Se o amigo estiver pensando em visitar o Peru, evite tomar sucos por lá. Vejam a notícia do UOL:
Os sapos do lago Titicaca, no Peru, são o principal ingrediente de um suco que algumas culturas andinas acreditam ter o poder de curar a asma, bronquite, fadiga e até a falta de desejo sexual.
Para fazer a mistura, que é vendida nos Andes e também em algumas barracas na capital Lima, a vendedor Maria Elena Cruz pega um sapo de um pequeno aquário e mata o animal batendo-o no balcão de sua lanchonete. Ela então retira a pele e o coloca em um liquidificador com cenouras, raiz de maca peruana (tubérculo originário da Cordilheira dos Andes) e mel.
O suco tem uma cor esverdeada e Cruz o serve em copos para seus clientes. “Suco de sapo é bom para anemia, bronquite, ossos, cérebro, fadiga, estresse e é indicado na sua maioria para crianças, adultos, pessoas com anemia, problemas respiratórios e, por vezes, com tuberculose”, disse Cruz à agência AP.
Não há qualquer evidência científica que confirme os benefícios do “suco de sapo”.
Os sapos são da espécie Telmatobius culeus, localmente conhecidos como o sapo de água Titicaca. O animal aparece listado como criticamente ameaçado pela União Internacional para a Conservação da Natureza.
Cahuana Cecilia, 35, é fã do suco de sapo e diz: “ele cura imediatamente a asma, bronquite e tem vitaminas e muitas proteínas”.
A maioria dos clientes que procuram a iguaria de Cruz são da região andina que faz fronteira com a Bolívia, onde a bebida também é popular.