Arquivos mensais: maio 2015

JORNAL DE JALES: MESMO OCUPANDO CARGO RELEVANTE, FLÁ CONTINUA QUERENDO SER PREFEITO DE JALES

DSC00152Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, que destaca o projeto político do ex-vereador Flávio Prandi Franco, atual gerente regional da CDHU. Embora esteja ocupando um cargo de relevância, que abrange 139 municípios, Flá confirmou ao JJ que, se houver condições para tal, vai estar na disputa pela Prefeitura de Jales, em 2016.

O jornal destacou, também, a iniciativa do secretário de Planejamento, José Magalhães Rocha, que anunciou a formação de grupos de trabalho – integrados por pessoas da comunidade – para analisar e buscar soluções para vários temas como, por exemplo, a mudança do terminal rodoviário para outro local e a venda ou não do estádio municipal.

A apreensão de 20 quilos de cocaína e a prisão de três pessoas na região; as discussões da Câmara em torno dos problemas da Área Azul; a atualização do Plano Municipal de Educação e a construção de um hospital regional são outros assuntos do JJ.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior relembra a passagem do empresário J.Hawilla – corrupto confesso e delator do caso FBI-Fifa – por Jales, onde atuou como gerente da Rádio Assunção, nos anos 60. Em 2004, J.Hawilla voltou a Jales para uma palestra com universitários, quando afirmou não ser necessário estudar para obter sucesso na vida. Na ocasião, sua afirmação foi duramente rebatida pelo professor doutor Domingos de Freitas Filho.   

FERNANDÓPOLIS: CEI DA MERENDA MAL COMEÇOU E JÁ DESCOBRE ASSINATURAS FALSAS EM LICITAÇÕES

A Câmara de Fernandópolis instalou uma CPI para investigar denúncias de superfaturamento na merenda escolar daquela cidade. E logo nos primeiros depoimentos já aparecem informações sobre assinaturas falsificadas. A notícia é do jornal O Extra:

Nesta semana, a Comissão Parlamentar de Inquérito, instaurada na Câmara de Fernandópolis, deu início às oitivas de testemunhas arroladas durante as investigações sobre a Merenda Escolar no município, nos exercícios de 2013 a 2015.

Duas ex-secretárias da Educação, Aida Scatena e Deodete Garcia, teriam informado durante depoimentos que suas assinaturas “foram falsificadas”, numa série de documentos relacionados a compras de produtos para a confecção da alimentação de alunos matriculados nas escolas da cidade.

Uma análise da CPI observou “assinaturas diferentes”, tanto de Ainda quanto de Deodete, em licitações para merenda, entre 2013 e 2014. Será instaurado inquérito policial para apurar os fatos, e uma perícia grafotécnica será necessária.

Além de um assessor jurídico, já contratado pela CPI, o advogado Sérgio Guimarães, um assessor para perícia contábil, Marcos Antônio Fontes, também integrará a comissão investigativa, com encargos pagos pelo Legislativo.

TV TEM DESTACA CAMPANHA SOBRE RECOLHIMENTO DE LIXO ELETRÔNICO EM JALES

LIXO ELETRÔNICOO TEM Notícias 1ª Edição deste sábado veiculou reportagem da jornalista Priscila Mota sobre a campanha que ajuda a recolher o lixo eletrônico produzido em Jales.

Segundo a reportagem, a campanha foi iniciada há um ano, resultado da parceria entre um grupo de empresários e a Fatec-Jales. Atualmente, existem 13 pontos de coleta do lixo eletrônico na cidade.

A reportagem, que pode ser vista aqui, destaca, ainda, a participação da Cooperativa de Recicláveis, onde o lixo eletrônico se transformou em fonte de renda para 20 famílias. 

A TRIBUNA: EX-VEREADOR MACETÃO VAI À JUSTIÇA E PEDE CARGO DE VOLTA

capa tribuna 31.01.15Nunca na história desta cidade a Câmara abriu  tantas investigações e cassou tanta gente – uma prefeita e um vereador. Apesar disso, enquete feita pelo jornal A Tribuna mostra que a maioria dos leitores – 70% – está desaprovando a trabalho dos atuais vereadores, dando a eles as menores notas. De outro lado, apenas 4% deram nota máxima aos vereadores.

Ainda na seara política, o jornal está informando que o ex-vereador André Macetão, cassado em abril, tenta recuperar, na Justiça, o mandato que lhe foi tomado. Na semana passada, Macetão protocolou no Fórum de Jales, uma Ação Anulatória com pedido de liminar. Ele argumenta abuso de poder e cerceamento de defesa por parte dos integrantes do Conselho de Ética.

As últimas informações sobre o caso da jovem Cíntia Taynara, que morreu há duas semanas; a interdição do viaduto “Antônio Amaro” para veículos com peso acima de seis toneladas; o assassinato brutal de um jovem em Palmeira D’Oeste e a caça a uma quadrilha de golpistas são outros assuntos da edição deste final de semana de A Tribuna.

Na coluninha de bastidores políticos, escrita por este aprendiz de blogueiro, destaque para as críticas ao não comparecimento dos vereadores a dois eventos – a Conferência de Saúde e a audiência pública que discutiu o Plano Municipal de Educação. E no caderno social, destaque para o aniversário do garotinho Ricardo Tânios Júnior.

DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE

folha noroeste-30.05.15Em sua principal manchete, o jornal Folha Noroeste está destacando que alguns prefeitos da região foram, em romaria, visitar gabinetes de Brasília. Um dos gabinetes visitados foi o do deputado federal licenciado e ministro dos Portos, Edinho Araújo(SP).

O jornal destacou, também, a incursão que o governador Geraldo Alckmin fez à nossa região, onde participou do sorteio de 286 moradias da CDHU nas cidades de Nova Canaã, Três Fronteiras, Aspásia e Paranapuã. Nesta última cidade, alguns professores fizeram uma manifestação pacífica. O governador dormiu em Votuporanga e, neste sábado, participa da entrega de casas em Parisi e Poloni.

Na coluna FolhaGeral, o redator, revisor, editor e diretor, Roberto Carvalho, lembra entrevista da prefeita Nice Mistilides ao jornal em outubro de 2012, logo após sua vitória, quando ela disse que “fui escolhida por Deus para administrar o município” e que contava com o apoio de todos para “juntos, eu e o doutor Callado, iniciarmos o Muda Jales”. Segundo o colunista, no entanto, nada mudou.

PEQUENO PERFIL DE JOSÉ MARIA MARIN, O CORRUPTO PRESO PELO FBI

del nero e marin

No Brasil, ele não seria preso nem se vivesse mais 80 anos. O texto do site Memórias da Ditadura nos mostra que Marin nunca foi flor de se cheirar. Uma coisa, porém, não podemos negar: ele e o Del Nero sabem apreciar as boas coisas da vida.

José Maria Marin é advogado, político e, desde 2012, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Iniciou a carreira política em 1964, quando se elegeu vereador de São Paulo, pouco antes do golpe militar, pelo Partido de Representação Popular (PRP). Em 1966, migrou para o partido Aliança Renovadora Nacional (Arena). De acordo com a ficha de Marin no Sistema Nacional de Informação (SNI), ele chegou à presidência da Câmara Municipal em 1969 com ajuda dos militares e de Gama e Silva, então titular do Ministério da Justiça e redator do Ato Institucional Nº 5 (AI-5). Em 1971, foi eleito deputado estadual.

Em maio de 1974, Marin fez um discurso para homenagear o delegado Rubens Liberatori por sua nomeação à chefia do então Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). De acordo com o livro “Crianças e Adolescentes”, o Deic realizou, sob o comando de Liberatori, a Operação Camanducaia, em que 90 meninos foram detidos e agredidos nus numa rodovia do interior paulista.

Em outro discurso, em outubro de 1975, Marin pediu providências sobre a TV Cultura que, segundo ele, exibia reportagens que não retratavam corretamente o governo e programas que causavam “intranquilidade” nos lares de São Paulo. Quinze dias após o discurso, o jornalista Vladimir Herzog, editor-chefe da emissora, foi preso e assassinado pelo DOI-Codi. Em 1976, na Assembleia Legislativa de São Paulo, Marin elogiou publicamente o delegado Sergio Paranhos Fleury, delegado do Dops.

Marin se tornou vice-governador de São Paulo em 1978 e, entre 1982 e 1983, assumiu o governo, substituindo Paulo Maluf, que se afastou do cargo para concorrer à Câmara dos Deputados. Assinou a extinção do Dops, atendendo a uma ordem do então presidente João Baptista Figueiredo. A partir de 1983, Marin começou a perder prestígio político e não se elegeu para nenhum cargo público. Hoje, é filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

Marin presidiu a Federação Paulista de Futebol entre 1982 e 1988 e chefiou a Delegação Brasileira na Copa do Mundo de 1986, no México. Assumiu a CBF após a renúncia de Ricardo Teixeira, em 2012, e o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014.

