Categoria: Geral

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL ‘MÉDICOS SEM FRONTEIRAS’ AVALIA QUE MUITAS MORTES POR COVID NO BRASIL PODIAM TER SIDO EVITADAS

Deu no Brasil 247:

O médico grego Christos Christou, presidente internacional dos Médicos Sem Fronteiras (MSF),disse em entrevista à Folha de S.Paulo que grande parte das 400 mil mortes por Covid-19 no Brasil poderiam ter sido evitadas se o país tivesse adotado medidas básicas de prevenção.

A entidade auxilia no combate à Covid-19 em 90 países, entre eles o Brasil, e tem grande experiência em epidemias. Sua opinião é de que as medidas que não foram tomadas no Brasil funcionaram no mundo todo. 

“Muitas mortes e sofrimento podiam ter sido evitados no Brasil”, diz Christos Christou. Na opinião do presidente dos Médicos Sem Fronteiras, o Brasil é o único país onde a população ainda usa de forma maciça remédios sem comprovação científica como hidroxicloroquina e ivermectina, remédios que fazem mais mal do que bem às pessoas que usam.

O médico opina que o governo federal é o responsável pela falta de qualquer mensagem consistente para a população se proteger corretamente da Covid , de uma abordagem científica, e de uma resposta coordenada, centralizada. 

“Posso dizer que muitas mortes e sofrimento podiam ter sido evitados no Brasil. Não consigo te dar números, obviamente existem modelos projetando, mas sabemos que poderíamos ter evitado muitas mortes, especialmente em locais onde não houve nenhuma preparação para receber um aumento de doentes muito graves”, afirma o médico Christos Christou.

Os lugares onde as pessoas receberam orientações corretas, mensagem e comunicação clara sobre o que fazer e o que não fazer, tiveram desempenho muito melhor. O campo de batalha da Covid não é apenas nos hospitais, é preciso agir nas comunidades, nos sistemas de saúde básica.

As mortes poderiam ser evitadas, se no Brasil tivessem feito o básico, “adotar as medidas que funcionaram em muitos lugares. Medidas de saúde pública, usar máscara, evitar deslocamentos desnecessários, fazer distanciamento social, usar mensagens consistentes e claras e não negar a gravidade da doença, negar a doença. Obviamente, as coisas poderiam ter sido melhores em todos os países. Mas o mínimo é não negar a doença, não ignorar o que está acontecendo bem na frente dos olhos de todo mundo”. 

MPF AJUÍZA AÇÃO CIVIL PÚBLICA CONTRA ASSOCIAÇÃO MÉDICA QUE PUBLICOU MANIFESTO EM DEFESA DO ‘TRATAMENTO PRECOCE’

Além do informe publicitário veiculado em alguns jornais, como Zero Hora, Folha de S.Paulo e O Globo, os médicos espalharam outdoors como o da foto acima por diversas cidades.

A Associação Médicos pela Vida é integrada por médicos cloroquinistas de todo o Brasil, 850 deles aqui do estado de São Paulo. A médica Jane Erli de Moraes Ferreira, de São José do Rio Preto, cujo trabalho voluntário aqui em Jales se encerra nesta sexta-feira, 30, é um deles. 

Dando uma passada de olhos pela relação de médicos que assinaram um manifesto da associação, consegui visualizar, além da doutora Jane Erli, pelo menos dois médicos aqui de Jales: Luís Manoel Eiras Falcão e Luiz Henrique Leite Nogueira.

A notícia está pendurada no portal do MPF:

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública no Rio Grande do Sul contra a associação intitulada Médicos pela Vida por dano potencial à saúde e dano moral coletivo, em razão da publicação no jornal impresso Zero Hora, em 23 de fevereiro deste ano, de informe publicitário contendo manifesto em que defende o “tratamento precoce” contra a covid-19. Entre outras medidas, a ação exige o pagamento de indenização no valor sugerido de R$ 10 milhões, como forma de reparação.

O MPF também pede que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) seja condenada a adotar todas as providências de polícia administrativa em relação à publicidade, pelo grupo de médicos, dos medicamentos que integram o chamado “kit covid”, e que tragam informações danosas à população, contrariando legislação atinente ao tema.

