Blog do Cardosinho

No caso de Jales, 2013 é um ano para ser esquecido. Pelo menos do ponto de vista administrativo e político. E o que é pior: se depender da prefeita que temos, tudo indica que 2014 não será muito melhor.

Nice Mistilides – em quem muita gente acreditou – foi uma decepção em 2013. Politicamente, cometeu o pior dos pecados – o da ingratidão – ao desprezar companheiros que a ajudaram a chegar ao poder. E, teimosamente, continua desprezando-os.

Administrativamente, cometeu erros crassos – como nos casos da Facip e da Expo Show, para citar apenas dois – e pouco fez para melhorar os serviços prestados aos jalesenses.

Esperemos 2014, “o ano da colheita”, mas as perspectivas não são lá muito boas, pois a prefeita – ao que parece – não demonstra humildade para reconhecer que é preciso mudar o percurso.  

De qualquer forma, façamos um brinde a Jales, uma cidade que, graças à força do seu povo, vai para a frente mesmo quando anda para trás.

E, de minha parte, muito obrigado aos prezados leitores que, na alegria ou na tristeza, acompanharam as bobagens deste aprendiz de blogueiro em 2013. Um abraço e muita saúde para todos vocês.

Talvez fosse o caso de desejar um feliz 2017, mas, deixa pra lá. O fato é que a prefeita Nice mandou um carro de som às ruas para desejar um feliz 2014 aos jalesenses. Hoje, enquanto o carro percorria um bairro, acionei meu gravador.

O som não é dos melhores, mas reparem que a prefeita colocou uma música evangélica de fundo e, na mensagem, fala em “levantes e acusações”. Nem vou comentar essa bobagem.

Não sou muito talentoso para produzir vídeos, mas, na peça abaixo, tento resumir Nice: durante a campanha, beijos, abraços, sorrisos e promessas; depois da posse, viagens, bolsas, retaliações e… buracos. Vejam o vídeo e ouçam a mensagem da Ungida:

Ontem, dando uns bordejos pelo centro da cidade, fui abordado por um leitor do blog, que, por sinal, foi candidato a vereador por um dos partidos que apoiaram a prefeita Nice.

O rapaz pediu que eu fotografasse as ruas do Jardim “Euphly Jalles”, que, apesar de novo, é considerado um dos bairros nobres da cidade. Como sou moço atencioso, cuidei de ir até lá ontem mesmo.

A foto lá de cima, é de um trecho da Avenida João Amadeu, quase na entrada do Jardim “Euphly Jalles”. As fotos abaixo mostram algumas ruas do bairro. Uma dessas ruas se chama “Felipe Anestes Mistilides”, que vem a ser o avô materno da nossa prefeita. Confiram:

A Rua “Cosme e Damião”, citada no post anterior, dá bem uma ideia de como é difícil entender o cérebro dos políticos. Os buracos acima, evidentemente, não brotaram da noite para o dia. Eles são antigos. Podiam até estar menores, mas são antigos.

Pois bem, apesar de o quarteirão mostrado na foto acima estar cheio de residências e de ser bastante movimentado, o nosso premiado estadista e ex-prefeito Humberto Parini preferiu, em julho de 2012, pavimentar outro trecho da Rua “Cosme e Damião”, já no Jardim Tangará.

O trecho mostrado na foto aqui do lado faz a ligação com a Avenida Guilherme Soncini, bem pertinho do Aeroporto Municipal, e fica um pouco acima do esburacado quarteirão lá do alto.  De um lado, nenhuma residência. Do outro, uma ou duas. E pouquíssimo movimento de veículos.

Apesar disso, Parini – estranhamente – preferiu pavimentá-lo a tapar os buracos do outro trecho. A pavimentação foi feita com recursos próprios do município, utilizando-se homens e máquinas da Prefeitura.

Ou seja, não custava nada o pessoal da Prefeitura ter descido um pouco mais e tapado os buracos quando eles ainda estavam menores.

Se você está entre aqueles que reclamam do asfalto do seu bairro, dê uma espiadela nas fotos deste post. Elas mostram a situação das ruas “Pedro Dutra da Silva” e “Cosme e Damião”, ambas na Vila Talma. Segundo informações, os moradores estão se organizando em um abaixo-assinado, para solicitar melhorias.

Ontem, quando eu estive no local para fazer as fotos, um amigo parou para conversar. Ele me disse que há alguns dias, numa noite chuvosa,  acidentou-se com seu carro em um dos buracos da rua “Cosme e Damião”. O conserto – segundo ele, que estava furioso – ficou em R$ 1,4 mil.