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“GREVE GERAL” DE EMPRESÁRIOS BOLSONARISTAS FRACASSA

Deu no portal GGN:

A grande Greve Geral esperada entre empresários bolsonaristas contra a vitória de Lula não ocorreu. O que se viu, nesta segunda-feira (07), foi pequenos focos de bolsonaristas nas ruas de poucas cidades do país.

Os grupos dos apoiadores de Jair Bolsonaro no WhatsApp e Telegram diziam que o ato seria um marco e um grande ruído, com o objetivo de anular o resultado democrático das eleições.

Empresários ligados a Bolsonaro foram os principais disseminadores da convocação, pedindo para que empresas, indústrias e fábricas fechassem nesta segunda (07). Mas não houve nenhum registro de paralisação.

“Greve Geral, feche sua empresa, indústria, fábrica e comércio e vamos lutar contra a instalação do comunismo”, dizia o comunicado divulgado nos grupos. A prática de empresas – e não os funcionários – entrarem em greve é ilegal.

Sem o fechamento de empresas, o que se viu foi a tentativa de novos bloqueios em rodovias e estradas de algumas cidades, também sem sucesso, e pequenas manifestações isoladas.

E tampouco houve greve de caminhoneiros. O último relatório da Polícia Rodoviária Federal dava conta de 15 interdições e 4 bloqueios em todo o país, três deles em cidades do Mato Grosso e um em Rio do Sul, Santa Catarina.

MÉDICOS DE POSTINHOS FAZEM “GREVE” EM JALES POR ATRASO NO PAGAMENTO DE SALÁRIOS

Alguns leitores entraram em contato com este aprendiz de blogueiro para relatar que alguns médicos – uma minoria – dos postinhos de saúde de Jales, incluindo o ESF do Jardim Novo Mundo (foto), estariam fazendo uma espécie de greve, deixando sem atendimento inclusive pessoas idosas.

De acordo com as informações, os médicos estariam atendendo apenas os casos mais emergenciais, o que, além de causar desconforto às pessoas que procuraram os postinhos durante a semana, ainda estava sobrecarregando o atendimento na UPA.

O motivo para o “corpo-mole”? Um atraso relativamente pequeno no pagamento dos salários dos médicos, que deveria ter ocorrido na semana passada. A Prefeitura tem a obrigação de repassar o dinheiro dos salários nas datas previstas, mas é injustificável que alguns médicos deixem de atender a população por conta de um atraso de quatro ou cinco dias.

Segundo o blog apurou, os salários foram pagos nesta sexta-feira, 25.  

MORRE DE COVID O DESEMBARGADOR QUE DECLAROU ILEGAL GREVE DE PROFESSORES CONTRA VOLTA ÀS AULAS

Deu no Brasil 247:

O desembargador Paulo Ricardo Bruschi morreu na última sexta-feira (23), em Tubarão (SC), vítima de complicações da Covid-19.

Em novembro do ano passado foi responsável por decisão que considerou a greve de professores, que eram contrários ao retorno das aulas presenciais por falta de segurança sanitária, como ilegal.

Posteriormente, considerou a greve dos professores ilegal e autorizou o descontou no salário dos dias paralisados, proibiu o bloqueio das unidades e a realização de manifestação em distância inferior a 450 metros dos locais de ensino, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

Na cidade de Tubarão, 17,6 mil pessoas foram diagnosticadas com a doença e 323 morreram. Desde o início da pandemia, 12.842 faleceram no estado de Santa Catarina vítimas da Covid-19. No total, 863.842 casos já foram confirmados.

Pitaco do blogueiro: E por falar em Santa Catarina, Chapecó, cidade de 224 mil habitantes, onde o prefeito propagandeia o tratamento precoce com ivermectina e cloroquina, registra 583 óbitos por covid, segundo boletim desta segunda-feira. Desde que o presidente Bolsonaro visitou Chapecó, há três semanas, para apoiar o prefeito cloroquinista, 46 pessoas da cidade morreram de covid.

Enquanto isso, Araraquara – que teve um surto da variante de Manaus, mas, ao invés da cloroquina, preferiu um lockdown – com 238 mil habitantes (14 mil a mais que Chapecó) registrava em seu último boletim 376 óbitos (207 a menos que Chapecó) e, nos últimos dias, chegou a ficar até 48 horas em registrar uma única morte por covid. 

