Se o Ernesto Araújo ainda fosse o chefe do Itamaraty, certamente não teríamos nenhum lamento pela perda de Nelson Freire. E a bem da verdade, Bolsonaro lamentou as mortes dos MC’s Reaça e Kevin, dois artistas que deixaram um extraordinário legado à nossa cultura.
Na nota, o Itamaraty afirma que Freire foi um dos mais destacados pianistas de sua geração e que engrandeceu a cultura brasileira no exterior.
A pasta também diz que o pianista se apresentou com as maiores orquestras do mundo e que muitas das apresentações tiveram o apoio do Itamaraty.
A manifestação de pesar por artistas, comum em governos anteriores, muitas vezes foi ignorada no governo Bolsonaro, que silenciou, por exemplo, sobre as mortes de nomes como Aldir Blanc e João Gilberto.
Ou, seja, o genocida está recebendo o tratamento que merece. O Bozo foi um dos poucos mandatários no G20 que não teve uma única reunião com outros líderes internacionais. O que ele mais fez foi passear por Roma, espalhar fake news para apoiadores, tomar coca-cola e tirar fotos com seguranças.
O jornalista Jamil Chade, uma das vítimas da agressão praticada pela comitiva de Jair Bolsonaro e policiais italianos quando fazia a cobertura da participação de Bolsonaro na reunião do G20, em Roma, na Itália, afirmou que o presidente brasileiro “é um homem isolado no mundo e com um status equivalente a de um líder de uma republiqueta decadente e sanguinária”.
“Se essa era uma realidade que eu via e denunciava todos os dias nos últimos meses, a ficção que o bolsonarismo construiu nas redes sociais parecia conseguir sobreviver graças à impossibilidade de cúpulas presenciais e de viagens. O Zoom camuflava o desprezo que o mundo nutria pelo presidente brasileiro”, salientou o jornalista em artigo.
Segundo ele, a reunião do G20, de forma presencial, desnudou a imagem de Bolsonaro perante o mundo.
“A cúpula de Roma, assim, entra para a história como o momento em que líderes voltaram a se olhar, apertar mãos, ver a reação de desgosto ou simplesmente uma piscada de aprovação. Para Bolsonaro, porém, foi reservado o mesmo tratamento que democracias dão para líderes constrangedores que, em certos momentos, passam por solo europeu. Muitos deles são ditadores ou personagens criticados por violações aos direitos humanos”, frisou.