Pronto! Nossa prefeita já tem mais um feito extraordinário para contar aos netos, ou, no mínimo, para ilustrar o próximo jornalzinho com as realizações do seu governo. Como se pode ver na foto acima, dona Nice convidou a Câmara e a Polícia Militar para testemunharem a entrega de alguns jalecos ao pessoal que dá expediente na Rodoviária.
E, como também se pode notar, a prefeita aproveitou a ocasião para apresentar sua nova e charmosa bolsa, que, por sinal, estava em completa harmonia com os novos uniformes. É uma pena que ela não tenha convocado a Orquestra Municipal para dar um tom ainda mais solene a momento tão emblemático.
Vejam um trecho da notícia enviada pela Secretaria Municipal de Comunicação:
A prefeita Eunice Mistilides Silva – Nice e o secretário municipal de Administração, Luciano Ferreira Nunes, realizaram na tarde dessa segunda-feira, 29, a entrega de uniformes para os funcionários do Terminal Rodoviário Prefeito José Antônio Caparroz. A iniciativa faz parte de uma série de providências da Prefeitura de Jales em proporcionar segurança ao local.
De acordo com o secretário Luciano, foram adquiridos 16 conjuntos de uniformes masculinos e 6 femininos e entregues aos funcionários da Prefeitura que prestam serviços no terminal. “Com os funcionários uniformizados vamos impor respeito, servindo também como referência e identificação aos usuários do local. Essa iniciativa proporcionará mais segurança a quem utiliza os serviços oferecidos na rodoviária”.
Entre as medidas de segurança, está a troca do vigia da noite. Segundo Luciano, o novo funcionário vai trabalhar todas as noites. “Antes o funcionário do período noturno deixava de trabalhar duas vezes por semana”. O secretário contou ainda que solicitou a remoção de dois bancos que facilitavam o acesso de marginais à lanchonete existente naquele local.
Interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça em julho de 2012 flagraram o ex-prefeito da cidade de Blumenau (139 km de Florianópolis) João Paulo Kleinubing(PSD) ordenando a um de seus secretários que criasse um documento falso para simular um processo de dispensa de licitação para que a empresa municipal URB (Companhia Urbanizadora de Blumenau) recebesse uma verba de R$ 30 milhões do Badesc (Banco de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina).
O montante seria utilizado para executar obras de pavimentação na cidade, segundo investigação do MPE (Ministério Público Estadual) de Santa Catarina à qual o UOL teve acesso. Hoje, Kleinubing é presidente do Badesc. Ele nega as acusações.
Os projetos para tais obras, porém, não estavam prontos, e Kleinubing ordenou também que o ex-secretário de Obras Alexandre Brollo inventasse os projetos.
O telefone interceptado com autorização da Justiça era o de Brollo, um dos investigados na Operação Tapete Negro do Ministério Público Estadual de Santa Catarina, que apura a existência de um megaesquema de corrupção montado em Blumenau e que teria causado um prejuízo aos cofres públicos de, pelo menos, R$ 100 milhões.
Após o “forte indício de ilicitude cometida pelo prefeito”, porém, o MPE passou também a investigar Kleinubing. Em virtude de sua condição de prefeito, Kleinubing gozava de foro privilegiado, o que fez com que as investigações fossem encaminhadas à Procuradoria-Geral do Estado.
Um dia desses, vasculhando o noticiário da região, deparei-me com uma notícia da Prefeitura de Catanduva. Tanto quanto a notícia, me chamou a atenção as fotos que a ilustravam. Nelas, dois profissionais ligados ao Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região de Jales – Consirj – aparecem com destaque.
A notícia diz que a Prefeitura de Catanduva está trabalhando para tornar a cidade um Polo Regional de Saúde, com a formação de um Consórcio a ser integrado por 18 cidades daquela região. E é aí que entram os técnicos do Consirj aqui de Jales, demonstrando que o nosso Consórcio está se tornando uma referência para toda a região.