PARA REINALDO AZEVEDO, “GREVE” DE POLICIAIS MILITARES DO CEARÁ EXPÔS COVARDIA DE SÉRGIO MORO

Trecho do comentário do jornalista Reinaldo Azevedo, em seu blog no UOL:

A greve criminosa de policiais militares do Ceará chegou ao fim. Duas figuras se sobressaíram nessa crise: uma por suas virtudes e coragem e outra por seu oportunismo pusilânime.

Está de parabéns o governador Camilo Santana, do PT, que não tergiversou nem deu piscadelas para a desordem mesmo quando o governo federal, por atos e omissões, resolveu se juntar a bandidos amotinados. A covardia asquerosa é mesmo a de Sergio Moro, ministro da Justiça.

Não haverá aumento salarial além da oferta originalmente feita pelo governador. Santana também não cedeu à pressão para anistiar os grevistas. Comprometeu-se, nem poderia ser diferente, com a garantia ao amplo direito de defesa.

Sim, é verdade: terão amplo direito de defesa aqueles que largaram a população à mercê de bandidos. Ela não tinha como se defender. Mas aqui está um escriba que propugna pelo estado de direito. Os que, por sua desídia, irresponsabilidade e militância política, concorreram para a morte de 198 pessoas terão um julgamento justo.

Uma Comissão Externa será criada para acompanhar os processos, integrada por membros da OAB, do Exército, da Defensoria Pública e do Ministério Público. Ah, como não destacar? Os fardados amotinados, de arma não mão, odeiam justamente essa sociedade de direitos a que agora apelam.

Ok. Defenderemos essa sociedade com a qual eles queriam acabar. Mas que a democracia pese sobre os seus ombros. Que carreguem o fardo do mal que causaram aos cearenses.

Continuarão fora de serviço e da folha de pagamentos os 230 policiais que foram afastados por 120 dias e que respondem a processos administrativos. Firmada a sua culpa, serão expulsos da corporação.

Com acerto, o juiz Roberto Soares Bulcão Coutinho, da 17ª Vara Criminal de Fortaleza, decretou na sexta passada a preventiva de 43 policiais presos em flagrante.

Aqui, vocês poderão ler o que Reinaldo Azevedo escreveu mais especificamente sobre a participação de Sérgio Moro no motim dos policiais cearenses.

DESDE SAÍDA DE DILMA, GASOLINA JÁ SUBIU 30% EM JALES. E O DIESEL JÁ AUMENTOU 12% DEPOIS DA GREVE DOS CAMINHONEIROS

A foto acima é de abril de 2016, mês que antecedeu o afastamento da então presidenta Dilma Rousseff (o impeachment foi em agosto, mas ela foi defenestrada em maio) da presidência da República. De lá para cá, o preço médio da gasolina já subiu cerca de 30%, nos postos de combustíveis de Jales.

Em maio daquele ano, a gasolina era comercializada em Jales a R$ 3,32, em média, segundo a pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Já o preço médio praticado nesta semana, segundo a mesma ANP, chegou a R$ 4,29/litro.

Registre-se que o preço médio praticado em Jales é um dos mais baixos do estado de São Paulo. Em Votuporanga, por exemplo, a pesquisa diz que a gasolina está custando, em média, R$ 4,39, ou seja, dez centavos a mais por litro. E em Cubatão, que possui os combustíveis mais caros do estado, o preço médio da gasolina já passa dos R$ 4,50.

Já o preço do óleo diesel, que está irritando os caminhoneiros, aumentou pouco mais de 28% entre o afastamento de Dilma e os dias atuais. Em maio de 2016, o preço médio praticado em Jales era de R$ 2,88. Atualmente, o valor médio de cada litro de óleo diesel nas bombas de combustíveis de Jales já alcança os R$ 3,69.

Em relação aos preços que eram praticados antes da greve dos caminhoneiros, que eclodiu em maio do ano passado, o óleo diesel já subiu 12%. Em abril de 2018, mês que antecedeu a greve, os postos de Jales vendiam o óleo diesel a R$ 3,29, em média, uma diferença de R$ 0,40 por litro, em relação ao preço médio atual.

Como se vê, parece que os caminhoneiros bolsonaristas têm lá suas razões para se sentirem traídos pelo atual governo. 

TRAÍDOS POR BOLSONARO, CAMINHONEIROS PREPARAM GREVE NACIONAL

Só acredito vendo! Os caminhoneiros são, em sua grande maioria, bolsonaristas juramentados e não estão nem aí com mais essa bola nas costas. A notícia é do Correio Braziliense:

Líder dos caminhoneiros autônomos, Marconi França afirmou nesta sexta-feira (6/12) que, à 0h da próxima segunda-feira (16/12), “pelo menos 70%” dos cerca de 4,5 milhões de profissionais autônomos e celetistas vão parar em todo o país. O motivo é a insatisfação da categoria com o governo de Jair Bolsonaro, que, segundo França, não cumpriu o que prometeu aos trabalhadores.

