso “Senhor X” não economizou dinheiro com xerox.

Na sessão de hoje, os vereadores jalesenses deverão discutir, também, dois projetos do vereador Macetão que preveem isenções de tributos a alguns contribuintes. Um dos projetos saídos do saco de bondades de Macetão isenta portadores de câncer do pagamento de IPTU. E o outro isenta idosos e aposentados com mais de 60 anos do pagamento da Contribuição para Custeio da Iluminação Pública, a famigerada CIP.

Falando em CIP, a Prefeitura publicou, na semana passada, decreto do prefeito Flá Prandi que mantém inalterados os valores da contribuição para 2020. Há quem garanta, porém, que, de acordo com os reajustes da ANEEL para a iluminação pública, os valores cobrados em Jales deveriam ser reduzidos. Atualmente, os valores são: R$ 8,25 (imóveis residenciais), R$ 16,49 (terrenos vagos) e R$ 28,08 (imóveis comerciais e industriais). Neste ano, a CIP já arrecadou cerca de R$ 2,8 milhões.

Corre na cidade um boato dando conta de que o ex-vereador Jediel Zacarias está se afastando da presidência do MDB de Jales. O motivo, segundo as matildes: Jediel, que não foi muito prestigiado pelo governo Flá, estaria contrariado com a disposição do partido em renovar a aliança com atual prefeito para as eleições de 2020.

JORNAL DE JALES: “O GRANDE EQUÍVOCO DOS ESPÍRITAS É ACREDITAR NA REENCARNAÇÃO”, DIZ PADRE TELMO

Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, que destaca a vinda do deputado federal e presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, no sábado, 23, quando se reuniu com lideranças locais e regionais. Segundo a matéria, Baleia reafirmou a bandeira municipalista e defendeu que, antes de se pensar em acabar com os municípios com menos de cinco mil habitantes, o governo deveria aumentar os recursos repassados e não apenas transferir responsabilidades sem a devida compensação. O deputado espera que a distribuição de recursos aos municípios se torne mais justa com a aprovação do projeto de reforma tributária, de sua autoria, que tramita no Congresso.

Destaque, igualmente, para as novas modalidades de golpes que surgiram com a internet e que estão crescendo todos os meses. A polícia vive alertando sobre os diferentes tipos de golpes. O delegado Sebastião Biazi afirma que o golpe envolvendo a compra de veículos pela internet atinge até pessoas supostamente bem informadas e revela que, recentemente, um caso foi registrado em Jales, com prejuízos de R$ 35 mil para as vítimas. Outro tipo de golpe que vem aumentando, segundo o delegado, é o da clonagem do whats app. Na matéria, Biazi explica como esses golpes são aplicados e ensina como as pessoas podem se precaver contra os golpistas.

O novo empreendimento na área da alimentação – especializado em massas artesanais – inaugurado em Jales; o curso do padre Telmo de Figueiredo, ministrado na semana passada, onde ele diz que o grande equívoco dos espíritas é acreditar na reencarnação; a iniciativa do aposentado Gilberto Cassuchi que, juntamente com o neto, se veste de Charles Chaplin e visita hospitais levando mensagem de que é preciso sorrir, “mesmo quando a dor nos torturar”; a reeleição do advogado João Aparecido Papassídero para a presidência da APAE; e a aprovação das contas do prefeito Flá Prandi pelo Tribunal de Contas, são outros assuntos do JJ.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior está informando que a comunidade LGBT de Jales e região pretende instalar na cidade um núcleo inspirado em valores cristãos, com o objetivo de realizar reuniões periódicas à luz do Evangelho. Segundo o colunista, o projeto tem a ver com o fato de que a comunidade gay é formada por filhos de Deus. Deonel lembra que essa não seria a primeira iniciativa de vanguarda na área da diversidade sexual registrada em Jales. Ele cita dois exemplos: em 2000, um empresário inaugurou em Jales um bar voltado para a comunidade gay; e em 2016, tivemos o 1º Encontro LGBT de Jales, organizado pela cientista social Carla Ayres.     

PLAYING FOR CHANGE – “STAND BY ME”

“Stand by Me” é uma música de amor muito tocada em casamentos, principalmente em países de língua inglesa. Quem acompanhou, por exemplo, o casório do Príncipe Harry e Meghan Markle, no ano passado, deve ter observado que um dos momentos mais emocionantes da cerimônia foi a interpretação dessa canção por um coral.