Norberto Pelisson, coordenador administrativo e João Alberto Robles, assessor jurídico, foram convidados e estão integrando a Equipe da Diretoria Regional de Saúde DRS XV de São José do Rio Preto, com a finalidade de implantação de consórcios de Saúde em cidades como Votuporanga, São José do Rio Preto, Catanduva e José Bonifácio.
Em função do trabalho que executam no Consirj, eles estão sendo chamados para proferir palestras sobre as vantagens e formas de constituição e atuação dos consórcios regionais. Segundo se sabe, a participação deles em encontros como o da foto acima tem o apoio da prefeita Nice Mistilides, atual presidente do Consirj.
Se depender do Sindicato da categoria, o SindSaúde, os trabalhadores estaduais da Saúde deverão iniciar, a partir de amanhã, 01/05, uma greve por tempo indeterminado. Segundo o Sindicato, o governo do Estado ainda não apresentou nenhuma proposta de aumento salarial, nem iniciou negociações em torno da pauta de reivindicações.
Aqui em Jales, os funcionários do ARE – Ambulatório Regional de Especialidades – deverão realizar na quinta-feira, 02/05, uma paralisação por melhores condições de trabalho, melhores salários e outras reivindicações. Não há informações se a paralisação vai atingir outros setores estaduais da Saúde, como a SUCEN, por exemplo.
Os trabalhadores estaduais estão reivindicando reposição salarial de 32,2% e aumento do vale-refeição para R$ 26,22, entre outras coisas.
As Faculdades de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatecs) abriram nesta terça-feira (30) as inscrições para o vestibular do segundo semestre. As inscrições podem ser feitas até 11 de junho no site www.vestibularfatec.com.br. A prova será no dia 30 de junho.
Para se inscrever é necessário preencher a Ficha de Inscrição e o questionário socioeconômico, imprimir o boleto e pagar a taxa no valor de R$ 70 (em dinheiro), em qualquer agência bancária.
São oferecidas 12.555 vagas distribuídas entre os 65 cursos de graduação tecnológica das 56 Fatecs. Para concorrer a uma das vagas do vestibular, o candidato dever ter concluído ou estar cursando o ensino médio ou equivalente, desde que no ato da matrícula comprove a conclusão do curso.
No ato da inscrição o candidato escolherá um curso em 1ª opção e poderá colocar como 2ª opção: o mesmo curso de 1ª opção em outro período na mesma Fatec; ou o mesmo curso de 1ª opção em qualquer período de outra Fatec; ou ainda qualquer curso com o mesmo conjunto de disciplinas prioritárias (a relação dos cursos estará na internet , no momento em que o candidato for definir a segunda opção), em qualquer Fatec e período.
O Manual do Candidato, que traz datas, normas e orientações para o processo seletivo, está disponível no site para download gratuito.
Quem ouviu o noticiário policial desta segunda-feira deve ter percebido o expressivo número de acidentes registrados no final de semana. Somente na Avenida “Paulo Marcondes” foram dois ou três acidentes, todos envolvendo motos. Num deles, um pedreiro de 52 anos perdeu a vida.
Pois bem, hoje à tarde, um leitor do blog mandou e-mail sobre o assunto, onde ele questiona sobretudo a demora da polícia para chegar ao local dos acidentes. Vejam o que o leitor escreveu:
Cardosinho, boa tarde! Me corrija se eu estiver errado. Não tenho dados estatísticos, mas tenho observado que a quantidade de acidentes que ocorrem em nossa cidade teve um aumento significativo. Vou citar 2 casos que presenciei só neste final de semana na mesma esquina, na Av. Paulo Marcondes, com a Rua Adelmo Bocchi, defronte a Igreja Batista e próximo à minha residência.
O primeiro ocorreu na sexta à noite envolvendo um carro e uma moto (entregador de pizza) e o outro ocorreu no domingo à noite envolvendo um ônibus (que tinha acabado de deixar os fiéis na Igreja), uma moto e um carro (que quase passou por cima do motociclista caído no asfalto). Nos 2 casos o SAMU prestou atendimento com máxima rapidez e eficiência, já a nossa polícia deixou a desejar.
