Revirando meus arquivos, à procura de uma foto do velho Canuto, encontrei a foto aí de cima. Se não me falha a memória, ela foi registrada em 2004, no dia em que a Câmara se reuniu – extraordinariamente – para votar o parecer jurídico do então procurador do Legislativo, Lair Seixas Vieira, que impugnou a candidatura de José Devanir Rodrigues, o Garça, ao cargo de prefeito-tampão. Por sinal, o Garça aparece de pé, na entrada da Câmara, conversando com o Doacir Castelli, o famoso Garnizé.
Garça contava com cinco votos – Rivelino, Viola, Tatinha, Gilbertão e Cartucheira – para derrubar o parecer do doutor Lair. Bastaria que seus companheiros de partido – Jediel e Wilson Flumenal – também votassem contra o parecer e Garça seria candidato contra Hilário Pupim, com amplas chances de vitória. Mas ele foi traído pelos seus companheiros de PMDB, que tinham preferência por Hilário.
Mas isso não interessa muito! O que eu queria mesmo é que vocês reparassem no trio que está sentado na primeira fila. Não reconheceram? Então confiram abaixo, mais de perto:
Eles mesmos: os camaradas Murilo Pohl e Martini fazendo companhia ao então candidato a candidato a estadista. O aprendiz de blogueiro também aparece na foto, logo atrás da Ana Maria Saura Rodrigues.
Lembram-se do caso do senhor Antonio Alves Canuto, que foi atacado a marteladas por uma moça de fino trato? O seo Canuto, como era conhecido, foi agredido no dia 04 de fevereiro de 2011 e faleceu pouco mais de dois meses depois, no dia 10 de abril, após passar vários dias hospitalizado. Mas, antes de ir para o hospital, o seo Canuto deu um depoimento à polícia, contando sua versão para os fatos.
Pois bem, nesta semana saiu a sentença da Justiça de Jales, que, como se nota, julgou o caso rapidamente. Os detalhes sobre a condenação da acusada, Elen Fernanda de Oliveira; sobre a versão de legítima defesa que ela apresentou em juízo e, principalmente, o relato feito pela própria vítima – o seo Canuto – sobre a agressão a marteladas, vão estar na edição de domingo, de A Tribuna.
No jornal A Tribuna, de domingo, matéria sobre uma nova Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público Estadual, que coloca em risco a realização ou a validade do processo seletivo que está sendo preparado pela Prefeitura de Jales, visando a contratação de funcionários para o programa Estratégia de Saúde da Família – ESF.
O MP entende que alguns dos empregos que estão sendo disponibilizados pela Prefeitura devem ser preenchidos mediante concurso público, ao invés de processo seletivo. Vocês vão saber quais são esses empregos e todos os demais detalhes do caso lendo a edição de domingo, de A Tribuna.
Não é novidade prá ninguém que o governo Parini é pródigo em deixar pior o que já estava ruim. É o caso da Praça “João Mariano de Freitas”. Como se sabe, gastou-se R$ 180 mil naquele espaço com uma reforma à qual deu-se o nome de “revitalização da Praça”. E o que temos? Temos uma Praça pior do que aquela que tínhamos. Tão ruim que o prefeito nem teve coragem de reinaugurá-la.
Vejam o caso dos bancos de madeira. Segundo consegui apurar, foram colocados 70 bancos ao preço de R$ 365,00, cada um. Pois bem, a Praça nem foi reinaugurada e já temos vários dos bancos estragados. Não é preciso ser muito inteligente prá saber que aquele tipo de banco não foi feito prá resistir muito tempo. Mas quem está preocupado com isso? O prefeito é que não! Aliás, segundo me informou o engenheiro da empresa responsável pela reforma, foi o próprio prefeito quem escolheu os bancos. Provavelmente, com a ajuda da primeira-dama!
