ESTADO DE SÃO PAULO BATE RECORDE DE MORTES POR DENGUE

Ainda bem que nós moramos em um estado onde grande parte da população é politizada, bem informada e bem educada. A notícia é do R7:

Prefeitura-de-Porto-Alegre-realiza-acao-contra-mosquitos-adultos-da-Dengue-foto-Betina-CarcuchinskiCom 169 mortes por dengue confirmadas, o Estado de São Paulo bateu até a 15ª semana de 2015 o recorde de óbitos pela doença, segundo boletim epidemiológico mais recente do Ministério da Saúde, obtido com exclusividade pelo jornal O Estado de S. Paulo.

É o maior número de vítimas em território paulista desde 1990, quando começou o balanço oficial. O boletim, que traz dados até 18 de abril, mostra ainda que o País já vive epidemia da doença, com 745,9 mil casos notificados — quase cinco por minuto.

Apesar de a epidemia de dengue estar concentrada em São Paulo neste ano, o restante do País não está em situação tão confortável. Somadas todas as notificações, a taxa de incidência nacional já chega a 367,8 casos por 100 mil habitantes, considerada epidêmica e equivalente ao triplo do índice registrado do mesmo período do ano passado.

A situação ainda tende a se agravar porque o pico da doença acontece a partir da segunda quinzena de abril e o boletim epidemiológico mais recente reúne os dados notificados até o dia 18 do mesmo mês.

O recorde anterior de mortes em São Paulo havia sido registrado em 2010, quando 141 pessoas morreram por complicações da doença. São mais vulneráveis a apresentar o quadro grave da doença crianças, idosos e quem tem problemas crônicos.

O Estado vive em 2015 a pior epidemia de dengue da sua história. Além do recorde de mortes, São Paulo também acumula neste ano o maior número de casos confirmados e notificados da doença desde que esses índices passaram a ser tabulados.

São Paulo responde hoje por 73% das 229 mortes por dengue confirmadas no País, o que significa que, de cada quatro pessoas que morreram vítimas da doença no Brasil desde janeiro, três eram moradoras de cidades paulistas. A alta de óbitos em São Paulo é muito superior ao aumento nacional, de 45%.

Dados da Secretaria Estadual da Saúde mostram que metade do Estado está em surto, com predominância de casos em algumas regiões, como o noroeste paulista e as áreas no entorno de Sorocaba e Campinas.

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