“O governo não cumpriu nada do que prometeu. O preço do óleo diesel teve 11 altas consecutivas, em 2019. Não aguentamos mais ser enganados pelo senhor Jair Messias Bolsonaro, que protege o agronegócio e diz que o caminhoneiro só sabe destruir rodovias“, reclamou França ao Blog. O líder do movimento disse ainda que a duração do protesto não foi definida, ou seja, não se sabe se será prolongado por mais dias.

À tarde, o líder dos caminhoneiros foi à sede da Central Única dos Trabalhadores no Rio de Janeiro (CUT-RJ) pedir apoio para o movimento. Lá, o caminhoneiro gravou um vídeo pedindo apoio da população (assista abaixo). “De todos que usam gasolina, óleo diesel e também gás de cozinha. Jair Bolsonaro esquece que quem transporta os produtos das indústrias e do agronegócio somos nós”, reforçou.

O movimento nacional dos caminhoneiros tem o apoio do presidente da CUT/RJ, Sandro Alex de Oliveira Cezar. O líder sindical destaca que ainda existe um racha na categoria dos caminhoneiros. “Cerca de 30% ainda acreditam no governo e no presidente da República. Mas nós temos certeza de que vão se conscientizar da necessidade de melhores condições de trabalho”, destacou Cezar.

ESTUDANTES, SERVIDORES E PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS SINALIZAM GREVE PARA O DIA 15 DE MAIO

Deu no portal Brasil de Fato:

Em protesto contra o corte de 30% no orçamento de 2019 para todas as universidades e institutos federais de ensino do país realizado esta semana pelo Ministério da Educação (MEC), entidades de professores, trabalhadores e estudantes organizam uma greve geral para o próximo dia 15 de maio. 

Para além da suspensão de verba anunciada por Arnaldo Barbosa Lima Júnior, secretário de Educação da pasta, de acordo com as categorias, o governo de Jair Bolsonaro (PSL) promove uma perseguição ideológica contra disciplinas das ciências humanas que fomentam a elaboração de senso crítico dentro das escolas e universidades

Segundo Eblin Joseph Farage, secretária-geral do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), a paralisação é uma tentativa de impedir que o desmonte do Estado promovido pelo capitão reformado avance definitivamente sobre o ensino público brasileiro.

“Estamos com uma grande expectativa de que o dia 15 seja um grande dia unificado de todos os setores da educação, algo que não conseguimos há algum tempo nesse país. Essa é a única possibilidade que temos de vencer e fazer frente a esses ataques que o governo tem feito”, afirma.

Antônio Alves, coordenador da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), explica que, mesmo antes do anúncio do corte de 30% no orçamento das federais, os três setores já cumpriam um calendário de mobilizações em defesa da educação pública.

“Não é só pelos 30%. Eles têm tentado consumar uma lógica de desqualificação das universidades públicas do ponto de vista ideológico, e também as sufocando financeiramente. É um período sombrio para a educação brasileira. Um governo que afirma que as universidades não precisam ter aula de sociologia e filosofia demonstra não entender qual o papel das universidades públicas no país”, lamentou Alves.

SEM REAJUSTE SALARIAL, SERVIDORES DE SÃO JOÃO DAS DUAS PONTES PLANEJAM GREVE E RECEBEM APOIO DO FILHO DO PREFEITO

Notícia pendurada no site do Sindicato dos Servidores Municipais de Jales e Região está informando que os servidores municipais de São João das Duas Pontes estariam dispostos a fazer uma greve por questões salariais.

O prefeito Zé Baruci(PR), de seu lado, alega que não pode conceder um mísero centavo de reposição salarial porque a parte patronal da contribuição previdenciária que a Prefeitura está obrigada a repassar mensalmente ao Instituto Municipal de Previdência corresponde a 48% do salário de cada servidor. Na maioria dos municípios da região, esse percentual não passa de 25%.

O Sindicato, é claro, diz que o problema não é dos servidores e vai exigir reposição salarial. A notícia ressalta que a grande maioria dos servidores – especialmente os professores – anda bastante insatisfeita com o achatamento salarial e com o desprezo da administração municipal por outros direitos trabalhistas.