No segundo caso por exemplo, a ambulância do SAMU saiu do local com a vítima e a polícia ainda não havia dado o ar da graça para colocar ordem no trânsito e registrar a ocorrência. Quanto ao trânsito não sei se há alguma coisa a se fazer com os maus condutores jalesenses, que ao meu ver estão cada dia piores, mas o que mais me chamou a atenção foi a demora da polícia para chegar no local do acidente.
Será que o celular do prefeito era um iPhone 5, daqueles de R$ 3 mil? Vejam a notícia doG1:
Uma ex-funcionária pública de Nova Europa(SP) foi presa depois de agredir o prefeito, na tarde de domingo (28), na região central da cidade. Segundo a Polícia Militar, a mulher estaria revoltada por ter sido demitida há 45 dias e por isso partiu para a agressão. Ela e o marido, que participou da ação e também foi preso, ainda roubaram o celular e o chip do chefe do Executivo.
O prefeito Osvaldo Aparecido Rodrigues, o Mosquito (PPS), de 67 anos, saiu para caminhar quando foi agredido pelo casal com chutes, tapas e socos. A agressão ocorreu a 100 metros da casa dele.
Segundo o prefeito, a ex-funcionária e o marido passaram de carro e pararam para tirar satisfações, queriam saber o porquê da demissão. “Pedi a eles que fossem até a Prefeitura, onde teria todos os dados suficientes para que eles soubessem o motivo, mas eles não aceitaram isso e partiram para a agressão”, relatou o prefeito.
“Ele veio com os pés em cima de mim, tentando chutar o peito, fui afastando e tropecei na sarjeta. Eu caí sentado e ele chutou meu rosto”, contou. Mosquito teve hematomas pelo corpo, foi medicado e liberado.A mulher trabalhava como assistente de gabinete, um cargo de confiança, e foi demitida da Prefeitura no mês passado. “Ela foi demitida por incompetência dentro do serviço para o qual foi contratada”, afirmou o prefeito.
O deputado estadual Carlão Pignatari (PSDB) reuniu a imprensa da região, na tarde desta segunda-feira (dia 29), para esclarecer sobre as acusações que lhe estão sendo feitas de que ele seria sócio da empreiteira Demop, alvo de investigação do Ministério Público e Polícia Federal. As empresas Demop e a Scamatti & Seller são investigadas de fraudar licitações em prefeituras, superfaturando o valor das obras.
Na oportunidade, o deputado esclareceu que nunca foi sócio da Demop ou de qualquer empresa da família Scamatti. “A relação que temos é que o Olívio (Scamatti) e seu pai Pedro foram funcionários de empresas da minha família. Por isso, acabamos criando um vínculo de amizade, que dura mais de 30 anos. O que eu tenho dito repetidas vezes é que desde agosto do ano passado, eu e o Olívio, por um problema pessoal, não nos falamos, mas mantenho amizade normal com seus irmãos e pais”, disse Carlão.
A respeito de uma suposta testemunha oculta que o jornal Diário da Região (de São José do Rio Preto) cita, de que “teria dito ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) que “imagina” que eu seja sócio da Demop é uma inverdade. Essa pessoa fez uma suposição e não uma afirmação, como colocou o jornal. Nunca fui sócio de empresas da família Scamatti”, reforçou o deputado.
Segundo Carlão, “antes do Olívio fundar a Demop, em 1999, ele trabalhou por 15 anos no Frigorífico, como gerente comercial, assim como o pai e o irmão dele. O “seo” Pedro ficou sete anos na empresa e foi o responsável pela construção dos barracões da granja. O Pedro, o filho, foi supervisor de venda no laticínio, do qual minha família era sócia”, acrescentou.
Carlão ainda informou que chegou a ser investigado pelo Gaeco, de 2008 a junho de 2010 e que não foi possível provar a sua participação. Desta forma, os promotores manifestaram que não havia interesse em prosseguir com as investigações.