No informe publicitário, a associação – com sede em Recife (PE), mas que também é integrada por médicos registrados no Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) – cita os possíveis benefícios do intitulado “tratamento precoce” para a covid-19, citando expressamente os medicamentos. Tal referência, no entanto, é realizada sem qualquer indicação de possíveis efeitos adversos que podem decorrer da utilização desses medicamentos, além de possivelmente estimular a automedicação, uma vez que indicado por associação médica.

Ao indicar a existência de medicamentos supostamente eficazes contra a covid-19, a publicação possivelmente estimula a população a não observar as medidas recomendadas para redução do contágio e que são de evidente necessidade para o controle da pandemia, como evitar aglomerações, manter distanciamento social, higiene das mãos, uso de máscara, dentre outras. A confiança no “tratamento precoce” pode induzir o usuário a não procurar o sistema de saúde a tempo, aumentando os riscos de agravamento do quadro, com prejuízos à própria saúde e ao sistema como um todo.

O manifesto cita ainda o artigo 32 do Código de Ética Médica, sugerindo possível omissão dos profissionais que não adotam a prescrição dos medicamentos do “kit covid”, e afirma que “no momento em que dezenas de milhares de casos surgem todos os dias, não podemos ficar de braços cruzados e deixar de tratar esses pacientes!”.

O dano coletivo, no entender do MPF, decorre do fato de a associação Médicos pela Vida ter exposto a risco a saúde da população, induzindo-a a acreditar que o “tratamento” em questão é suficiente para minimizar a replicação viral e atingindo também a honra dos profissionais que não a recomendam, indicando estarem incorrendo inclusive em infração ética.

MORTE POR COVID DESPENCA ENTRE MAIORES DE 80 ANOS APÓS INÍCIO DA VACINAÇÃO

Eu já reproduzi aqui no blog uma notícia do UOL sobre a queda nas mortes de idosos na cidade de São Paulo. Volto ao assunto porque ainda existe muito bolsonarista que não acredita que a terra é redonda e acha que vacina é coisa de comunista.

Dessa vez, a notícia é do Poder360:

Pessoas com mais de 80 anos foram 12,7% das que morreram de covid-19 em abril de 2021 até o dia 26. É o menor percentual desde o início da pandemia. Em dezembro de 2020, o grupo respondia por 28,6% das mortes. A proporção caiu a menos da metade desde que começou a vacinação no país, em janeiro.

O grupo com menos de 60 anos responde por 35,1% das mortes em abril. É o recorde na pandemia e a 1ª vez que essa faixa etária tem mais de ⅓ dos mortos. Em dezembro eram 21,6%. Houve alta de 13,5 pontos percentuais.

Domingo Alves, professor da Faculdade de Medicina da USP–Ribeirão Preto, atribui a queda à imunização contra a covid. “A vacinação que foi mais amplamente feita nessa faixa etária”, diz.

Os dados mais recentes do Ministério da Saúde mostram que 3,9 milhões de pessoas acima de 80 anos tomaram a 1ª dose da vacina. Isso é 88% do objetivo de vacinação nessa faixa.

Das 43.374 mortes em abril com dados que já podem ser analisados, 5.507 são de pessoas com mais de 80 anos. Se o padrão pré-vacinação continuasse, o Brasil teria mais do que o dobro, 12.404 mortes em abril, nessa faixa etária.

Quando receberem a 2ª dose (só 46% dos acima de 80 anos já voltaram para ser vacinados), a tendência é que a diminuição nas mortes seja ainda maior. Outra razão para esperar queda é que parte dos mortos em abril foi contaminada antes, quando a cobertura vacinal era inferior à atual.

MORTES DE IDOSOS DESPENCAM 90% NA CIDADE DE SÃO PAULO EM ABRIL

Em Jales, a queda está em 61%. Em março, a cidade registrou 31 óbitos de pessoas com idade acima de 60 anos (22 mulheres e 09 homens). Em abril, até ontem, foram 12 óbitos (07 mulheres e 05 homens).

Registre-se que, em março, os óbitos de idosos foi quase o triplo (31) dos óbitos de pessoas com menos de 60 anos (12). Já em abril, o número de óbitos de idosos(12) é o mesmo das vítimas com menos de 60 anos(12). Lembrando que, por aqui, só os idosos acima de 69 anos já receberam a segunda dose da vacina.

A notícia é do UOL:

O número de idosos que morreram por causa de complicações da infecção pelo novo coronavírus despencou 90% no mês de abril em comparação com o mês de março deste ano. Os dados foram obtidos pelo UOL junto à prefeitura de São Paulo.

Os números foram separados por idosos de 60 a 69 anos, 70 a 79 anos, 80 a 89 anos e 90 ou mais. Em todas as faixas etárias, no mês de abril, houve uma queda brusca no número de mortes.

Ao todo, em março, 3.437 mortes de idosos por covid-19 foram registradas na cidade. No mês de abril, até a segunda-feira, 26, o número caiu para 333 — diminuição de 90%.

Para o infectologista e membro do Centro de Contingência ao Coronavírus em São Paulo Marcos Boulos, não é possível afirmar que a vacinação seja a responsável por essa redução brusca nas mortes. O grupo de idosos está sendo vacinado aos poucos desde fevereiro de 2021.

“A redução se deve ao período de restrição, existindo a possibilidade de voltar a subir com a abertura prematura. Ainda a cobertura [da vacinação] é insuficiente para impactar os índices”, disse o médico à reportagem.

Por outro lado, o colega de Boulos Carlos Magno Fortaleza, infectologista da Unesp, acredita que a vacinação seja, sim, o principal motivo da queda dessas mortes.

Para o especialista, o grande diferencial foram as vacinas. Ele ressaltou que queda semelhante de óbitos ocorreu entre os profissionais da saúde: “quase não houve aumento de casos e internações desses profissionais em 2021”, disse.

Embora não se tenha um estudo centralizado que monitore todos os médicos e enfermeiros imunizados, o Conselho Federal de Medicina (CFM) apontou uma queda de 83% no número de médicos mortos em março em comparação com janeiro, quando os profissionais de saúde começaram a ser vacinados. Em janeiro, diz o CFM, 59 profissionais morreram no país; em fevereiro, 24; já em março, 10 médicos perderam a vida.

BOA NOTÍCIA: PFIZER QUER LANÇAR AINDA EM 2021 PÍLULA QUE BLOQUEIA A COVID-19

O problema, para nós brasileiros, é que o Bolsonaro vai insistir na cloroquina e não vai querer comprar a pílula da Pfizer. A notícia é do portal Metrópolis:

Depois do lançamento da vacina contra a Covid-19, a Pfizer está concentrada em um medicamento para interromper a infecção provocada pelo novo coronavírus em pacientes que estejam na fase inicial da doença. A pílula, chamada até aqui de PF-07321332, seria indicada para o tratamento imediato logo que os primeiros sintomas se manifestassem.

A pílula pertence a uma classe de medicamentos chamados inibidores de protease. A molécula que está sendo testada foi formulada para atacar o vírus Sars-CoV-2 e impedir que ele se replique no nariz, garganta e pulmões, bloqueando a enzima que o vírus usa para fazer cópias dentro das células humanas, segundo informações obtidas pelo jornal The Telegraph.

A empresa afirma que a terapia oral poderia ser prescrita “ao primeiro sinal de infecção”, antes que os pacientes sejam hospitalizados ou precisem de cuidados intensivos.

Dafydd Owen, diretor de Química Medicinal da Pfizer, já havia afirmado durante um simpósio da Divisão de Química Medicinal em março deste ano que a pílula antiviral fora desenvolvida “do zero”, pela empresa, durante a pandemia. 

MORRE DE COVID O DESEMBARGADOR QUE DECLAROU ILEGAL GREVE DE PROFESSORES CONTRA VOLTA ÀS AULAS

Deu no Brasil 247:

O desembargador Paulo Ricardo Bruschi morreu na última sexta-feira (23), em Tubarão (SC), vítima de complicações da Covid-19.

Em novembro do ano passado foi responsável por decisão que considerou a greve de professores, que eram contrários ao retorno das aulas presenciais por falta de segurança sanitária, como ilegal.

Posteriormente, considerou a greve dos professores ilegal e autorizou o descontou no salário dos dias paralisados, proibiu o bloqueio das unidades e a realização de manifestação em distância inferior a 450 metros dos locais de ensino, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

Na cidade de Tubarão, 17,6 mil pessoas foram diagnosticadas com a doença e 323 morreram. Desde o início da pandemia, 12.842 faleceram no estado de Santa Catarina vítimas da Covid-19. No total, 863.842 casos já foram confirmados.

