Hoje, 08 de março, comemora-se o “Dia Internacional da Mulher”. Vocês sabem, essa data foi escolhida para homenagear as mulheres porque foi num dia 08 de março que 159 operárias americanas morreram queimadas – assassinadas – dentro da fábrica em que trabalhavam. Existem, porém, controvérsias: outra versão diz que a data teve como origem a luta de mulheres russas por melhores condições de trabalho.
Entre os nossos grandes compositores, é quase unânime que Chico Buarque é aquele que mais entende a alma feminina. Mas, mesmo o Chico já enfrentou a fúria feminina. Foi em 1976, quando ele compôs “Mulheres de Atenas” para um espetáculo teatral chamado “Lisa, a Mulher Libertadora“.
As feministas não gostaram da música e acusaram Chico de fazer apologia à submissão da mulher. Ele argumentou que sua intenção era exatamente o contrário. “Eu quis dizer: mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas e vocês vão ver no que vai dar”. Diante de tão convincente explicação, as feministas ficaram mais calmas.
Segundo os entendidos, a música do Chico faz referências a Penélope, a famosa esposa de Ulisses, e a Helena, a mulher do maldoso Menelau que foi raptada pelo seduto Páris. Por sinal, Helena, Menelau e Páris são personagens, também, de “Mulher Nova, Bonita e Carinhosa Faz o Homem Gemer Sem Sentir Dor”, do Zé Ramalho.
Abaixo, um vídeo com “Mulheres de Atenas“. E daqui a pouco, às 10:00 horas, eu estarei na Regional FM, apresentando o Brasil & Cia. Se deixarem, tocarei algumas músicas que falam de mulher, como, por exemplo, “Ser, Fazer e Acontecer”, do Gonzaguinha, “Cor de Rosa Choque“, da Rita Lee. E o Ziquinho, certamente, vai querer ouvir “Mulher Brasileira“, do Benito.
Gosto muito do Chico Buarque, acho que o ponto não é não entender o nível de ironia da música, mas precisamos de mensagens diretas, pois o machista (homem ou mulher) também não vai entender a mensagem e vai ficar do mesmo tamanho…
Ao meu amigo musical eu não gosto de música sertaneja mas respeito e muito de quem gosta.
Admiro a música sertaneja raiz.
Esse sertanejo atual e um lixo cultural um grande abraço.
A ironia na linha Bretchiana é usada por poucos,e mal compreendida por muitos.
Gosto muito do Chico Buarque, acho que o ponto não é não entender o nível de ironia da música, mas precisamos de mensagens diretas, pois o machista (homem ou mulher) também não vai entender a mensagem e vai ficar do mesmo tamanho…
O Ziquinho gosta de Tião Carreiro.
parabéns belo programa cardosinho.
Blog do Cardosinho não é só baixarias, ou fofocas é também cultura.
Ao meu amigo musical eu não gosto de música sertaneja mas respeito e muito de quem gosta.
Admiro a música sertaneja raiz.
Esse sertanejo atual e um lixo cultural um grande abraço.
Gosto de “Pagu”, de Rita Lee, mas as outras citadas também são belas canções.