DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE

folha noroeste 04.03.17O jornal Folha Noroeste deste sábado está destacando a notícia mais recente sobre a chamada “Máfia do Asfalto”. A Máfia, como os prezados e poucos leitores já sabem, foi investigada pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Fratelli, desencadeada em abril de 2013, que atingiu principalmente as empresas do grupo Demop, de Votuporanga. Pois bem, a novidade trazida pela Folha Noroeste nos dá conta de que a Justiça Federal determinou o bloqueio dos bens de 12 pessoas e 08 empresas. O ex-prefeito de Auriflama, José Jacinto Alves Filho, o Zé Prego, e dois funcionários do setor de licitações da Prefeitura daquela cidade estão entre os atingidos pelo bloqueio.

Outra notícia interessante – e que vai interessar principalmente aos pequenos jornais do interior – diz que o prefeito de São Paulo, João Doria Júnior(PSDB), anunciou em vídeo publicado em suas redes sociais, que vai cancelar (extinguir talvez seja o termo mais correto) a versão impressa do Diário Oficial do Município. A partir de agora, os atos oficiais da Prefeitura de São Paulo serão publicados apenas na versão digital do Diário Oficial, o que, segundo Dória, vai proporcionar uma economia de R$ 1,5 milhão ao ano para a municipalidade. Em Jales, a Prefeitura gasta cerca de R$ 80 mil por ano com a publicação dos atos oficiais em um jornal local.

Na coluna FolhaGeral, o intrépido redator chefe, Roberto Carvalho, comenta que o fim da publicação de atos oficiais em jornais impressos significa uma alternativa de contenção de gastos para as prefeituras. Segundo o colunista, ouvidos atentos garantem que a administração municipal de Jales poderá adotar o novo sistema de publicação de atos oficiais. Roberto torce para que a ideia se concretize e diz que “medidas econômicas inteligentes devem ser estimuladas”.

8 comentários

  • Anonimo
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    4 de março de 2017 at 11:13
    UMA PERGUNTA AOS COXINHAS QUE BATERAM MUITA PANELAS.
    Texto da UOL de 03.03.2017.
    Por que Delatores foram Impedidos de delatar ao TSE Repasse pa Aécio Cheira Cheira?

