PARENTES DE MORTOS POR CORONAVÍRUS QUESTIONAM SE CONTÁGIO OCORREU EM HOSPITAIS DA PREVENT SÊNIOR

O ex-urubólogo Alexandre Garcia, que faz propaganda da cloroquina todos os dias, citou, na semana passada, a Prevent Sênior – dona do hospital Sancta Maggiore – como exemplo de sucesso na utilização do medicamento contra a Covid-19. O sucesso é tamanho que os hospitais da rede concentram 1/3 dos óbitos ocorridos em São Paulo.

E agora, familiares de pessoas que procuraram unidades do Sancta Maggiore para se tratar de outras doenças estão achando que seus parentes foram infectados pelo corona nas dependências dos hospitais. A notícia é da Época:

Familiares de pelo menos 12 pacientes que foram vítimas do coronavírus em unidades da Prevent Senior em São Paulo relataram a ÉPOCA a suspeita de que seus parentes tenham se infectado ao buscar atendimento nos hospitais Sancta Maggiore, que pertence ao plano de saúde.

Além da surpresa do diagnóstico, em comum está o fato de morarem em bairros distantes do epicentro da doença e manterem rotina mais reclusa por conta dos problemas de saúde que já tinham.

A Prevent Senior nega a hipótese de contaminação em suas unidades e sustenta que as vítimas provavelmente já estavam infectados quando procuraram atendimento. A empresa afirma que segue desde o início da crise os protocolos estabelecidos pelas autoridades sanitárias e a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Até segunda-feira (13), mais de um terço das 456 mortes de coronavírus na cidade de São Paulo ocorreu em alguma das cinco unidades da rede, que atende a quase meio milhão de pacientes, com idade média de 68 anos. É tragédia semelhante à queda de um jato com 163 passageiros, sem que houvesse sobreviventes.

No fim de março, o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que os primeiros números de mortes no hospital indicavam um “ambiente de transmissão elevada”. Para ele, o plano “provavelmente não tomou as barreiras que precisaria ter tomado antes da entrada do vírus”. O presidente da empresa, Fernando Parrillo, reagiu, dizendo que o ministro estava mal informado e que seguia todos os protocolos.

3 comentários

  • Paciente

    Esse Alexandre Garcia não vale o sal do batizado. Deixei de ouvir uma radio da cidade só por causa desse mentiroso de aluguel.

  • Tome ele ou morra? Não temos escolha.

    Eu não leio o que o jornalista Alexandre Garcia escreve. Não sou fã deste jornalista como o Cardosinho é. Não sei se o Hospital está infectando as vitimas do coronavírus. Mas acho que todos os doentes estão correndo o risco de ter uma infecção, nos hospitais. É um perigo, hospitalizar!
    No dia 31, o Mandetta criticou o hospital, manifestando preocupação com a situação de que foram registradas 80 das 136 mortes relacionadas ao coronavírus no estado de São Paulo.
    Antes, o hospital informou que iniciou um protocolo de pesquisa com o medicamento para malária hidroxicloroquina em alguns pacientes com diagnóstico comprovado da Covid-19. Na época, a mãe dos proprietários da Prevent, de 72 anos, que estava com coronavírus, já tomava o medicamento.
    O Hospital Albert Einstein também deve realizar testes com a substância. Até porque, não tem outro.

Deixe um comentário para Ouvinte Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *