O vereador de Porto Feliz Saulo Henrique Cândido surpreendeu a população da cidade na segunda-feira, 28, ao informar que foi internado com covid-19.
Saulo é do PTB, o mesmo partido do prefeito, o médico Cássio Prado, apresentado pelos bilionários bolsonaristas Carlos Wizard e Luciano Hang como exemplo bem sucedido do tratamento precoce, com distribuição de ivermectina e cloroquina.
“Infelizmente sou mais um acometido pela Covid, hoje o quadro piorou um pouco e estou internado. A doença está muito forte, se cuidem, se protejam, porque os sintomas são devastadores, incluindo a tosse incessante, dores na cabeça e no corpo e falta de ar. Conto com suas orações!”, escreveu o vereador na rede social.
No ano passado, quando estava em campanha pela reeleição, juntamente com o prefeito, ele postou uma foto em que anunciava seu apoio ao chamado “tratamento precoce”.
Saulo, de 32 anos, não tem comorbidade e ainda não recebeu nem a primeira dose da vacina.
Porto Feliz foi visitada pelo bilionário Carlos Wizard em junho do ano passado, quando ele era uma espécie de assessor informal do general Eduardo Pazuello, então ministro interino da Saúde.
Depois da visita, Wizard mentiu em entrevista que a cidade não tinha casos de Covid. Mais tarde, contestado, ele acabou dizendo que a média de óbitos em Porto Feliz era inferior à média nacional, o que também não é verdade. Falastrão nas redes sociais, Wizard permaneceu calado durante depoimento à CPI do Genocídio, nesta quarta-feira.
Porto Feliz contabilizou na segunda-feira 121 óbitos por covid-19 desde o inicio da pandemia. A cidade tem cerca de 53 mil habitantes, o que dá a média de 226 óbitos por 100 mil moradores.
Na cidade vizinha Tietê, que tem 42 mil habitantes e não adotou o tratamento precoce como política pública, a média é menor: 206 por 100 mil habitantes.
Na sexta-feira, 02, serão vacinadas as pessoas com 38 anos. No sábado, 03, será a vez das pessoas que tomaram a primeira dose da Astrazeneca em 10 de abril, tomarem a segunda dose.
Também no sábado será feita uma repescagem, quando as pessoas com idade entre 38 e 120 anos que ainda não tomaram a primeira dose terão mais uma oportunidade de se imunizar contra a covid.
A notícia é da Secretaria Municipal de Comunicação:
A campanha de vacinação contra a covid-19 em Jales imunizará na sexta-feira, dia 02 de julho, um novo público: pessoas com 38 anos. A imunização será realizada em sistema drive-thru, na Igreja Batista, das 8h30 às 13h.
A equipe da Secretaria Municipal de Saúde pede para que as pessoas realizem antecipadamente o cadastro no site Vacina Já em www.vacinaja.sp.gov.br e não se esqueça de levar o CPF e o comprovante de residência.
A partir da sexta-feira, dia 02 de julho, a Secretaria vai passar a exigir a assinatura de um “termo de recusa” das pessoas que se recusarem a tomar a vacina contra a covid-19 por não aceitar determinada marca do imunizante. A medida foi comunicada pela secretária da pasta, Nilva Gomes Rodrigues de Souza.
A assinatura do termo tem o objetivo de evitar que as pessoas deixem de se vacinar em função da escolha do fabricante da vacina.
Lembrando que grávidas e puérperas (até 45 dias após o parto) serão vacinadas no Núcleo Central, mediante agendamento.
Segunda dose:
No sábado, dia 03 de julho, a campanha de imunização contra a covid-19 continua e será a vez das pessoas que tomaram a primeira dose do imunizante no dia 10 de abril (Astrazeneca) tomarem a segunda dose da vacina, na Igreja Batista, também em sistema drive-thru, das 8h30 às 13h00. Será preciso apresentar o CPF, o comprovante de residência e o cartão da vacinação da primeira dose.
Neste dia, também será feita uma repescagem: todas as faixas etárias contempladas até o momento, acima de 38 anos, que ainda não foram vacinadas com a primeira dose, também poderão comparecer ao local para receber a imunização.
Quem for receber a primeira dose da vacina, é preciso apresentar o CPF e o comprovante de residência e realizar antecipadamente o cadastro no site Vacina Já em www.vacinaja.sp.gov.br.