    Dois delatores da Odebrecht relataram repasses a Aécio Neves durante campanha de 2014 segundo jornais, mas foram interrompidos no TSE
    Nesta semana, o ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Herman Benjamin começou a ouvir ex-executivos da Odebrecht que assinaram acordo de delação premiada na operação Lava Jato. Eles foram arrolados na ação do Tribunal que julga se a chapa Dilma/Temer cometeu irregularidades na campanha eleitoral de 2014. O processo foi iniciado a pedido do PSDB, mas os primeiros depoimentos dos delatores tiveram menções ao presidente do partido tucano, Aécio Neves, cuja chapa foi derrotada na última corrida presidencial. Porém, as citações ao senador foram interrompidas ao longo das oitivas.
    Na quinta-feira (2), o ex-presidente da Odebrecht Benedicto Júnior, o BJ, foi interrompido pelo ministro Benjamin bem na hora em que, segundo reportagem da “Folha”, começava a dar detalhes sobre o suposto pagamento de R$ 9 milhões feito pela empreiteira baiana via caixa dois para campanhas eleitorais do PSDB, a pedido de Aécio Neves. O senador e o PSDB negam que o delator tenha feito essas afirmações no depoimento.
    O mesmo teria acontecido um dia antes, durante o depoimento do herdeiro da empreiteira, Marcelo Odebrecht, também delator na Lava Jato. Na ocasião, o juiz auxiliar que estava conduzindo a audiência pediu a Marcelo que se limitasse ao objeto da Ação de Investigação Judicial Eleitoral aberta a pedido do PSDB contra a chapa Dilma Rousseff-Michel Temer por suspeita de abuso de poder econômico na campanha presidencial.
    Quando foi interrompido, segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, Marcelo dava detalhes sobre um pedido de R$ 15 milhões que teria sido feito também por Aécio Neves no final do primeiro turno da campanha eleitoral de 2014. De acordo com a reportagem, Marcelo não disse se o pedido foi via caixa dois.
    Marcelo Odebrecht disse que Aécio pediu R$ 15 milhões no final do primeiro turno da campanha eleitoral de 2014
    O conteúdo do que foi dito pelos delatores permanece em sigilo de Justiça. A versão oficial só será divulgada pelo TSE após o STF (Supremo Tribunal Federal) liberar o conteúdo das 77 delações de ex-executivos da Odebrecht, homologadas pela Justiça em janeiro. A ação pode levar à perda de mandato do presidente Michel Temer (PMDB).
    A interrupção pode até causar estranheza, mas, segundo os especialistas em direito eleitoral ouvidos pelo UOL, a postura foi correta em ambos casos.
    “Quando a testemunha é chamada, ela deve falar sobre os assuntos que são objetos daquele processo. Ela não é chamada para dar opinião, nem para falar sobre fatos alheios àquela determinada ação”, explicou Fernando Neisser, membro fundador da Abradep (Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político).
    Alberto Rollo, presidente do Idipea (Instituto de Direito Político Eleitoral e Administrativo), corrobora a opinião de Neisser.
    Em um primeiro momento, é uma conduta correta. O ministro precisa ser objetivo, ele está apurando especificamente os desdobramentos do repasse de recursos para a eleição presidencial da chapa Dilma-Temer
    Alberto Rollo, presidente do Idipea
    Neisser afirma, no entanto, que Herman Benjamin poderia ter tido “a sensibilidade” de deixar que a defesa produzisse provas com as informações dadas pelos delatores.
    Ninguém vai investigar o que foi dito sobre Aécio Neves?
    O conteúdo dos depoimentos é sigiloso, mas ainda que um possível pedido de caixa dois de Aécio Neves fosse real, nem o PT nem qualquer outro partido de oposição poderia mais entrar com uma ação semelhante à impetrada pelo PSDB contra a chapa Dilma-Temer na Justiça Eleitoral. Isso porque o prazo se esgotou.
    “A Justiça Eleitoral tem um prazo mais restrito para manter um mínimo de equilíbrio após o resultado das eleições, porque não adianta um candidato ser eleito e ficar respondendo processo [enquanto exerce o cargo]”, explica Rollo.
    Em outras palavras, não cabe mais ao TSE julgar se Aécio Neves pediu ou não ajuda financeira à Odebrecht durante a campanha eleitoral de 2014. A questão agora está nas mãos de Rodrigo Janot, procurador-geral da República.
    “Não há mais prazos na Justiça Eleitoral, mas a prática de caixa dois continua sendo crime e não prescreveu. Ele pode ser apurado no âmbito criminal. Para isso a PGR precisa abrir um inquérito para investigar se os recursos estavam registrados e se há indícios de caixa dois. Quando o inquérito for concluído, a PGR pode oferecer a denúncia ao STF [Supremo Tribunal Federal], isso porque Aécio Neves é senador e possui foro privilegiado”, explica Rollo.
    Já há uma ação do PT contra o PSDB sobre o depoimento do executivo Otávio Marques de Azevedo, ex-presidente da construtora Andrade Gutierrez, que disse ter feito doações não declaradas à campanha presidencial de Aécio Neves, em 2014. A ação tramita dentro do processo que julga as prestações de contas da campanha de Aécio Neves.
    Segundo Rollo, as declarações dos delatores podem até servir de argumento da acusação contra o PSDB, mas não podem ser anexadas ao processo. “Para efeito dessa ação, só servem provas relacionadas à Andrade Gutierrez”, afirma.
    Neisser esclarece ainda que processos de prestação de contas não trazem consequências graves para o candidato, como perda de mandato ou inelegibilidade. “Prestações de contas têm efeito limitado sobre candidatos, não acarretam inelegibilidade. A penalidade pode ser pagamento de multa e recolhimento de valores”, disse
    Em uma ação penal, o processo é mais demorado, prazos maiores, Resultado leva perda de cargos, mandatos, pode levar à prisão
    Fernando Neisser, membro fundador da Abradep
    Sete delatores da Odebrecht foram convocados para prestar depoimento ao TSE. Todos os depoimentos já coletados na ação contra a chapa Dilma-Temer foram acompanhados pelo vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, segundo seu gabinete. Ele têm participado das oitivas presencialmente ou por videoconferência.
    Se Dino entender que há indícios da prática de crimes, ele os encaminha ao procurador-geral da República.
    A PGR informou em nota ao UOL que não poderia dizer se há ou não alguma ação contra Aécio Neves porque não se pronuncia sobre ações que “tramitam em sigilo, como o caso da ação do TSE, e nem sobre colaborações premiadas”. A assessoria de imprensa do órgão disse que a PGR está ainda na fase de análise de cada fato que está sendo falado nos depoimentos.
    E VIVA OS FASCISTAS DA DIREITA BRASILEIRA QUE DESAPARECERAM.

