Daqui a pouquinho estarei na Regional FM onde, todos os domingos, apresento o Brasil e Cia, das 10:00 às 14:00 horas. Deixo com vocês um vídeo onde a Simone canta “Encontros e Despedidas”, uma das mais belas canções da parceria Milton Nascimento e Fernando Brandt.
A análise do texto de Milton/Brandt permite, segundo os “entendidos”, várias interpretações. Os espíritas, por exemplo, garantem que “Encontros e Despedidas” é uma referência ao espiritismo de Chico Xavier, mineiro como os autores (Milton nasceu no Rio, mas é mineiro por adoção).
Para os defensores da tese espiritualista, a relação é clara: quem perdeu um ente querido fica querendo notícias do outro, na outra dimensão da vida, ou seja, do lado de lá. E quem partiu pede um carinho, um abraço, uma lembrança boa, uma prece de quem ficou.
Ao mencionar que a vida é uma estação e todos os dias é um vai-e-vem, os autores estariam, segundo os espíritas, querendo dizer que muitos renascem enquanto outros desencarnam. Pode ser, mas convém lembrar que Milton é católico.
Bem, eu que não sou espírita nem expert em interpretação de textos digo apenas que, entre a Maria Rita e a Simone, a versão que eu mais gosto, de “Encontros e Despedidas”, é a do próprio Milton Nascimento. Mas, a da Simone também é bonita:
Não sabia dessa tese espiritualista ,eu sempre ouvi essa música com essa leitura,mas achava que era só coisa minha.Quanto a versão definitiva (Existe versão definitiva?),eu prefiro o registro de Simone feito em estúdio no início dos anos 80.
Meu Caro, respeito muito quem pense diferente, mas, para mim, não há uma só frase desta letra de F. Brant que não tenha conexão com a Doutrina Espírita.
E se o letrista me desmentir, continuo com minha convicação, senão vejamos:
Encontros e Despedidas
Milton Nascimento e Fernando Brant
Mande notícias do mundo de lá
Amigo, Irmão… Conte-me: como estão as coisas no Mundo Espiritual? Tudo bem?
Diz quem fica
Dentre nossos amigos e conhecidos, quem ainda está por aí? Quem já reencarnou? Quem está a caminho (pretende reencarnar)?
Me dê um abraço, venha me apertar
Conto contigo no meu desenlace… Venha me acolher. Preciso de sua ajuda, quero seu colo.
Tô chegando
Sinto que minhas forças se esvaem. Esgota-se o fluido vital que mantém de pé meu corpo físico. Minha passagem está muito próxima.
Coisa que gosto é poder partir / Sem ter planos
Estou em paz. Sinto que nesta experiência física não estou deixando inacabado nada muito importante. Se não realizei tudo o que podia e deveria, pelo menos desta vez, finalmente, fiz o suficiente para retornar em paz ao Mundo Espiritual.
Melhor ainda é poder voltar / Quando quero
Desta vez, penso que poderei escolher quando voltar para a próxima romagem terrena, sem mais necessidade de reencarne imediato ou compulsório.
Todos os dias é um vai-e-vem
Pessoas (espíritos humanos) “nascem” (encarnam) e “morrem” (desencarnam) todos os dias, com a maior naturalidade.
A vida se repete na estação
O ir (desencarne) e vir (encarne) não para; é uma rotina que não cessa independente do plano em que estivermos.
Tem gente que chega pra ficar
É uma metáfora alusiva aos grandes gênios da humanidade, àqueles que imortalizam seus nomes na história. Jesus é o maior exemplo.
Tem gente que vai pra nunca mais
Espíritos de Luz (suficientemente evoluídos) que, novamente livres do corpo denso, não precisarão mais reencarnar no Orbe Terrestre, salvo se o quiserem, por livre-arbítrio, para alguma missão.
Tem gente que vem e quer voltar
São nossos irmãos suicidas que, lamentavelmente, interrompem a experiência física de forma precipitada e antinatural.
Tem gente que vai e quer ficar
São os (extremamente) materialistas; não acreditam na vida além-túmulo, nem no Mundo Espiritual, e, por isso, apegam-se aos bens materiais que conquistaram ao longo da vida e ao próprio corpo físico, recusando-se, debalde, retornar à verdadeira Vida que a morte do corpo físico, inexoravelmente, proporciona.
Tem gente que veio só olhar
São os inúmeros espíritos não encarnados que, frequentemente, visitam o plano físico, a crosta terrestre.
Tem gente a sorrir e a chorar
São os nossos entes queridos, por laços de sangue ou espirituais, que comemoram e se entristecem com nossas idas e vindas. Tanto em nosso reencarne, como no desencarne tem gente a sorrir e, ao mesmo tempo, a chorar, dependendo do plano em que se encontrem em relação ao “movimento” que fazemos.
E assim, chegar e partir
Então, “nascer” e “morrer”…
São só dois lados
São as duas faces que se alternam, os dois momentos que se repetem indefinidamente…
Da mesma viagem
Da Vida Eterna.
O trem que chega
Deus, o criador, que nos permite cada experiência física…
É o mesmo trem da partida
É o mesmo Deus, de infinita bondade, misericórdia, justiça e Amor que nos acolhe de volta no Mundo Espiritual.
A hora do encontro
No mesmo momento em que nascemos no plano físico e tomamos contato com nossos parentes encarnados…
É também de despedida
Também nos despedimos de nossos amigos espirituais com os quais convivíamos na erraticidade… E vice-e-versa.