Ajude uma família jalesense e contribua com a campanha Vacinação Solidária, do Fundo Social de Solidariedade doando um quilo de alimento não perecível. Vacina salva vidas e sua doação também!
Os vereadores Carol Amador(MDB) e Hilton Marques(PT), em sessão ordinária (28), apresentaram um requerimento questionando a Prefeitura sobre quantas doses da vacina contra a covid-19 foram enviadas ao município até a presente data.
Os parlamentares solicitaram que a Prefeitura informe quantas doses da vacina foram administradas, quantas há no estoque, se doses da vacina foram descartadas, entre outras questões.
Marques falou sobre o requerimento: “Esse requerimento vem ao encontro do requerimento da sessão passada, referente a suposta perda de vacinas que poderiam acontecer. Esse requerimento é para tornar mais claro algumas ações para que não venham a acontecer novamente. Se todas as doses estivessem na mesma geladeira que deu problema, certamente, poderíamos perder mais doses e nem ter vacina para vacinar a população naquela semana”.
O requerimento foi aprovado por unanimidade e encaminhado à Prefeitura que tem até 15 dias úteis para encaminhar a resposta. Todos os requerimentos e respostas ficam disponíveis ao público no site da Câmara Municipal (www.jales.sp.leg.br).
A deputada estadual Márcia Lia(PT), que tem base eleitoral em Araraquara, protocolou na Assembleia Legislativa de São Paulo, uma proposta de Moção de Aplausos ao bispo diocesano de Jales, dom Reginaldo Andrietta, por conta do comunicado divulgado por ele na semana passada, sob o título “Convite à reflexão e à ação em defesa da vida”.
O comunicado do bispo lamenta as 500 mil mortes causadas pela covid e pergunta se poderíamos ter evitado essa catástrofe. Ele mesmo responde: “Sim, com certeza. A responsabilidade é de todos. No entanto, pesa sobre o poder público responsabilidade maior, especialmente o governo federal, que continua negligenciando medidas adequadas”.
Segue dom Reginaldo: “Causa-nos indignação: o desprezo, sobretudo do executivo federal, à comunidade científica e às orientações da Organização Mundial da Saúde; os poucos recursos para o Sistema Único de Saúde; e as iniciativas insuficientes de educação, prevenção e vigilância sanitárias”.
Disse alguma inverdade o bispo? Claro que não! Mas, segundo a deputada que está propondo a Moção, o comunicado despertou a ira de algumas pessoas. Eis o que ela está dizendo na justificativa de sua proposta de aplausos ao bispo:
Em decorrência da divulgação deste comunicado, alguns, de forma grosseira e desrespeitosa estão atacando Dom Reginaldo. Não podemos, em hipótese alguma compactuar com tais ofensas, portanto, neste sentido, queremos de forma efusiva exaltar todo nosso apoio e solidariedade àqueles que buscam promover a defesa da vida, ciência, dignidade e solidariedade.
Em tempo, queremos de forma muito respeitosa aplaudir a sabedoria e discernimento do Bispo Dom Reginaldo Andrietta, que, a exemplo de Jesus, sai em defesa da vida e da dignidade humana e conclama seu povo a testemunhar o amor ao próximo e sua predileção aos pobres.
Enquanto isso, aqui em Jales, um grupo que se autodenomina “Igreja sem partido” divulgou uma nota de repúdio em que acusa o bispo de transformar as suas homilias em palanque político.
Apesar de se dizerem sem partido, é possível depreender que os integrantes do grupo são bolsonaristas que não querem ouvir a verdade. São os tartufos que vão à missa no domingo pedir que um torturado – ou o Pai dele – perdoe seus pecados e, durante o resto da semana, cuidam de exaltar um sujeito que defende a tortura e tem um torturador como ídolo.
Em um trecho da nota eles dizem saber qual a real intenção do bispo: “tentar desmoralizar e até criminalizar o governo federal para defender políticos corruptos que durante 16 anos levaram nosso país às traças”.
Eles se esquecem de que, durante esses 16 anos, o Brasil chegou a ser a 6ª economia do mundo e o desemprego desceu a menos de 5%. Graças a Bolsonaro, caímos para a 12ª economia, com chance de cair mais uma ou duas posições neste ano. E o desemprego está chegando a 15%. De outro lado, passamos a ser, nesta semana, o país com mais mortes por milhão de habitantes, entre os países com população acima de 100 milhões.
