Arquivos mensais: julho 2017

ARTIGO: “DECISÃO DE MARCO AURÉLIO SOBRE AÉCIO NEVES FOI UMA BOFETADA NO PAÍS”

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Do jornalista Mário Marona, em sua página no Facebook:

Inconformado com a derrota nas urnas, recorreu ao Judiciário para anular a eleição.

No Congresso, liderou um movimento de sabotagem política e econômica do governo eleito, em prejuízo do país e do povo

Foi, com estas duas atitudes, o mentor e autor primário do golpe que derrubou uma presidente eleita por 54 milhões de votos, apenas sob o pretexto de que ela teria cometido pedaladas fiscais.

Foi flagrado agindo nos bastidores para neutralizar as investigações e proteger os congressistas aliados também acusados de corruptos pela polícia.

Em gravações, foi identificado como achador de empresários.

Mesmo proibido de exercer o mandato, promoveu em casa uma reunião com seus aliados, e distribuiu foto do encontro, informando que estavam ali tomando decisões políticas de interesse do Senado.

A irmã chegou a ser detida temporariamente por agir em seu nome para extorquir dinheiro de corruptores.

Um grampo de sua conversa com o empresário corruptor mostra que indicou um primo para receber as propinas, e o rapaz foi filmado pela polícia exercendo esta atividade.

Neste grampo legal, chegou a afirmar que o intermediário da propina tinha que ser alguém que pudesse ser assassinado, caso delatasse o crime, ainda que o tom fosse de bravata.

Nada disso foi suficiente para que o STF acolhesse nem o pedido de sua prisão nem a perda de seu mandato.

Está de volta ao Senado, livre para continuar fazendo o que sempre fez, às claras e às escondidas.

Aqui, nem precisamos discutir as alegações jurídicas da sentença. Imagino-as lógicas e amparadas na lei e nos direitos individuais.

O que é preciso dizer, na verdade, é que a verdadeira agressão ao povo brasileiro, a ruidosa e infame bofetada que pôde ser ouvida em todo o país, foi dada pelo ministro Marco Aurélio Melo ao afirmar que não condenaria Aécio Neves porque o voto do eleitor tinha que ser respeitado.

Quantos votos, afinal, o ministro do STF considera dignos de respeito? Que respeito ele manifestou, quando pôde, aos eleitores que deram um segundo mandato a Dilma Rousseff?

Esta sexta-feira, 30 de junho, não entrará para a história como o dia da infâmia porque, desde o ano passado, a concorrência a tal título é grande e numerosa.
Mas repito o que escrevi mais cedo, ao ficar espantado com a sentença do ministro.

Quando um notório suspeito de corrupção, identificado, denunciado, filmado e revelado como autor de crimes comprovados e sobejamente conhecidos é, além de absolvido, elogiado e exaltado pelo juiz que devia puni-lo, não resta nada a esperar da justiça, que nunca mais pode ser escrita neste país com letra maiúscula.

Parabéns paneleiros, isentões. falsos moralistas e golpistas por ação ou por omissão.

Vocês venceram.

DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE

folha noroeste 01.07.17A última edição impressa do jornal Folha Noroeste já chegou às bancas e aos assinantes neste sábado, destacando a atuação dos ilustres representantes do povo na Câmara de Jales. Os nossos nobres edis encontraram um tempo em suas agitadas agendas diárias para fazer um balanço dos primeiros seis meses de mandato e, naturalmente, chegaram à conclusão de que estão fazendo um ótimo trabalho. Segundo a notícia, os primeiros seis meses de atividades dos vereadores jalenses foram marcados “pela continuidade no controle dos gastos públicos, pelo diálogo, pela fiscalização, pelo empenho junto ao Executivo na execução de obras em diversos pontos da cidade e pela busca de recursos para o município”.

E como os leitores mais atentos poderão notar, a capa da Folha Noroeste deste sábado não traz aquela simpática foto do secretário estadual de Educação, José Renato Nalini. No lugar dela, o jornal está publicando um editorial onde comunica o fim de suas edições impressas. Segundo o editorial, a Folha Noroeste continuará existindo no formato atual, mas gravado no sistema digital e remetido via e-mail aos leitores. O jornal, que já tem um blog e uma página no facebook, vai continuar seu trabalho com independência e responsabilidade, através de um portal de notícias na rede mundial de computadores.

Na coluna FolhaGeral, o irrequieto editor-chefe Roberto Carvalho está se perguntando “o que estaria acontecendo com os partidos políticos do município?”. Segundo o colunista, o silêncio dos dirigentes partidários em Jales é sepulcral. Ele conclui que o problema está no acordo que levou à candidatura única e ressalva que “o único que está dando uma ameaçadinha em ser oposição é o PP, mas parece que é só fogo de palha”. Pelo visto, o Roberto acha que está faltando oposição ao governo Flá.

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