COM MEDO DE CONFISCO, RICARDO TEIXEIRA PÕE CASA DE R$ 22 MILHÕES À VENDA EM MIAMI

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Há algum tempo, o governador mineiro, Fernando Pimentel(PT) deixou muita gente revoltada, após condecorar o líder do MST, João Pedro Stédile, com a Medalha da Inconfidência, a maior honraria concedida pelo governo de Minas Gerais.

O ex-goleiro do Atlético Mineiro e deputado João Leite(PSDB), por exemplo, protestou ameaçando devolver a Medalha que ganhou em 1997, do governo Eduardo Azeredo(PSDB).

Talvez fosse o caso, também, do João Leite protestar contra o ex-governador Aécio Neves(PSDB), que condecorou o impoluto Ricardo Teixeira. E por falar em Teixeira, vejam a notícia da Folha de S.Paulo:

image230-300x185O ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira decidiu vender sua mansão de mais de 600 metros quadrados em Miami. O cartola anunciou a propriedade em corretoras de imóveis da Flórida após saber, no ano passado, que o empresário J. Hawilla começou a colaborar com investigação das autoridades norte-americanas.

Parceiro da CBF em negócios na gestão de Teixeira, Hawilla, dono do Grupo Traffic, uma das maiores empresas de marketing esportivo do mundo, fez acordo com a Justiça dos EUA. Ele confessou crimes de extorsão, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro, obstrução da justiça e vai pagar multa de US$ 151 milhões (pouco mais de R$ 475 milhões).

O ex-cartola teme perder a mansão durante o desdobramento das investigações nos EUA. José Maria Marin, seu sucessor, foi preso na quarta pelo FBI.

O imóvel de dois andares, com sete quartos e oito banheiros, entrou no catálogo de imobiliárias especializadas no mercado de alto luxo dos Estados Unidos há cerca de seis meses. Em 2012, ele pagou cerca de R$ 22 milhões pela mansão localizada num do condomínio de alto padrão em Miami. A casa conta com uma marina particular.

Teixeira quer vender a residência abaixo do valor para tentar se livrar do negócio. A antiga proprietária da casa, a ex-tenista russa Anna Kournikova, demorou quase nove meses para negociar o imóvel.

Em 2013, a Folha revelou que o ex-cartola comprou a propriedade após renunciar ao cargo de presidente da CBF.

VIDA PÓS-CBF

Teixeira comandou a CBF por mais de duas décadas e decidiu deixar o poder após as denúncias de corrupção no Brasil e no exterior. Ele saiu do país às pressas em março de 2012, pressionado pelas investigações sobre suspeita de desvio de dinheiro público na realização do amistoso entre Brasil e Portugal, em Brasília.

Teixeira redigiu sua carta de renúncia nos Estados Unidos e só voltou ao país no ano seguinte. Mesmo assim, o ex-cartola articulou a posse do sucessor José Maria Marin, preso na quarta-feira (27), e continuou recebendo salário da CBF –mais de R$ 100 mil mensais.

Neste período nos Estados Unidos, ele aproveitava a vida dirigindo carros de luxo ou navegando um barco de 65 pés avaliado em cerca de R$ 6 milhões.

ricardo teixeira e esposaEm 2013, Teixeira sofreu dois golpes. Terminou o seu segundo casamento e correu risco de morte por causa de uma crise renal.

O ex-presidente da CBF voltou ao país para se submeter a um transplante. Seu irmão doou o rim. Abatido, o ex-cartola ganhou peso e decidiu voltar novamente ao Rio, onde era visto com frequência num restaurante no Leblon.

Ele voltaria a deixar o país na véspera do início da Copa do Mundo de 2014. Temia ser alvo de protestos. Alugou um iate e ficou por dois meses viajando pela Europa, onde gostava de encontrar com Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona, que renunciou ao cargo após suspeitas de irregularidades no clube catalão.

Na última semana, ele voltou ao Rio depois de um período em Mônaco. No mês passado, Teixeira fez outra mudança. Ele viajou ao Uruguai, onde registrou o país como seu novo domicílio fiscal.

