O Tribunal de Júri de Jales volta a se reunir nessa quarta-feira, 18, sob a presidência da juíza Maria Paula Branquinho Pini (foto), para julgar um caso de tentativa de homicídio ocorrida, se não me falha a memória, no conjunto “Dercílio Joaquim de Carvalho”.
Segundo a acusação, JCMS, depois de rápida discussão, deu um tiro contra seu vizinho, Francisco, que só não foi atingido porque a mãe do acusado, que acompanhava a discussão, interviu na hora do disparo, empurrando o braço do filho e fazendo com que ele errasse o alvo. O tiro foi dado a menos de meio metro da vítima.
O acusado alega legítima defesa, pois, segundo ele, Francisco teria partido em sua direção com a intenção de agredi-lo. Alega também que Francisco – que era patrão da convivente de JCMS – teria ofendido sua companheira com palavras de baixo calão, depois que ela decidiu deixar o emprego.
Francisco, de seu lado, desmente as supostas ofensas à convivente do acusado e garante que só conversou com ela sobre acertos trabalhistas. Ele garante que nunca teve desentendimentos anteriores com o vizinho e que foi pego de surpresa quando o viu armado, pois achava que JCMS queria apenas para conversar a respeito do acerto trabalhista de sua convivente.