A plataforma dessa estação
O plano, físico ou espiritual, em que estamos neste momento…
É a vida desse meu lugar
É o orbe terrestre, enquanto estivermos encarnados, ou…
É a vida desse meu lugar
É a psicosfera terrestre, em uma das muitas moradas espirituais que envolve a Terra, se estivermos livres do corpo.
É a vida
É a Vida! A Vida Eterna, em qualquer morada de qualquer plano, físico ou espiritual.
Um prazer ler sua interpretação, pena que muitos não acreditem…mas suas palavras no meu contexto são lindas e certíssimas; eu acredito na reencarnação.
Obrigada e parabéns por suas palavras tão doces que vão direto ao coração.
Não sabia dessa tese espiritualista ,eu sempre ouvi essa música com essa leitura,mas achava que era só coisa minha.Quanto a versão definitiva (Existe versão definitiva?),eu prefiro o registro de Simone feito em estúdio no início dos anos 80.
Meu Caro, respeito muito quem pense diferente, mas, para mim, não há uma só frase desta letra de F. Brant que não tenha conexão com a Doutrina Espírita.
E se o letrista me desmentir, continuo com minha convicação, senão vejamos:
Encontros e Despedidas
Milton Nascimento e Fernando Brant
Mande notícias do mundo de lá
Amigo, Irmão… Conte-me: como estão as coisas no Mundo Espiritual? Tudo bem?
Diz quem fica
Dentre nossos amigos e conhecidos, quem ainda está por aí? Quem já reencarnou? Quem está a caminho (pretende reencarnar)?
Me dê um abraço, venha me apertar
Conto contigo no meu desenlace… Venha me acolher. Preciso de sua ajuda, quero seu colo.
Tô chegando
Sinto que minhas forças se esvaem. Esgota-se o fluido vital que mantém de pé meu corpo físico. Minha passagem está muito próxima.
Coisa que gosto é poder partir / Sem ter planos
Estou em paz. Sinto que nesta experiência física não estou deixando inacabado nada muito importante. Se não realizei tudo o que podia e deveria, pelo menos desta vez, finalmente, fiz o suficiente para retornar em paz ao Mundo Espiritual.
Melhor ainda é poder voltar / Quando quero
Desta vez, penso que poderei escolher quando voltar para a próxima romagem terrena, sem mais necessidade de reencarne imediato ou compulsório.
Todos os dias é um vai-e-vem
Pessoas (espíritos humanos) “nascem” (encarnam) e “morrem” (desencarnam) todos os dias, com a maior naturalidade.
A vida se repete na estação
O ir (desencarne) e vir (encarne) não para; é uma rotina que não cessa independente do plano em que estivermos.
Tem gente que chega pra ficar
É uma metáfora alusiva aos grandes gênios da humanidade, àqueles que imortalizam seus nomes na história. Jesus é o maior exemplo.
Tem gente que vai pra nunca mais
Espíritos de Luz (suficientemente evoluídos) que, novamente livres do corpo denso, não precisarão mais reencarnar no Orbe Terrestre, salvo se o quiserem, por livre-arbítrio, para alguma missão.
Tem gente que vem e quer voltar
São nossos irmãos suicidas que, lamentavelmente, interrompem a experiência física de forma precipitada e antinatural.
Tem gente que vai e quer ficar
São os (extremamente) materialistas; não acreditam na vida além-túmulo, nem no Mundo Espiritual, e, por isso, apegam-se aos bens materiais que conquistaram ao longo da vida e ao próprio corpo físico, recusando-se, debalde, retornar à verdadeira Vida que a morte do corpo físico, inexoravelmente, proporciona.
Tem gente que veio só olhar
São os inúmeros espíritos não encarnados que, frequentemente, visitam o plano físico, a crosta terrestre.
Tem gente a sorrir e a chorar
São os nossos entes queridos, por laços de sangue ou espirituais, que comemoram e se entristecem com nossas idas e vindas. Tanto em nosso reencarne, como no desencarne tem gente a sorrir e, ao mesmo tempo, a chorar, dependendo do plano em que se encontrem em relação ao “movimento” que fazemos.
E assim, chegar e partir
Então, “nascer” e “morrer”…
São só dois lados
São as duas faces que se alternam, os dois momentos que se repetem indefinidamente…
Da mesma viagem
Da Vida Eterna.
O trem que chega
Deus, o criador, que nos permite cada experiência física…
É o mesmo trem da partida
É o mesmo Deus, de infinita bondade, misericórdia, justiça e Amor que nos acolhe de volta no Mundo Espiritual.
A hora do encontro
No mesmo momento em que nascemos no plano físico e tomamos contato com nossos parentes encarnados…
É também de despedida
Também nos despedimos de nossos amigos espirituais com os quais convivíamos na erraticidade… E vice-e-versa.
A plataforma dessa estação
O plano, físico ou espiritual, em que estamos neste momento…
É a vida desse meu lugar
É o orbe terrestre, enquanto estivermos encarnados, ou…
É a vida desse meu lugar
É a psicosfera terrestre, em uma das muitas moradas espirituais que envolve a Terra, se estivermos livres do corpo.
É a vida
É a Vida! A Vida Eterna, em qualquer morada de qualquer plano, físico ou espiritual.
Boa noite!!!
Um prazer ler sua interpretação, pena que muitos não acreditem…mas suas palavras no meu contexto são lindas e certíssimas; eu acredito na reencarnação.
Obrigada e parabéns por suas palavras tão doces que vão direto ao coração.
Iza