  • Abraham Lincoln

    Olá Cardoso, bom dia. Este é meu primeiro comentário após sua volta, espero que esteja melhor. Mas aproveitando a notícia que você reproduziu do Jornal, sobre um ato da administração do Prefeito João Dória, da Capital, quero lhe perguntar o que você vem achando do trabalho daquele gestor público? Ah, que não posso deixar de mencionar, tem posições rigidamente definidas de DIREITA, com pensamentos liberais e defensor ferrenho da liberdade econômica. Opa, e também desafeto declarado do barbudo pré-candidato a presidente em 2018.

    • Por enquanto, ele só tem feito marketing. Acho que devemos esperar pelo menos um ano para fazer uma avaliação da administração dele. A direita – que não tem nenhum candidato em condições enfrentar Lula – apega-se à novidade representada pelo Dória. Mas, para derrotar o sapo barbudo será preciso bem mais que marketing.

  • Zé Vital

    Petista chama de coxinha os cidadãos que querem o fim da corrupção. Petista aceita a corrupção do seu partido. Acham que é por uma causa nobre.

  • ZÉ VITAL, de uma olha nos coxinhas que querem o fim da corrupção no Brasil, mas foram delatados pela Odebrechet:– ia me esquecendo se n~çao acreditas procure se informar:–

    Michel Temer
    Eduardo Cunha – “Caranguejo” (a empreiteira teria aprovado pagamentos de R$ 7 milhões ao ex-deputado)
    Romero Jucá – “Caju”
    Renan Calheiros – “Justiça”
    Rodrigo Maia – “Botafogo”
    Eunício Oliveira – “Índio”
    Geddel Vieira Lima – “Babel”
    Lúcio Vieira Lima (irmão de Geddel) – “Bitelo”
    Eliseu Padilha – “Primo”
    Moreira Franco – “Angorá”
    Jacques Wagner – “Polo”
    Delcídio do Amaral – “Ferrari”
    Anderson Dornelles – “Las Vegas”
    Gim Argello – “Campari”
    Ciro Nogueira – “Cerrado”, “Pequi” e “Helicóptero”
    Agripino Maia – “Pino” e “Gripado”
    Inaldo Leitão – “Todo Feio”
    Duarte Nogueira – “Corredor”
    Marco Maia – “Gremista”
    Antonio Brito – “Misericórdia”
    Paes Landim – “Decrépito”
    Heráclito Fortes – “Boca Mole
    Arthur Virgílio – “Kimono”
    José Carlos Aleluia – “Missa”
    Lídice da Mata – “Feia”
    Francisco Dornelles – “Velhinho”
    Arthur Maia – “Tuca”
    Adolfo Viana – “Jovem”
    Daniel Almeida – “Comuna”
    Paulo Magalhães Júnior – “Goleiro”
    Hugo Napoleão – “Diplomata”
    Jutahy Magalhães – “Moleza”
    Carlinhos Almeida
    João Almeida
    Kátia Abreu (PMDB)
    Rui Costa (governador da Bahia)
    Paulo Skaf (presidente da Fiesp)
    *Aécio Neves
    *Romário (PSB-RJ) – teria solicitado contribuição para campanha, mas a empreiteira não a realizou
    *Bruno Araújo (PSDB-PE) –
    *Aloysio Nunes
    *Alkimin
    *José Serra
    *Sergio Cabral
    *Sarney
    *Anastasia
    *FHC
    *Sergio Guerra etc…..

  • Boa idéia do Doria.Quantas pessoas leem o diário oficial de qualquer município?
    Aliás, não há nada mais chato do que texto-oficial,memorandos e afins.

  • ELE

    Entra em campo o fator João Dória…e o”homo simpsons” vibra
    Por Luis Nassif Do Jornal GGN

    Peça 1 – o desmonte global

    A entrevista do filósofo francês Bernard Henri-Lévy ao Globo (https://goo.gl/nd52T8) reflete com algumas diferenças o que ocorre no Brasil de hoje.
    Sua previsão é a de que os Estados democráticos rumam para o populismo e o niilismo, um clima similar ao da véspera da Primeira Guerra Mundial – não coincidentemente, período que testemunhou o fracasso da financeirização da economia global.
    Em 1914, esse clima foi descrito como o “apocalipse alegre”, uma espécie de sonambulismo, a forma como as grandes democracias caminharam para sua destruição.
    Hoje em dia, a esquerda francesa destruiu seus dois candidatos mais consistentes (Françoise Hollande e Manuel Valls”. A direita destruiu sucessivamente seus três candidatos: Nicolas Sarkozy, Alain Juppé e François Fillon.
    Deixaram o campo aberto para a extrema direita.
    A lógica política, segundo Lévy é que a esquerda sustenta o muro de valores, mas o que segura o fascismo é a direita democrática. E esse bastião liberal está prestes a ruir na França.
    Não se pode colocar toda a esquerda no mesmo baú, diz ele. Na América Latina, há uma esquerda respeitável, representada por Lula, e um tipo populista, “adulando os baixos instintos”, como Hugo Chávez. Na França, diz ele, o mérito de François Miterrand, François Hollande e Manuel Valls foi começar a operar essa quebra na frente das esquerdas, entre a esquerda democrática e a totalitária.
    Já o populismo de direita, segundo ele, decorre de uma fadiga de democracia, de um ódio das elites. O populismo é o fim do populus e o triunfo da turba, diz ele.
    Lévy atribui a vitória de Donald Trump a um movimento de caráter mundial, a revolução das ideias simples, dos que buscam bodes expiatórios, dos racistas, das pessoas que desprezam a democracia. Menciona a pós-verdade, os chamados “fatos alternativos”. Há uma situação filosófica nova, da mentira e a verdade terem o mesmo status. E total desconfiança em relação aos sábios, aos atores políticos, aos partidos. “Estamos em uma época em que repudiar as elites pode se tornar mais desejável para um povo do que assegurar sua prosperidade”, diz ele.
    Percebe ele um forte crescimento do antissemitismo, inclusive dentre os seguidores de Trump. O slogan de Trump, “Estados Unidos primeiro”, foi tirado do movimento fascista nos EUA de 1940, liderado pelo aviador Charles Lindenberg.
    O mesmo sentimento de desmonte, que vivemos no Brasil, vive-se na Europa. Lévy vê a Europa se desfazendo e todas as figuras decentes da política europeia sendo demolidas. O grande erro dos europeus, diz ele, foi o de pensar que a Europa era irreversível, aliás, sentimento similar aos que jamais imaginaram que o Brasil poderia regredir tanto em tão pouco tempo.
    Peça 2 – o fator Doria

    Nesse cenário globalmente confuso, a pré-estreia da lista da Odebrecht já promoveu um corte definitivo na política brasileira: o fim do revezamento tucano em torno de três lideranças, José Serra, Geraldo Alckmin e Aécio Neves.
    A blindagem do Procurador Geral da República (PGR) Rodrigo Janot poderá livrar os três caciques do PSDB dos processos criminais. Politicamente, esta semana marcou o seu fim e o nascimento precoce da candidatura de João Dória Jr para a presidência.
    Dória é um enorme upgrade no jeito tucano de fazer política. Talvez seja o representante máximo desse espírito yuppie que tomou conta das novas gerações empresariais, do Ministério Público Federal, de parte das corporações públicas e do Judiciário. É só conferir o deslumbramento com que o juiz Sérgio Moro acolhia seus convites.
    Ele tem várias vantagens sobre os caciques históricos do PSDB em primeiro lugar é o Segundo Tiririca da Politica Brasileira, que até agora não governou a cidade de São Paulo, só esta aparecendo para a mídia e doido para sair do armário.
    Tomar a parte pelo todo.
    A estratégia anti-Estado do PSDB pós-Mário Covas abriu mão de qualquer forma de massificação de direitos sociais. Como conquistar eleitores?
    1o Vendendo a ideia de que menos Estado significa mais eficiência.
    2o Criando factoides, alguns projetos pilotos e batendo bumbo, como se a fração representasse o toda
    A realidade das grandes metrópoles e, especialmente, do Estado nacional, é muito complexa para poder ser entendida pelo cidadão médio. A maneira de medir desempenho são os grandes indicadores sociais e econômicos. Mas o Homer Simpsons não se fixa em indicadores, em estatísticas, em metas de desempenho, quer mesmo conquistar eleitores através de palhaçada através da mídia. Vou pedir para o mesmo limpar as privadas da minha residência.
    Essa ignorância ampla facilita bastante o trabalho de indução da mídia: para construir reputações basta bater bumbo em cima de uma série de projetos restritos, irrelevantes para o resultado final do setor, mas muito mais palpável do que os indicadores sociais. Para destruir, difundir as exceções negativas como se fossem a regra, para chegar ao poder ( através de palhaçadas, divulgadas pela mídia).

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