Na quinta-feira, 21, os servidores municipais compareceram em grande número a uma assembleia geral convocada pelo Sindicato para discutir a possibilidade da deflagração de uma greve. Na assembleia, ficou definido um cronograma de negociação que inclui uma tentativa de se reunir com o prefeito para discutir uma proposta de reajuste.

Na próxima quarta-feira, 27, haverá uma nova assembleia e, se não houver nenhuma proposta do prefeito, a greve será colocada em votação e, se aprovada, o aviso de paralisação será protocolado na Prefeitura no dia seguinte, 28, com 72 horas de antecedência, como determina a lei. Se ainda assim o prefeito permanecer irredutível, a greve será iniciada na segunda-feira, dia 1° de abril.

A assembleia desta semana teve a participação do vice-prefeito João Maria e de pelo menos três vereadores, que manifestaram apoio aos servidores. Agora o detalhe curioso: um dos vereadores que teriam prometido apoio aos servidores é o moço da foto acima, José Carlos Baruci Júnior(PR), filho do prefeito.

GASOLINA SUBIU 10% EM JALES DEPOIS DA GREVE DOS CAMINHONEIROS. COM TEMER, AUMENTO JÁ CHEGA A 33%

A greve dos caminhoneiros, que, em Jales, recebeu o apoio de comerciantes, comerciários e outros atores, não foi lá muito boa para os donos de veículos que abastecem nos postos de combustíveis de nossa cidade.

Antes do movimento grevista, tínhamos a gasolina mais barata do estado. Com a greve, os preços dispararam em Jales e não voltaram mais ao patamar anterior. Hoje, o preço médio da gasolina em Jales só é menor que em 11 das 108 cidades paulistas pesquisadas pela ANP.

Em maio deste ano, antes da greve, o nosso preço médio da gasolina era de R$ 4,030, enquanto na semana passada, segundo a medição da ANP, o valor médio batia em R$ 4,430, um aumento de quarenta centavos/litro (10%) em menos de três meses.

O preço médio mais baixo do estado – que até maio era o de Jales – agora é encontrado em Campinas (R$ 4,017), seguido por Guarulhos (R$ 4,102) e Paulínea (R$ 4,111). Já os valores médios mais altos estão sendo praticados em Botucatu (R$ 4,568), Catanduva (R$ 4,561) e Cubatão (R$ 4,557).

Em janeiro de 2015, quando Dilma iniciou seu segundo mandato sob protestos por conta de aumentos na gasolina, o preço médio em Jales era de R$ 3,201. Quase um ano e meio depois, em maio de 2016, quando ela foi afastada, o preço médio nos postos da cidade estava em R$ 3,320, um aumento de 3,7%.

De lá para cá – ou seja, em dois anos e três meses – com Michel Temer na presidência e Pedro Parente na Petrobras, o preço médio da gasolina em Jales chegou aos atuais R$ 4,430, um aumento de 33,4%. Em outros tempos, um aumento dessa magnitude  seria motivo para os coxinhas locais vestirem-se de amarelo e, armados de panelas, correr à Praça do Jacaré. Nos últimos tempos, as panelas permanecem silentes.

GREVE DOS CAMINHONEIROS: DIESEL COMPRADO PELA PREFEITURA CAI R$ 0,34 POR LITRO. MAS A GASOLINA SOBE R$ 0,41

Não é só o contribuinte comum que está pagando mais caro pela gasolina e o etanol, em consequência da greve dos caminhoneiros.

A greve está refletindo, também, nos contratos firmados pela Prefeitura de Jales com duas empresas locais para aquisição de gasolina, etanol e diesel. Na semana passada, a Prefeitura publicou os novos preços dos combustíveis utilizados pela frota municipal.

A queda no preço do óleo diesel está bem abaixo dos R$ 0,46 prometida aos caminhoneiros. De acordo com o aditivo assinado pela Prefeitura, o preço do diesel comum caiu de R$ 3,55 para R$ 3,24, ou seja, queda de R$ 0,31. Já o diesel S10 caiu de R$ 3,68 para R$ 3,34, o que significa R$ 0,34 a menos, por litro.

Em compensação, a gasolina adquirida pela municipalidade custará R$ 0,41/litro a mais, passando de R$ 4,04 para R$ 4,45. E o preço do etanol subiu mais ainda: R$ 0,45 por litro. Antes da greve, a Prefeitura pagava R$ 2,25 no etanol. Agora, o combustível está custando R$ 2,70. 

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