FRASE
“Não basta ser bom em futebol, tem que ser bom na vida. Mas, não se deve esperar muito de quem admira o atual presidente”.
“Não basta ser bom em futebol, tem que ser bom na vida. Mas, não se deve esperar muito de quem admira o atual presidente”.
O candidato do PT à Prefeitura de Caraguatatuba, José Mello, e outros integrantes do partido foram alvos de um ataque a tiros promovido por apoiador do presidente Jair Bolsonaro na noite de sexta-feira (16). Neste sábado (17) foi registrado Boletim de Ocorrência (BO) na Polícia Civil contra o homem que realizou os disparos.
Depois de um dia de campanha, Mello foi a uma lanchonete no bairro Jardim Britânia junto ao presidente municipal do PT, Luan Moreno, de sua candidata à vice, Maíra Martins, e da vereadora Cássia Gonçalves, candidata à reeleição pelo partido. Eles chegaram no local por volta das 20h30.
Após a refeição, o grupo foi surpreendido por um homem de cerca de 30 anos – identificado como Jhoy Oliveira – que reconheceu os presentes, parou o carro em que dirigia do outro lado da rua e começou a disparar xingamentos contra eles. “Fomos em direção aos nossos carros e ele começou a nos agredir verbalmente, a gritar ‘Lula Ladrão’ e me chamar de ‘candidato burro’”, revelou Mello à Fórum.
Mello disse que até tentaram responder aos ataques e chegaram a chamar o sujeito de “fascista”, mas decidiram tentar encerrar o conflito, tendo em vista que os xingamentos não cessavam, e ir embora para casa. Foi aí que o homem, que estava acompanhado de outra pessoa, tomou a liberdade de atirar. Nas redes sociais, ele se identifica como “atirador”.
“Quando entrei no carro, andamos um pouco e ouvimos quatro disparos”, contou o candidato do PT. “Pensamos em nem denunciar formalmente, mas fizemos Boletim de Ocorrência. A gente tem que defender a democracia. Uma pessoa não pode agredir as outras por pensar diferente”, declarou.
Mello atribuiu o ataque “ao fascismo e ao ódio”. Segundo ele, o homem que realizou os disparos prega nas redes o ódio contra o PT, o armamento da população e é um apoiador efusivo de Bolsonaro. “Apesar de ninguém ter se ferido, entendemos que a agressividade era muita. É uma demonstração do ódio pregado pelo presidente Jair Bolsonaro”, completou.
Em 1980, egressos do grupo gaúcho Almôndegas, os irmãos Kleiton Ramil e Kledir Ramil entraram em cena como a dupla Kleiton & Kledir, conquistando instantaneamente o Brasil com som que evocava referências musicais do sul do país com modernidade pop.
Nessa viagem interestadual, a canção Vira virou – composição de autoria de Kleiton Ramil – rompeu as fronteiras do Brasil e fez escala em Portugal, sendo gravada pela dupla e pelo grupo MPB4 em discos editados simultaneamente. Até por isso, mas não somente por isso, o encontro de Kleiton & Kledir com o MPB4 na gravação da inédita canção Paz e amor já soaria especialmente relevante.
Só que, além de relevante, o singlePaz e amor é expressivo pela beleza dessa canção acalentadora. Composição de autoria de Kleiton Ramil e Kledir Ramil, a canção Paz e amor propaga ideais de esperança e fraternidade, reacendendo a crença no “velho sonho” de que fala a letra escrita sem pieguice e com fé no poder restaurador da humanidade.
Os versos da canção convidam à reflexão. “É… a gente errou e entrou na contramão / E desinventou a civilização / Ah… onde foi que a gente se perdeu? / Não sei dizer o que aconteceu / Só sei que dá pra achar a solução / Encontrar a luz no frio da escuridão / E acender a vela, o fogo da paixão”, propõem a dupla e o quarteto a seis vozes, entrelaçadas harmonicamente na gravação.
Bem valorizado na mixagem de Ricardo Pinto, o envolvente arranjo vocal de Kleiton Ramil potencializa a beleza da canção Paz e amor, disponível em single desde sexta-feira, 9 de outubro, em edição da gravadora Biscoito Fino.
