Segundo o delegado Higor Vinícius Jorge, de Santa Fé do Sul, a nova modalidade de golpe é praticada por quadrilhas especializadas em crimes cibernéticos. A notícia é do Diário da Região:
Prática que já se tornou comum na capital, o furto de celulares por criminosos que usam o aparelho para ter acesso a contas bancárias tem preocupado a Polícia Civil em Rio Preto. Se antes o foco dos bandidos era o aparelho em si, agora o objetivo é ter acesso a aplicativos que permitem operações financeiras como Pix, transferências bancárias e até a contratação de empréstimos em nome das vítimas.
Segundo o delegado assistente da Seccional de Rio Preto, Alexandre Arid, o avanço da tecnologia e o aumento do uso de aplicativos para fazer transações bancárias fez com que os criminosos migrassem para esse tipo de crime. “O criminoso vai migrando de delito. Pela facilidade, o furto é mais comum”, destacou.
Especialista em crimes cibernéticos, o delegado Higor Vinicius Nogueira Jorge, diz que, geralmente, quem comete o crime de furto e roubo de celular visando acessar a conta bancária das vítimas são quadrilhas especializadas em crimes cibernéticos.
“Geralmente são organizações compostas por várias pessoas, com atribuições definidas de modo que existem criminosos com a incumbência de promover a subtração e outros que acessam o dispositivo e realizam as transações. Além disso, existem os meliantes que recebem o dinheiro transferido. A todos eles é imputado o crime. E tem sido comum a identificação destes criminosos”, disse o delegado.