Mas “Stand By Me” não é apenas uma canção romântica. Sua letra tem, também, uma potente mensagem política que foi usada pela comunidade negra como um grito de solidariedade e luta, durante o movimento por direitos civis nos Estados Unidos, nos anos 60.

Ela não deve ter sido escolhida para a trilha sonora do casamento real por acaso ou apenas por ser uma das músicas preferidas dos noivos. Afinal, Meghan é a primeira mulher birracial – a mãe dela é negra e o pai é branco – a entrar na família real britânica.

Ben E. King, um dos autores – os outros foram Jerry Leiber e Mike Stoller – de “Stand By Me” contou que fez a música em 1960 e, orgulhoso da nova melodia que tinha criado, enviou-a à banda The Drifters, da qual fizera parte, mas a banda, aparentemente, não se interessou.

Um ano depois, Ben entrou em estúdio para gravar uma música – “Spanish Harlem” – e, depois da gravação, os produtores perguntaram se ele não tinha alguma outra canção. Ele cantou “Stand By Me” à capela, os produtores gostaram e decidiram gravá-la.

Para resumir, com mais de 400 versões gravadas por artistas diferentes – de Muhammad Ali a John Lennon e Tracy Chapman – “Stand By Me” é considerada a música mais regravada do século XX.

A música esteve entre os maiores sucessos nas paradas dos EUA duas vezes. A primeira, quando foi lançada, em 1961. E a segunda em 1986, quando integrou a trilha sonora do filme “Conta Comigo”. Ela está entre as dez músicas que renderam mais direitos autorais aos seus compositores.

No vídeo abaixo, quem canta “Stand By Me” são vários artistas de rua de diversos países, que integram o projeto “Song Around The World”. Escolhi esse vídeo porque ele traz a tradução da música. Confira:

A TRIBUNA: RELATÓRIO DE SINDICÂNCIA DIZ QUE FLÁ TERIA IGNORADO ALERTA DE SERVIDOR MUNICIPAL SOBRE ÉRICA

No jornal A Tribuna deste final de semana, o principal destaque são os detalhes da Sindicância aberta pela Prefeitura para apurar responsabilidades no caso da ex-tesoureira Érica Cristina Carpi. O repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca, obteve cópia do relatório da Sindicância, cujas conclusões dizem, entre outras coisas, que o prefeito Flá Prandi teria sido negligente, permitindo que a ex-tesoureira acumulasse várias funções, o que facilitou o cometimento de fraudes. O relatório diz, também, que Flá teria ignorado o aviso de um servidor de carreira sobre suspeitas de que Érica estava fazendo “coisas erradas”.

O jornal está destacando, também, o acordo firmado entre a Prefeitura e a empresa responsável pela Zona Azul – a ASG Engenharia Ltda, de Araçatuba – que vai possibilitar a implantação da chamada “área Verde” em alguns quarteirões do centro da cidade. Na área Verde, as tarifas do estacionamento são mais baratas e, além disso, o motorista poderá deixar seu veículo estacionado por até quatro horas, o dobro do que é permitido na área Azul. Segundo o chefe de gabinete da Secretaria de Planejamento, a medida vai ajudar o comércio do centro, uma vez que as pessoas que estacionarem na área Verde poderão fazer suas compras com mais tranquilidade.

A aprovação dada pelo TCE às contas do prefeito Flá Prandi relativas a 2017; o recurso impetrado pelos defensores da ex-tesoureira Érica, que pede a suspensão do processo, com base em uma decisão do STF que beneficiou Flávio Bolsonaro; o caso do golpista que teria causado um prejuízo de R$ 102 mil aos cofres do Instituto Municipal de Previdência; e a medida tomada pelo MEC, que, em cumprimento a uma recomendação do MPF de Jales, anulou a ampliação de vagas para o curso de Medicina da Universidade Brasil, de Fernandópolis, são outros assuntos de A Tribuna.