E a repaginação do coreto? Uma porcaria! Enquanto se gastou uma nota preta prá mudar o que estava pronto, os banheiros continuam fétidos e mal cuidados. Um conselho ao prezado leitor: passe longe dos banheiros da Praça do Jacaré. Aquilo tá uma imundície. Um dos motivos é que a Prefeitura escala uma mulher para limpar o banheiro masculino e ela, é claro, não se sente à vontade para fazer o seu trabalho. Dizem até que ela é constantemente humilhada por alguns boçais que frequentam o local.
Para piorar, o coreto da Praça foi invadido, há cerca de três meses, por um grupo de “sem-teto”. São moradores de rua que, durante o dia vagueiam pela cidade, e, à tardezinha, se instalam no coreto para a merecida noite de sono.
Alguns bancos já estão pela metade. Em outros, é preciso improvisar um arame prá segurar a madeira.
O coreto, encardido, foi ocupado por moradores de rua. E esse poste está caído no local há 3 meses.
E vejam como os cestos de lixo da praça “reformada” são novos e padronizados.
A nota publicada por este aprendiz de blogueiro sobre um suposto convite feito pelo presidente do Diretório Municipal do PSDB, Carlos Roberto Cardoso da Silva, para que o secretário municipal José Shimomura – que se desfiliou, recentemente, do PT – assinasse a ficha de filiação do partido, causou um certo frisson no ninho tucano.
Tucanos de variadas plumagens manifestaram preocupação com o boato e cuidaram de desmentir a informação. “O Cardosão fez apenas uma brincadeira”, disse-me um emissário do presidente. Segundo o emissário, um enlace entre o PSDB e o ex-petista José Shimomura estaria totalmente fora de cogitação.
Este aprendiz de blogueiro recebeu mensagem da Assembléia Legislativa de São Paulo, a respeito das denúncias do deputado Roque Barbieri(PTB), que apontam a suposta prática de venda de emendas parlamentares. Eis a íntegra da mensagem:
Caro blogueiro, através desta mensagem informamos que a Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo pronunciou-se oficialmente ontem sobre este assunto através de uma nota oficial e de um vídeo, que podem ser acessados AQUI (http://bit.ly/notaALESP) e AQUI (http://bit.ly/videoALESP), respectivamente. Além de ouvir o deputado Roque Barbiere, a ALESP instaurará um inquérito em seu conselho de ética e decoro para averiguar essa denúncia de forma imediata e severa. A ALESP é a principal interessada em esclarecer este caso, pois sempre primou pelo respeito ao povo e às leis, prova disso é que acontece hoje a primeira reunião do conselho de ética da Assembléia para discutir o assunto.
O que o povo espera é que o assunto seja discutido de forma séria, consequente e esclarecedora. Infelizmente, no entanto, a experiência mostra que esses conselhos de ética não funcionam como deveriam funcionar.
O PMDB está mesmo disposto a reforçar seu plantel para as eleições de 2012. O principal reforço, espera-se, seria o vereador Rivelino Rodrigues, mas a contratação ainda está no terreno das negociações. Enquanto seo Riva não vem, o PMDB vai dando seus pulos.
Nestes últimos dias, o partido conseguiu convencer pelo menos três pré-candidatos a apor suas assinaturas na fichinha de filiação. São eles: o taxista Jair Pirulito, o representante comercial José Ribeiro da Cruz, conhecido nas lides como Zé do Picolé, e o dirigente da Aderj, Anísio Martins Ferreira Filho, o Anisinho.
Pirulito e Picolé foram candidatos nas eleições de 2008, ambos concorrendo pelo PCdoB. Juntos, somaram 181 votos. Já o Anisinho nunca foi candidato, mas sempre teve um pé no PMDB, já que ele é irmão do ex-vereador Ari Dalton Martins Moreira, um antigo manda-brasa.