Finalizando, o deputado disse que não há qualquer indício ou possibilidade de sua participação nesses fatos. “Estou com minha consciência tranquila, pois não tenho nada a ver com nada disso e torço para que tudo seja esclarecido o mais rápido possível, porque estão querendo me envolver em algo que não devo”, concluiu.
O padre Roberto Francisco Daniel, que causou polêmica na Igreja Católica por sua defesa da homossexualidade, oficiou neste domingo em Bauru, no interior de São Paulo, sua última missa como sacerdote católico.
Ele anunciou neste sábado, em entrevista postada na internet, sua renúncia à batina. “Se a Igreja mudar, eu volto”, disse o padre. É improvável que a ordem seja atendida pela instituição milenar.
Padre Roberto – ou Padre Beto, como era conhecido – afirmou que deixa a Igreja Católica por sentir tolhida sua liberdade de expressão e “porque a instituição faz questão de manter regras morais que são totalmente ultrapassadas”.
O sacerdote causou mal-estar no clero há dois meses, quando em um vídeo divulgado na internet criticou o “dogmatismo” da Igreja em relação às questões sexuais. Ele já era considerado um rebelde pela hierarquia eclesiástica devido a seu costume de frequentar cervejarias, usar piercings e camisetas com a imagem do guerrilheiro Che Guevara.
As opiniões de Padre Roberto sobre sexualidade não foram toleradas pela Diocese de Bauru. Dom Caetano Ferrari, bispo da diocese, exigiu que ele retirasse da internet seus vídeos polêmicos e se retratasse. “Ele fez um juramento de fidelidade aos ensinamentos da Igreja”, disse o bispo em entrevista à TV Tem, da região de Sorocaba.
Roberto Francisco Daniel deve entregar amanhã sua renúncia formal aos superiores. Ele diz que ainda não decidiu seu futuro, embora tenha planos de continuar em contato com os fiéis de Bauru, com quem pretende organizar grupos de oração.
Talvez não seja surpresa encontrá-lo, em breve, na política. Ele já prestou apoio a candidatos a vereador na internet. E listou iniquidades da sociedade brasileira – as condições da educação, o salário dos policiais, os problemas dos aposentados – em sua entrevista de renúncia ao sacerdócio.
E o seo Roque Castardo, que aparece na foto ao lado lendo o livro “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, do Lima Barreto, voltou a ser destaque na imprensa regional. Em maio do ano passado, quando cursava Agronegócio na Fatec, ele foi parar nas páginas de A Tribuna e na tela da TV Record.
Dessa vez, é o Diário da Região, de Rio Preto, quem está contando a história do aposentado que, aos 81 anos de idade, está cursando História na Unijales. Eis um trecho da matéria:
No fim da tarde, Roque Castardo começa a se preparar para o grande compromisso do dia. Veste-se alinhado, confere caderno, caneta e livros, pega o carro e dirige até a faculdade para assistir às aulas do curso de história. Sua rotina não teria nada de extraordinário, não fosse um detalhe: ele tem 81 anos. Só agora, nessa altura da vida, o aposentado de Jales teve acesso ao ensino superior e assim realiza um sonho da juventude.
Engana-se quem pensa que ele vai cumprir os três anos de graduação e pendurar, satisfeito, o diploma na sala de estar. Busca muito mais. O objetivo é se tornar professor. A história de Castardo espelha uma nova realidade. Na última década, aumentou nove vezes o número de pessoas, com mais de 50 anos, que ingressaram no ensino superior em Rio Preto, um polo regional de educação. É o que diz o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com apenas com 17 anos, Castardo trocou cedo os bancos escolares pelas lides profissionais. Aprendeu o ofício de sapateiro e fez carreira, durante três décadas seguidas, em unidades prisionais de várias partes do Estado. Ensinava aos detentos a arte de criar sapatos. Como foi bem-sucedido na profissão, priorizou a formação dos filhos, Sara e Hamilton. Os dois se tornaram advogados. O aposentado não voltou antes para a escola porque o trabalho consumia muito tempo de seu dia e morou em diversas cidades, por questões profissionais. A chance de estudar surgiu recentemente.
A matéria completa, do Diário da Região, pode ser lida aqui.