Na coluna Enfoque, comentários sobre o estelionato ocorrido no Instituto de Previdência de Jales e informações sobre um suposto afastamento do ex-vereador Jediel Zacarias da presidência do MDB local. Jediel estaria contrariado com a possível continuação do apoio do partido ao prefeito Flá Prandi, nas eleições de 2020. Na página de opinião, os costumeiros artigos do doutor Valmor Bolan e do blogueiro Hélio Consolaro. E no caderno social, destaque para a coluna do Douglas Zílio e para o 2º Encontro de Cervejeiros Caseiros de Jales e região, o 2º Novembeer Fest.

PASTOR EVANGÉLICO É PRESO POR TORTURA E ESTUPRO DE ENTEADA DE 11 ANOS

A notícia é do portal iG:

Um pastor evangálico foi preso nessa sexta-feira (22) por ter torturado e estuprado sua enteada de 11 anos.

O líder religioso era procurado há pelo menos dois meses e foi capturado após denúncias de que ele deu entrada na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, em Belém, no Pará.

Segundo o investigador Marcos Andrino, o homem é acusado de cometer o crime de forma cruel. Além de cometer os abusos sexuais contra a menina, ele teria torturado e amarrado a vítima.

O crime foi denunciado à Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e Adolescente (Deaca) Parauapebas há cerca de dois meses. Em seguida foi solicitada a prisão preventiva, decretada pela Justiça.

DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE

No jornal Folha Noroeste, edição digital deste sábado, o principal destaque é a decisão do Tribunal de Contas do Estado(TCE), que deu parecer favorável à aprovação das contas da Prefeitura Municipal de Jales, referentes ao exercício de 2017, primeiro ano de mandato do prefeito Flávio Prandi (Flá). Os conselheiros do TCE destacaram  a aplicação correta dos recursos públicos e o cumprimento dos índices estabelecidos para as áreas da saúde, educação e de gastos com pessoal. Em sua decisão, o relator conselheiro Renato Martins Costa expôs que as falhas apontadas pela fiscalização “não possuem força para comprometer a matéria”. Para o prefeito Flá “a aprovação das contas já era esperada, pois a gestão municipal tem se comprometido em cumprir as leis”.

Destaque, igualmente para a nota de esclarecimento do Instituto Municipal de Previdência Social de Jales (IMPSJ) a respeito de notícia publicada pelo site A Voz das Cidades, do confrade Betto Mariano, que relata o caso de estelionato ocorrido naquela autarquia. A nota diz que a afirmação de que o Instituto sofreu prejuízos irreparáveis “decorrentes de falha gravíssima, negligência, imprudência e culpa de um servidor municipal” seria fruto de uma interpretação equivocada dos fatos. Segundo a nota, o servidor municipal em momento nenhum informou a senha da conta bancária do Instituto ou qualquer outro dado, por telefone, ao golpista.

Na coluna FolhaGeral, o extremado redator-chefe Roberto Carvalho está dizendo que, para os especialistas em política local, o prefeito Flá Prandi vai mesmo tentar um segundo mandato em 2020, apesar dos boatos de que ele poderá ficar de fora da disputa. Segundo o colunista, os tais especialistas garantem que o maior adversário de Flá, nas eleições do ano que vem, não será o pré-candidato tucano Luiz Henrique Moreira, mas a famigerada Zona Azul implantada há pouco mais de um ano. Para eles – os experientes analistas – o estacionamento rotativo de veículos no centro da cidade é um problema presente diariamente na vida dos cidadãos, que poderá ter influência na eleição.

ADVOGADO DIZ QUE HAVIA TERCEIRO ELEMENTO NO CARRO DE ONDE PARTIRAM TIROS QUE MATARAM MARIELLE

Deu no portal da revista Fórum:

O advogado Eduardo Goldenberg deu uma pista nessa sexta-feira (22) sobre uma “bomba” que promete sacudir Brasília em breve. O assunto tem sido comentado nos bastidores e compartilhado por figuras como o jornalista Ricardo Noblat, da Veja, e parece envolver a presença de uma terceira pessoa no carro usado para assassinar a vereadora Marielle Franco, em 14 de março de 2018.

Goldenberg, que ficou conhecido por revelar a ação do Ministério Público que condenava uma funcionária da Receita Federal por desaparecer com o processo contra a Globopar, tem usado o Twitter nos últimos dias para comentar sobre uma informação que estaria fazendo o “chão tremer” no Distrito Federal e, pela primeira vez, adiantou o furo.

