SAÚDE DIVULGA OS NÚMEROS DA DENGUE EM JALES E OS BAIRROS MAIS AFETADOS

nebulização

A notícia foi enviada pela Secretaria Municipal de Comunicação:

A Secretaria da Saúde de Jales, por meio da Vigilância Epidemiológica, divulgou nesta semana o novo boletim que mostra a atual situação epidemiológica da dengue no município. Além dos números de casos da doença registrados na cidade, também foi apresentado o resultado da Avaliação de Densidade Larvária (ADL), realizado no mês passado.

De acordo com Vanessa Luzia da Silva, da equipe de Vigilância Epidemiológica Municipal, de julho de 2014 a fevereiro deste ano (período do ano dengue), 93 casos positivos autóctones e 11 casos positivos importados foram confirmados. “Para que seja considerado caso de epidemia é necessária a confirmação de 150 casos autóctones, mas vale lembrar que apesar de ainda não ser considerado em município em epidemia, os números em Jales estão altos e preocupantes”.

Em relação à Densidade Larvária do Aedes aegypti (mosquito transmissor da dengue), que é obtido a partir do cruzamento do número de larvas encontradas em cada imóvel com a incidência de casos confirmados na respectiva região visitada por agentes, o índice geral apresentado foi de 2%, considerada como situação de alerta pelo Ministério da Saúde. Por meio dos dados obtidos nessa avaliação, é possível redirecionar e/ou intensificar algumas medidas ou alterar as estratégias de controle das larvas do mosquito adotadas pelo município.

Vanessa salienta que o trabalho de combate à dengue não pára, assim como o bloqueio em caso de suspeita. “Além do trabalho de nebulização constante, os agentes comunitários de saúde e de endemias continuam visitando e vistoriando as residências. A participação da população é considerada fundamental para a vigilância da doença, já que muitas das ações efetivas dependem da participação de cada um, e o controle e prevenção só poderão ser alcançados com o apoio de todos”, finalizou.

Regiões Afetadas

Em Jales, os bairros mais afetados foram o Jacb, Arapuã, Novo Mundo, Vila Maria, Santo Expedito e parte do Centro com 2,8% do índice larvário, seguido de Centro, Oiti, Jardim Monterrey, Jardim do Bosque e Eldorado com 1,4% e Vila Elizabeth, Trianon, América, São Judas, Paraíso, Roque Viola e COHAB Dercílio com 1,8%. Acima de 1% já é considerado como probabilidade de epidemia.

1 comentário

  • Junior

    Já era de esperar que o Jd Novo Mundo estaria com índice alto de larvas, afinal com um lote e uma casa abandonado a anos o que não falta é oportunidade pra larvas se criarem…. e só pra constar, nada foi feito em relação ao lotes…. a prefeitura não notifica os donos daqueles lotes…

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