Pitaco do blogueiro: E por falar em Santa Catarina, Chapecó, cidade de 224 mil habitantes, onde o prefeito propagandeia o tratamento precoce com ivermectina e cloroquina, registra 583 óbitos por covid, segundo boletim desta segunda-feira. Desde que o presidente Bolsonaro visitou Chapecó, há três semanas, para apoiar o prefeito cloroquinista, 46 pessoas da cidade morreram de covid.

Enquanto isso, Araraquara – que teve um surto da variante de Manaus, mas, ao invés da cloroquina, preferiu um lockdown – com 238 mil habitantes (14 mil a mais que Chapecó) registrava em seu último boletim 376 óbitos (207 a menos que Chapecó) e, nos últimos dias, chegou a ficar até 48 horas em registrar uma única morte por covid. 

MOTORISTAS DE ÔNIBUS SERÃO VACINADOS A PARTIR DO DIA 18, MAS SINDICATOS QUEREM INCLUSÃO DOS CAMINHONEIROS

Da assessoria de imprensa do Sindicato dos Motoristas:

O governador João Doria anunciou, nesta terça-feira, 20 de abril, a vacinação dos trabalhadores dos setores metroviário e ferroviário a partir do dia 11 de maio. Os motoristas e cobradores dos sistemas de ônibus municipais e intermunicipais serão vacinados a partir do dia 18, representando, no total, um público-alvo de 170 mil pessoas, como afirmou.

O lockdown que estava programado para esta terça-feira já havia sido suspenso na segunda-feira, depois de uma reunião de representantes do governo com sindicatos. Durante o encontro o governo prometeu anunciar a data para o início da vacinação nesta quinta-feira, mas acabou antecipando a informação dois dias antes.

Durante a coletiva diária, a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen informou que está sendo feito um mapeamento das empresas municipais e intermunicipais para um registro dos profissionais para a destinação correta das vacinas.

A decisão foi bem recebida pelos profissionais desses segmentos, mas provocou o descontentamento dos demais motoristas de transportes rodoviários que também são considerados como integrantes dos grupos de risco, como afirmou o presidente do Sindicato dos Motoristas de Jales e Região e diretor da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de São Paulo, José Roberto da Silveira.

Segundo José Roberto, este foi um passo importante, mas a Federação considera apenas uma vitória parcial da categoria que vai continuar lutando para a inclusão dos caminhoneiros e todos os trabalhadores do transporte.

USADO POR BOLSONARO PARA DESACREDITAR CORONAVAC, CASO STÊNIO GARCIA TEVE EFEITO CONTRÁRIO

Deu no portal da revista Fórum:

O ator Stênio Garcia foi alvo de uma campanha de bolsonaristas pela internet para desacreditar a eficácia da vacina Coronavac. O ator contraiu o coronavírus mesmo após ter tomado a segunda dose.

O fato foi usado em várias postagens como “(vacinas) funcionam mesmo?” e “estão enganando o povo?”

Garcia tomou as doses da Coronavac em 9 de fevereiro e 9 de março. Em 9 de abril, sua esposa Marilene Saade disse em seu Instagram que o marido havia testado positivo para o novo coronavírus.

Em 15 de abril, ela explicou que o ator provavelmente se contaminou em 13 de março, apenas quatro dias após tomar a segunda dose da vacina, quando foi visitado por uma pessoa que estava contaminada de forma assintomática e não sabia.

“A vacina protege (contra) casos graves e moderados. Stênio não teve nem sintomas leves, já que espirros são mais questões alérgicas. Enfim, todos têm que se cuidar até que todo o mundo esteja imunizado”, recomendou Saade em 14 de abril. “Nós somos a favor da vacina sim, porque quando 80% das pessoas tiverem tomado as duas doses, a circulação do vírus com certeza será contida”, disse ainda Saade.

A Coronavac é a vacina desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac. No Brasil, a farmacêutica tem parceria com o Instituto Butantan, que conduziu estudos clínicos de fase 3 no País com mais de 12 mil voluntários, todos profissionais da saúde.

Sua eficácia geral ficou em 50,38%, o que quer dizer que as pessoas imunizadas têm 50% a menos de chance de desenvolver a doença do que uma pessoa não vacinada. O Instituto Butantan diz ainda que essa eficácia é de 78% para casos leves que precisam de alguma intervenção médica.