E o fato é que tanto Aquiles, Dalmo Medeiros, Miltinho e Paulo Magaluti Pauleira quanto Kleiton Ramil e Kledir Ramil há tempos não apresentavam música inédita à altura dos históricos da dupla e do MPB4.
A força da canção Paz e amor está diretamente relacionada à turbulência do mundo atual – desarmonia enfatizada pela pandemia, mas já latente antes da disseminação do coronavírus – mas, como música, transcende esse momento ruim da humanidade.
Policiais civis do Rio de Janeiro cumpriram mandados de busca e apreensão em cidades da região noroeste paulista durante uma operação realizada para combater um organização criminosa.
De acordo com a polícia, equipes estiveram em casas e empresas para desmontar um dos braços financeiros da quadrilha do Rio de Janeiro. A ação foi feita nesta quinta-feira (15) e sexta-feira (16).
Em São José do Rio Preto (SP), foram cumpridos dois mandados, mas policiais também estiveram em Mirassol, Jales e Araçatuba (SP), onde um empresário foi conduzido à delegacia, ouvido e liberado.
Ainda segundo a polícia, equipes cumpriram, ao todo, 30 mandados de busca e apreensão em diversos estados do Brasil.
O deputado estadual bolsonarista Douglas Garcia se revoltou contra a decisão do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que confrontou opinião de Jair Bolsonaro e defendeu a obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19 no estado (o mais afetado pela pandemia).
O parlamentar anunciou que irá liderar um movimento contra a obrigatoriedade – algo parecido com a Revolta da Vacina no início do século passado. “Eu não vou ser obrigado a tomar vacina nenhuma”, afirmou em vídeo divulgado nas redes sociais. “Serei o primeiro no estado de São Paulo a levantar esse movimento de desobediência civil contra a obrigatoriedade da vacina do João Doria”, completou.
Douglas ainda disse que se Doria “quiser ser cobaia da OMS [Organização Mundial de Saúde], cobaia da China [país que desenvolve vacina contra o novo coronavírus junto com o estado de São Paulo], tudo bem… ele que seja cobaia e leve toda sua família junto”.
O deputado ainda afirmou que enviou um ofício ao governo federal de Jair Bolsonaro pedindo para ele não libere dinheiro para a produção da vacina chinesa demandado pelo governo paulista. Ele se referiu ao produto como “vachina”, fazendo coro com os internautas e robôs bolsonaristas nas redes sociais.
O bolsonarista também falou que vai protocolar um decreto legislativo contra a obrigatoriedade e entrar com processo na Justiça para que, caso Doria obrigue o uso do produto, a ação seja derrubada.
Jair Bolsonaro também apareceu nas redes sociais contra a vacina obrigatória. Ele diz que “o governo federal não vê a necessidade de adotar tais medidas nem recomendará sua adoção por gestores locais” e que, portanto, o Ministério da Saúde não irá “impor ou tornar a vacinação obrigatória”.
Os nove homens que integravam uma organização criminosa e foram presos durante uma operação deflagrada na manhã de quarta-feira (14) furtaram cerca de 500 cabeças de gado, segundo informou a Polícia Civil.
As investigações, que duraram seis meses, apontaram que os suspeitos agiam principalmente na região de Jales (SP), mas também atuaram nos municípios de Tupã, Mirandópolis e Araçatuba (SP).
De acordo com o delegado Sebastião Biasi, a quadrilha era dividida em dois grupos. Enquanto o primeiro fazia o levantamento e monitorava a propriedade rural que seria furtada, o segundo era responsável por cometer o crime.
Durante a operação, seis veículos foram apreendidos, entre eles uma caminhonete. O homem considerado o chefe da organização criminosa está entre os nove presos.
“Ele dava o apoio logístico, operacional e financeiro. Os demais são receptadores, que compravam os animais, e o restante fazia o trabalho de ação criminosa em campo”, disse Sebastião Biasi.
As investigações também apontaram que a quadrilha furtava gado leiteiro e de corte. A polícia suspeita de que os receptadores faziam notas frias para depois vender os animais para frigoríficos da região.
“Eu calculo que o prejuízo causado pela organização criminosa foi de mais de R$ 1 milhão”, afirmou o delegado Biasi.