A novidade está no Diário Oficial do Estado, de hoje. O Tribunal de Contas de São Paulo está questionando os repasses, no valor total de R$ 518.514,00, feitos pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE, em favor da Associação Educacional de Jales, no exercício de 2009. A publicação não esclarece, no entanto, quais seriam as irregularidades apontadas pelo conselheiro do Tribunal, Eduardo Bittencourt de Carvalho, que assina o despacho.
O que se sabe, é que o Tribunal está solicitando esclarecimentos à responsável pela Associação Educacional de Jales, Maria Christina Fuster Soler Bernardo, ou então a devolução do dinheiro, devidamente atualizado. Claro que vai ficar mais barato dar algumas explicações. Abaixo, um trecho do despacho:
Notifique-se a Senhora Maria Cristina Fuster Soler Bernardo, responsável pela Associação Educacional de Jales, nos termos do artigo 30, inciso II, da Lei n. º 709/93, para que, no prazo de 30(trinta) dias, esclareça as impugnações efetuadas pelos Órgãos de Instrução deste Tribunal, a fls.13/14 ou promova a restituição da importância recebida, devidamente atualizada.
Vejam vocês como no governo Parini tudo funciona às avessas. “Inaugurado” em abril deste ano – com a presença ilustre da primeira-dama – como parte do pacote de inaugurações programado pelo secretário José Shimomura para comemorar os 70 anos de fundação desta progressista city, o nosso novo cemitério ainda não teve o prazer de receber seu primeiro inquilino.
E nem poderia! Sabe-se agora – através do Diário Oficial do Estado – que a nova cidade dos pés-juntos ainda não recebeu a devida licença ambiental, sem a qual não poderá receber nenhum defunto. Segundo o DO, a Prefeitura de Jales está abrindo uma licitação, na modalidade convite, visando “contratar empresa especializada para perfuração e construção de poços de monitoramento e coleta e análise das águas do lençol freático na área destinada à implantação do novo cemitério”, com o objetivo de obter o licenciamento ambiental.
Entenderam? Somente agora, cinco meses depois da “inauguração”, a nossa Prefeitura vai contratar a empresa que vai furar os poços para coleta da água, que vai possibilitar a análise do lençol freático. E, depois de tudo isso, a Prefeitura vai ver se consegue a licença ambiental. Alguém aí acredita que, até o final do governo Parini, teremos algum infeliz comendo capim pela raiz naquele espaço?
Assim que vi a manchete, não sei por quê cargas d’água, me lembrei imediatamente do nosso premiado estadista. Vejam a notícia do Estadão e me digam se vocês conhecem algum prefeito que não se mexe:
O ministro da Educação e pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, disse hoje que “tem prefeito que às vezes não se mexe” no sentido de tomar as providências necessárias para atender às demandas das populações locais. Haddad discursou durante o I Encontro dos Prefeitos do g100 – Cidades Populosas com Alta Vulnerabilidade Socioeconômica, evento realizado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), em Brasília.
A FNP elogiou a iniciativa do Ministério da Educação (MEC) de considerar o g100 (grupo de municípios com mais de 80 mil habitantes que possuem baixas receitas correntes por habitante) na definição das localidades que receberiam extensões universitárias e institutos federais de educação profissional e tecnológica.
“Quando tivermos um novo plano de expansão, vamos contemplar 100% das cidades nesse grupo, o que significa dizer que aquele jovem que se via habitado em uma cidade muitas vezes chamada dormitório, distante do emprego e da educação, esse jovem sabe que, além daquela oportunidade, a presença dos institutos nessas cidades vai trazer os investimentos, a indústria, o comércio”, disse Haddad. Segundo o ministro, 80 das 100 cidades do g100 já serão beneficiadas em um primeiro momento.
De acordo com Haddad, a definição dessas localidades não levou em consideração critérios partidários. O ministro, no entanto, fez críticas à postura de alguns administradores. “Tem prefeito que às vezes não se mexe pra tomar as providências, aí ele que se entenda com a população local, mas nós do MEC estamos disponíveis para que esses projetos se realizem”, disse.