COVID JÁ MATOU PELO MENOS 37 PREFEITOS NO BRASIL. EM SÃO PAULO MORRERAM NOVE

A notícia é do Poder360:

De 27 de março de 2020 até esta 5ª feira (22.abr.2021), pelo menos 37 prefeitos já morreram pela covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus, ou por complicações desencadeadas por ela. Todos eram homens, de idades que variavam de 35 a 79 anos, e chefiavam municípios de 19 Estados diferentes segundo levantamento do Poder360 com informações da FNP (Frente Nacional de Prefeitos).

O prefeito de São José do Divino (PI), Antônio Felícia (PT), 56, foi a 1ª vitíma da covid-19 entre os prefeitos e em seu Estado. Ele tinha diabetes e morreu em 27 de março, no Hospital Municipal Dr. José de Brito Magalhães, em Piracuruca. O município fica a 233 km de Teresina.

A vítima mais recente é o prefeito de Coxilha (RS), Ildo Orth (PP), de 65 anos, que morreu na 2ª feira (19.abr.2021). Eleito em Coxilha 3 vezes, o produtor rural, que morava na cidade há mais de 30 anos, estava internado no Hospital São Vicente de Paulo, em Passo Fundo. Ele testou positivo para coronavírus em 28 de março, quando iniciou acompanhamento médico.

São Paulo é o Estado com mais prefeitos mortos pela covid. Foram 9 desde o início da pandemia.

O mais recente foi o prefeito de Taguaí, Jair Cariovaldo Carniato (PTB), de 62 anos, que morreu na 6ª feira (16.abr) depois de 18 dias internado com sintomas graves da doença. Carniato estava à frente da prefeitura da cidade pela quarta vez e já havia sido vereador por dois mandatos.

Eis os nove prefeitos paulistas vitimados pela covid, seus partidos, municípios e data do falecimento:

– Antonio Carlos Vaca (PSDB) – Borebi – 20.06.20

– Rodrigo Aparecido Santana (DEM) – Santo Antonio do Aracanguá – 26.06.20

– Wair Jacinto Zapelão (PSDB) – Santa Clara D’Oeste – 13.12.20

– Dito Rocha (PSDB) – Pardinho – 14.12.20

– Antonio Aiacyda (PSD) – Mairiporã – 28.12.20

– Tarek Dargham (PTB) – Guararapes – 29.03.21

– Ângelo Perugini (PSD) – Hortolândia – 01.04.21

– João Carlos Rainho (PSDB) – Dirce Reis – 07.04.21

– Jair Cariovaldo Carniato (PTB) – Taquaí – 16.04.21

ESTUDO CONCLUI QUE HIDROXICLOROQUINA ESTÁ ASSOCIADA A MAIOR MORTALIDADE DE PACIENTES COM COVID

Ou seja, ao invés de ajudar na cura, a hidroxicloroquina ajuda a matar. A notícia é da revista Fórum:

A revista científica Nature publicou uma análise internacional de estudos, nesta quinta-feira (15), que aponta a hidroxicloroquina como um medicamento associado ao aumento da mortalidade entre pacientes com Covid-19. O remédio faz parte do chamado “kit Covid”, conjunto de substâncias defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro como “tratamento precoce” contra a doença, algo que não tem comprovação científica.

A pesquisa afirma ainda que a hidroxicloroquina está associada a uma hospitalização mais longa e maior risco de progressão para ventilação mecânica invasiva e/ou morte.

Em relação à cloroquina, os estudos afirmam que não houve benefício de seu uso no tratamento da Covid-19. Com isso, o artigo recomenda aos profissionais médicos em todo o mundo que informem os pacientes sobre essas evidências científicas.

Ao todo, 28 ensaios clínicos foram analisados, incluindo 10.319 pacientes. “Esta meta-análise oferece informações úteis para uma situação de saúde desafiadora. Centenas de milhares de pacientes receberam hidroxicloroquina e cloroquina fora dos ensaios clínicos, sem evidências de seus efeitos benéficos. O interesse público é sem precedentes, com evidências fracas que apoiam os méritos da hidroxicloroquina sendo amplamente discutidas em mídias e redes sociais, apesar dos resultados desfavoráveis”, diz a pesquisa.

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