Como se nota, o empoderamento da ignorância nos trouxe como consequência o bolsonarismo e grupos que, para fugir de suas culpas, se dizem acima da política e de partidos. Só nos resta torcer para que dom Reginaldo não desista.
A Secretaria Municipal de Saúde de Rio Preto vai passar a exigir a assinatura de um “termo de recusa e responsabilidade” de pessoas que se recusarem a tomar vacina contra a Covid-19 por não aceitar determinada marca de imunizante.
Atualmente, as doses aplicadas em Rio Preto são Coronavac/Butantan, Oxford/AstraZeneca, Pfizer e Janssen. O documento, que passa a estar presente nos postos de vacinação a partir desta terça, 29, será anexado ao prontuário médico do paciente da rede municipal de Saúde.
Segundo o secretário de Saúde, Aldenis Borim, trata-se de um termo simples, em que vai estar escrito que a Secretaria ofereceu vacina, dentro do calendário, mas a pessoa se recusou a tomar.
A medida tem o objetivo de evitar que as pessoas deixem de se vacinar para poder escolher a marca da vacina. Quem toma esse tipo de atitude já ganhou até um apelido: “sommelier de vacina”. Nessa segunda-feira, 28, com a chegada das primeiras doses da Janssen à cidade, houve “corrida” de moradores a locais onde o imunizante estava sendo aplicado.
A fila de espera na Swift dobrou de tamanho quando as pessoas ficaram sabendo por meio de amigos que a dose aplicada no complexo era da Janssen. Por outro lado, a fila de espera no posto de saúde do Jaguaré, na avenida “Danilo Galeazzi”, esvaziou rapidamente porque as pessoas deixaram o local e foram em direção à UBS do Jardim Americano, onde tinha 300 doses da Janssen à disposição.
Deu na coluna do jornalista Guilherme Amado, no portal Metrópoles:
O deputado Luis Miranda acionou a PF por ameaças de morte que tem recebido nas redes sociais. A equipe do parlamentar vem reunindo todas as mensagens em um documento.
“Recebo ameaças o tempo todo, inclusive seríssimas contra minha vida, dizendo que eu merecia morrer pelo que fiz com o presidente. Lá atrás, o Bolsonaro não levou a sério as ameaças e foi esfaqueado. Sempre tem um cara louco o suficiente capaz de fazer uma besteira. Nunca se deve levar na brincadeira esse tipo de situação”, disse Miranda.
Contrariando pedidos do presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, na última sexta-feira (25/06), Câmara e PF ainda não responderam se enviarão seguranças para o parlamentar. Até a noite desta segunda-feira (28/06), Miranda contava com o apoio apenas de um assessor especializado em defesa pessoal e evitava sair de casa.
A notícia é da Secretaria Municipal de Comunicação:
Jales atingiu a marca de 51,28% da população contemplada com a primeira dose da vacina contra a covid-19 nesta segunda-feira, dia 28 de junho. De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado, disponibilizados no site Vacina Já, 25.232 pessoas foram imunizadas com a primeira dose da vacina e 8.962 foram vacinadas com a segunda dose, totalizando 34.194 doses aplicadas.
A cidade é ainda a segunda colocada no ranking de vacinados com a primeira dose no Estado de São Paulo, entre os municípios com mais de 30 mil habitantes, desconsiderando as cidades de Botucatu e Serrana, que se beneficiaram com a vacinação em massa contra o coronavírus, em função de estudos realizados pelo Ministério da Saúde para testar a eficácia das vacinas.
A campanha de vacinação segue intensa em Jales durante os dias da semana e também aos sábados, em sistema drive-thru, na Igreja Batista. Mais de trinta pessoas trabalham diretamente na vacinação, além da equipe do Fundo Social de Solidariedade que segue empenhada na campanha Vacinação Solidária que visa arrecadar alimentos para as famílias carentes da cidade.
Para o prefeito Luis Henrique, a marca de 51,28 % da população vacinada com a primeira dose é fruto de planejamento e da priorização que o município dá à saúde pública. “Acompanhamos dia a dia a nossa cobertura, bem como nosso estoque, para que possamos, sempre que possível, antecipar os grupos e acelerar a imunização. É muito emocionante ver a alegria da população em se vacinar. Ter a metade da população vacinada com a primeira dose é uma marca que nos orgulha muito”.
