Pesquisa da Quaest Consultoria encomendada pela Genial Investimentos aponta que a avaliação negativa de Jair Bolsonaro alcança 48% dos brasileiros, um crescimento de quatro pontos percentuais sobre o levantamento anterior, divulgado no início de agosto. A avaliação positiva caiu para 24%, queda de dois pontos percentuais.
Ainda conforme a pesquisa, a avaliação negativa de Bolsonaro cresceu em três regiões entre os meses de agosto e setembro: Nordeste, Sudeste e Sul. A rejeição ao chefe do Executivo é maior no Nordeste, chegando a 59% da população, contra 53% do levantamento anterior. No Sudeste este índice passou de 42% para 47% e no Sul subiu de 36% para 39%.
A pesquisa Genial/Quaest foi realizada entre os dias 26 a 29/8 por meio de 2 mil entrevistas presenciais em 124 municípios de todos os estados do país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
O ex-presidente Lula ampliou sua vantagem sobre Jair Bolsonaro na corrida pela Presidência da República em 2022. Pesquisa PoderData divulgada nesta quarta-feira (1) mostra que se as eleições fossem hoje, 55% votariam no petista em um eventual 2º turno contra Bolsonaro, que receberia 30% dos votos.
A distância de 25 pontos percentuais estabelecida por Lula é a maior desde setembro de 2020. Em pesquisa divulgada no início de agosto, a diferença era de 20 pontos.
O levantamento foi realizado entre 30 de agosto e 1 de setembro de 2021. Foram 2.500 entrevistas em 472 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) comprou um apartamento de R$ 150 mil, em dinheiro vivo, na Tijuca, em 2003, quando recebia um salário mensal de apenas R$ 4,5 mil. O parlamentar já é alvo de investigação pelo Ministério Público do Rio pelo esquema da “rachadinha”, esquema de desvios de salários de funcionários e no emprego de trabalhadores fantasmas na Câmara de Vereadores do Rio.
O salário de um vereador do Rio era ao redor de R$ 4,5 mil por mês entre 2001 e janeiro de 2003, sem o acréscimo de benefícios. Em fevereiro de 2003, a remuneração aumentou para R$ 7.155. Os valores foram publicados em reportagem do jornal O Globo.
Em documentos, o MP citou pelo menos três situações que se enquadram na prática citada: em 2003, a compra do apartamento na Tijuca, na Zona Norte do Rio. Em 2009, a entrega de R$ 15,5 mil, em espécie, para cobrir um prejuízo que teve na bolsa de valores. E, no último ano, Carlos declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter R$ 20 mil em espécie guardados em casa.
A investigação faz parte do inquérito que apura a contratação de supostos funcionários fantasmas e da prática de “rachadinha” no gabinete do vereador. O caso tramita na 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro. As apurações ocorrem em sigilo.
O MP investiga a diferença significativa entre valores recebidos e gastos por Carlos na época. De acordo com o órgão, ele utilizou grandes quantias de dinheiro em espécie ao longo dos seis mandatos consecutivos como vereador.
Vereadores de Nova Veneza, em Santa Catarina, caíram na gargalhada ao divulgarem uma rifa beneficente durante sessão desta terça-feira (31/08).
A “rifa Fazendinha” tem o objetivo de ajudar uma escola básica pública da cidade. Os prêmios da rifa incluem porcos, galinhas, patos, queijos, salames, peixes e outros itens de fazenda.
Ao anunciar os prêmios, a vereadora Nadir Spilere, do PP, começou a rir, o que influenciou os colegas a fazer o mesmo.
Reparem que não é o PT quem está apontando os prejuízos causados por Moro, Dallagnol, Paludo e Cia, mas o próprio MPF. Deu no portal Conjur:
Procuradores do Ministério Público Federal ajuizaram ação civil pública contra a União por danos coletivos causados pela atuação do ex-juiz Sergio Moro na condução do consórcio autoproclamado operação “lava jato”.
Na ação, o MPF no Ceará sustenta que o ex-magistrado atuou de forma parcial e inquisitorial, com interesse em influenciar as eleições presidenciais de 2018. Após o pleito, Moro abandonou a magistratura para aceitar o convite de Jair Bolsonaro para ser ministro da Justiça e da Segurança Pública.
A ação também sustenta que a atuação do consórcio de Curitiba influenciou de modo inconstitucional o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Roussef, em 2016.
A ação tramita na Justiça Federal em Mossoró (RN) e seus autores são os procuradores da República Emanuel Ferreira e Camões Boaventura. Eles ressaltam que, enquanto juiz federal, Moro apresentou comportamento que revela “sistemática atuação em violação à necessária separação entre as funções de julgar e investigar” e praticou reiteradas ofensas contra o regime democrático.
Os autores requerem que a União promova a educação cívica para a democracia no âmbito das Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfan) e da Escola Nacional do Ministério Público (ESMPU), a fim de prevenir que agentes do sistema de justiça atuem em prol de novos retrocessos constitucionais.
O Datena era aliado do Bozo até alguns dias atrás. A notícia é do UOL:
Em meio a crise hídrica e com risco de apagão, o apresentador José Luiz Datena fez críticas ao governo de Bolsonaro e comandou parte de seu programa, “Brasil Urgente”, na Band, às escuras para reclamar de aumentos na conta de energia, que podem chegar a mais de 50%. Datena é pré-candidato pelo PSL às eleições do ano que vem.
“Meu Deus do céu, meu Deus. Eu acho que apagou a luz aqui. Já piscou umas duas vezes. Tá acabando a energia do meu marcapasso. Realmente não estou passando bem, não. Será que é o aumento da energia?”, simulou o apresentador, que realizou uma angioplastia no ano passado. “Não dá para pagar mais de 50% de aumento de energia elétrica. 50% de aumento, pô. Não há coração que aguente”.
“O aumento já chegou. Agora vê se o aumento de emprego chega. Vê se aumento de auxílio emergencial chega. O Bolsonaro dizia que Paulo Guedes tem um grande coração. Deve ser igual o meu, com stend e prestes a pifar por falta de bateria”, completou.
A reclamação de Datena refere-se à criação de uma nova bandeira para a conta de luz, chamada de bandeira de escassez hídrica, anunciada hoje pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A taxa tem o valor de R$ 14,20 por 100 kWh, e será aplicada à conta de luz a partir desta quarta-feira (1). A bandeira ficará em vigor até 30 de abril de 2022.
O novo valor representa um aumento de 49,6% (ou R$ 4,71) em relação à atual bandeira vermelha patamar 2 (de R$ 9,49 por 100 kWh), que estava sendo aplicada à conta de luz. No final de junho, o valor da bandeira vermelha patamar 2 já havia subido 52%.