“Vai ter gente achando que eu tô brincando. Mas atenção: quem era o 3º elemento dentro do carro de onde saíram os disparos que mataram Marielle Franco?! Preparem-se: 💣💣💣💣💣”, publicou o advogado. Ricardo Noblat, da Veja, deu retuíte na mensagem.

As investigações realizadas até agora apontam que estavam no carro Élcio Queiroz e Ronnie Lessa.

A ROTINA PARANÓICA DE CARLOS BOLSONARO NA CÂMARA MUNICIPAL DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

Do jornalista José Cássio, no DCM:

Quem acompanha Carlos Bolsonaro jamais podia imaginar que um dia ele votou pela concessão da principal honraria do Rio de Janeiro a Carlos Marighella.

Isso mesmo: como vereador, em 2009 ele deu seu aval ao projeto de Lei para conceder ao guerrilheiro comunista marxista-leninista e um dos principais organizadores da luta armada contra a ditadura militar a “medalha Pedro Ernesto”, só concedida a personalidades ilustres e com uma folha de serviços prestados ao Rio.

O Zero Dois também deu voto favorável, e decisivo, para o tombamento do Cieps (Centros Integrados de Educação Pública), idealizado pelo governador Leonel Brizola junto com seu parceiro de lutas Darcy Ribeiro.

Ambas as proposituras são de autoria do vereador Leonel Brizola Neto (PSOL), um dos poucos que falam sobre a atuação de Carluxo na Câmara Municipal sem pedir off.

“Comigo ele sempre foi educado e cordial”, diz Brizola, que anos atrás chegou a tomar chope com o filho do presidente num bar em Botafogo. “Estávamos nós dois e um amigo comunista. Ficamos de boa”.

Carlos Bolsonaro está no quinto mandato como vereador no Rio de Janeiro, onde chegou aos 17 anos, em 2000, tendo concorrido e derrotado a própria mãe, Rogéria Nantes Nunes Braga, ex-mulher de Jair.

O rapaz introvertido e desapegado dos primeiros tempos deu lugar ao feroz combatente dos políticos ligados à esquerda, suspeito, agora, segundo investigação da Polícia Civil, de envolvimento na morte de Marielle e do motorista Anderson.

Segundo relatos de quem acompanha a rotina da Câmara, Carluxo, que voltou após uma licença por estafa entre 9 de setembro e 8 de outubro, é um paranoico incorrigível.

Não aceita sequer um cafezinho. Água? Traz de casa.

Seu gabinete de trabalho fica no nono andar. Ainda assim ele evita o elevador: sobe e desce pelas escadas, sempre acompanhado de dois seguranças fortemente armados. Que, aliás, são substituídos a cada semana.

Exceto no plenário, onde comparece às sessões às terças, quartas e quintas, não participa de nenhuma atividade. Não relata projetos e não apresenta proposituras.

É, acredite, membro da Comissão de Direitos Humanos, um espaço tradicionalmente dominado pela direita conservadora no Parlamento do Rio.

Em quase 20 anos como vereador, nunca foi visto numa audiência pública. Sequer a do Orçamento municipal, quando os vereadores são obrigados a comparecer para debater com os representantes do primeiro escalão do Executivo os parâmetros que vão orientar o planejamento da cidade no ano seguinte.

Entre os vereadores, seu apelido é Hello Kitty, numa alusão a famosa boneca que não fala.

Quando se comunica, sempre com colegas da base evangélica e militar, leva a mão à boca para evitar que alguém possa fazer uma leitura labial de suas palavras.

Nesta semana, após a polícia civil admitir que ele está sendo investigado pelo assassinato de Marielle e Ânderson, Carluxo tem apresentado um olhar vago. Assustado para ser mais exato, segundo pessoas com os quais o DCM conversou.

Sua mãe, Rogéria Nantes Nunes Braga, tem sido vista com frequência ao lado do filho. Ela também pouco conversa e é descrita como uma mulher ‘pomposa’ e ‘bem arrumada’.

Carlos já adiantou que não quer concorrer à reeleição em 2020. Quer convencer a mãe a também não participar.

O Zero Dois, que um dia apoiou uma homenagem a Marighella e votou para transformar em patrimônio Cultural e Histórico o Cieps, era um rapaz confuso e, agora, também assustado, depois que a polícia o colocou no radar.

Impossível prever o seu futuro.

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