DEPUTADOS DA REGIÃO ACOMPANHAM ALCKMIN EM SORTEIOS DE CASAS POPULARES DA CDHU

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Além do secretário de Habitação, Rodrigo Garcia, e do gerente regional da CDHU-São José do Rio Preto, Flávio Prandi Franco, pelo menos dois deputados – Itamar Borges(PMDB) e Carlão Pignatari(PSDB) – acompanharam o governador Geraldo Alckmin em sua incursão por nossa região, nesta sexta-feira.

cdhu-Foto 01Como noticiado ontem pelo blog, o governador esteve em quatro cidades da região – Nova Canaã, Três Fronteiras, Aspásia e Paranapuã – para acompanhar os sorteios das moradias construídas pela CDHU.

Os vereadores de Jales, Gilbertão(DEM) e Júnior Rodrigues(PSB), participaram do sorteio em Nova Canaã. O prefeito Pedro Callado está em São Paulo, onde teria uma audiência nesta sexta-feira, na Casa Civil.

CONTRIBUINTES FAZEM FILA PARA PAGAR IMPOSTOS. ANISTIA DE MULTA VAI ATÉ O DIA 30 DE JUNHO

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Como mostram as fotos, a fila de hoje na Prefeitura foi de “dobrar a esquina”. São contribuintes que foram até o setor de Tributação nesta sexta-feira, último dia para firmar o acordo que permite pagar os impostos atrasados em sete parcelas, com 80% de desconto no valor da multa.

A partir de segunda-feira, 01, e até o dia 30 de junho, ainda será possível fazer o acordo, mas o número de parcelas cai para seis. Para os contribuintes que desejarem pagar à vista, a anistia de 100% da multa continua valendo também até o dia 30 de junho. Depois disso, não mais será possível firmar o acordo.

Segundo fontes, os acordos firmados até esta sexta-feira, já totalizavam mais de R$ 2 milhões, sendo que uma parte disso – cerca de R$ 500 mil – foi paga à vista. A expectativa é de que, até o dia 30 de junho, os acordos alcancem a cifra de R$ 3 milhões.

Como sempre tem aqueles contribuintes que fazem o acordo mas não pagam todas as parcelas, é possível que, no frigir dos ovos, a Prefeitura consiga arrecadar cerca de R$ 2,5 milhões. 

PRESIDENTE DA CBF DIZ QUE NÃO TINHA CONHECIMENTO DE PROPINAS

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Quem tem, tem medo, já dizia minha avó. Causou estranheza a repentina volta do presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, ao Brasil. Ele estava na Suíça, para as eleições da FIFA, hospedado no mesmo hotel onde a polícia suíça prendeu José Maria Marin e outros sete dirigentes da FIFA.

marin-e-aecioOntem, sem qualquer explicação, Del Nero deixou as eleições de lado e tratou de pegar o primeiro avião que o trouxesse de volta ao Brasil, onde ele tem amigos influentes e coleciona belas namoradas. Teria sido saudade de alguma delas?

Nada disso! O que o fez mandar o Blatter às favas e voltar antes do tempo não foi nenhum rabo de saia. Aparentemente, foi tão-somente seu extremado amor pelo del nero 2futebol brasileiro.

Del Nero, segundo ele mesmo disse, estava muito preocupado  com o que poderia estar acontecendo por aqui, em virtude do escândalo padrão FIFA. E resolveu que deveria  retornar para nos tranquilizar a todos, amantes do futebol que somos. 

Abaixo, matéria da Istoé, sobre entrevista que Del Nero deu hoje, na sede da CBF:

O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, afirmou nesta sexta-feira (29), durante entrevista coletiva, que não tinha conhecimento de nenhum esquema de pagamentos de propina envolvendo membros de alto escalão da Fifa, entre eles José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol.

Del Nero, que também é suspeito de receber pagamentos irregulares, negou qualquer participação no escândalo de corrupção investigado pelo FBI (a polícia federal americana). “Não recebi nada, não sou conspirador”, afirmou o presidente da CBF. O cartola disse, ainda, que não renunciará à chefia da confederação. 

Marco Polo deixou a Suíça, onde participava do congresso da Fifa, nesta quinta-feira (28), em meio às consequências da ação da polícia que resultou na prisão de 7 membros da entidade máxima do futebol, entre eles Marin. 

Segundo a investigação americana, Marin teria dividido o valor de propinas recebidas pela exploração comercial da Copa do Brasil com seu antecessor, Ricardo Teixeira, e com o atual presidente da entidade, Marco Polo Del Nero. 

De acordo com os investigadores, Marin pediu ao presidente da empresa de marketing esportivo Traffic, J. Hawilla, que a propina que vinha sendo dividida com Teixeira passasse a ser paga apenas a ele e a Del Nero. O esquema dentro da exploração comercial da Copa do Brasil existiria desde 1990.

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