Seis semanas depois de iniciar vacinação em massa, a cidade de Botucatu, no interior de São Paulo, apresenta queda de 71,3% nos casos de covid-19, segundo confirmou o Ministério da Saúde no sábado (26.jun.2021).
Como parte de um estudo do Ministério da Saúde para testar a eficácia da vacina Oxford/AstraZeneca contra as variantes do coronavírus, o município vacinou com a 1ª dose do imunizante 66.000 moradores no dia 16 de maio.
O número de adesão da campanha superou as expectativas, já que dos 148 mil moradores da cidade, eram esperadas 60 mil pessoas. Foram vacinados cidadãos de 18 até 60 anos.
Até agora, já foram vacinadas 77.000 pessoas, mais da metade da população. A 2ª dose deve começar a ser aplicada em agosto.
De acordo com a prefeitura de Botucatu, a média móvel de casos de 20 a 26 de junho ficou em 283 casos por dia. Duas semanas antes, o número era de 988.
Os indicadores de internação também apresentaram queda. Na 6ª feira (25.jun), eram 50 pessoas internadas, cerca de 46% a menos do que em 9 de junho, quando eram 92.
A pesquisa tem a participação do Ministério da Saúde, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e da prefeitura de Botucatu, em parceria com a Universidade de Oxford, a AstraZeneca, a Fundação Gates e a Unesp (Universidade Estadual Paulista).
OUTROS ESTUDOS:
A pesquisa com o imunizante da AstraZeneca não é a única acontecendo no país. Estudo conduzido em Serrana, também no interior de São Paulo, com a CoronaVac, indica que a pandemia pode ser controlada com 75% da população vacinada.
Com 45.000 habitantes, o município foi escolhido pelo Instituto Butantan devido às altas taxas de contágio em 2020. Segundo os especialistas, os efeitos da vacinação começaram a reverter os indicadores alarmantes após a aplicação da 2ª dose em 3 dos 4 grupos de vacinação.
A cidade teve uma queda de 699 casos em março para 251 em abril. O número de mortes também passou de 20 para 6 nesse mesmo período. Ao longo da vacinação, as mortes caíram 95% na cidade. O número de casos sintomáticos de Covid-19 teve redução de 80% e as hospitalizações caíram 86%.
A atriz Leandra Leal cobrou uma autocrítica de todos os setores da sociedade brasileira que contribuíram para a ascensão do fascismo de Jair Bolsonaro.
Ela afirmou que jamais poderia ter sido considerado “uma escolha muito difícil” optar entre a social-democracia representada por Fernando Haddad e o extremismo de ultradireita de Jair Bolsonaro, que já tinha um discurso racista, misógino e preconceituoso.
A jornalista e atriz Hildegard Angel repercutiu, no Twitter, a fala de Leandra Leal no programa Altas Horas, da Globo. Hildegard teve um irmão e a mãe assassinados pela ditadura militar.
Stuart Angel Jones, o irmão, foi preso em 14 de abril de 1971 e, depois de torturado, morreu em uma dependência da Aeronáutica. Exatamente cinco anos depois, em 14 de abril de 1976, a mãe de Hildegard – que dedicou seus últimos anos de vida a uma incessante e obstinada procura pelo corpo do filho – faleceu em um acidente de carro forjado por agentes da ditadura militar.
Uma semana antes do acidente, Zuzu visitou Chico Buarque de Hollanda e deixou com ele um documento que deveria ser publicado no caso de sua morte. No documento, Zuzu dizia que “se eu aparecer morta, por acidente ou outro meio, terá sido obra dos assassinos do meu amado filho”.
A música “Angélica”, composta por Chico Buarque e Miltinho, é uma homenagem a Zuzu Angel. Eis o que disse a Leandra Leal:
O discurso forte de Leandra Leal no Altas Horas. Atriz intensa, que representou lindamente, no filme "Zuzu Angel", a minha cunhada, Sônia Angel, barbaramente torturada e assassinada por obra e desgraça de Brilhante Ustra, a grande admiração de Bolsonaro. pic.twitter.com/qWAgKmDXyc