Estas foram as manchetes dos jornais locais, neste final de semana:
Folha Noroeste: “Aprovada doação de terreno para Cáritas construir comunidade terapêutica”
Folha Regional: “Biblioteca Municipal de Jales conquista título de Biblioteca Modelo da região”
Jornal de Jales: “Prefeitura doa terreno para Diocese investir em recuperação de drogados”
A Tribuna: “Vereadores querem Ficha Limpa para cargos comissionados”
Na Folha Noroeste, destaque para a aprovação, pela Câmara Municipal, do projeto de lei que autoriza o prefeito Humberto Parini a fazer a doação de um terreno para Cáritas Diocesana de Jales. Outras manchetes: “Se aprovada e sancionada, lei proibirá consumo de bebida alcoólica em áreas públicas“; “Andar de bicicleta ajuda a manter o sistema vascular em dia“. Na coluna FolhaGeral, o editor Roberto Carvalho informa que até membros do diretório do PT local estão caindo na malha fina do radar móvel que circula pelas principais vias da cidade.
A Folha Regional destacou a Biblioteca Municipal de Jales que, segundo o jornal, possui um acervo completo e informatizado, além de contar com mais de 2.000 usuários cadastrados, dos quais, boa parte é formada por jovens. Outras manchetes: “Prefeitura de Santa Albertina doa 2,2 mil kg de peixes para Santa Casa de Jales“; “Pecuarista de Santa Salete investe em genética para gerar lucratividade aos negócios“. E a disputadíssima coluna Ella destacou a beleza e sensualidade da jovem Daniela Christina Faes Alcindo, que gosta de ler, caminhar e nadar.
No Jornal de Jales o destaque foi a aprovação da doação do terreno para a Cáritas. Segundo o jornal, o prefeito, ao propor a doação, reconhece a existência de uma “cracolândia” em Jales. Outras manchetes: “Mulheres ainda são minoria na política de Jales“; “Justiça mantém ex-vereadores de Urânia com ficha limpa“. Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior revela que a pesquisa encomendada pelo PMDB, comentada pelo JJ na semana passada, mostra a candidatura de José Devanir Rodrigues, o Garça, como altamente competitiva.
O jornal A Tribuna destacou a proposta dos vereadores de Jales que estão querendo implantar a chamada ‘Ficha Limpa Municipal’. A nova regra proíbe a nomeação de pessoas que estejam inelegíveis para cargos comissionados. Outras manchetes: “Pancreatite leva Paulo Aruca, editor d’A Tribuna“; “Justiça condena Consirj a pagar R$ 240 mil por negligência médica“; “Geração de empregos volta a cair em Jales“. E a coluna Enfoque, que durante 15 anos foi escrita pelo Paulo Reis Aruca, traz apenas uma tarja preta com a palavra “Luto”, uma homenagem ao já saudoso jornalista, que faleceu na quinta-feira.
A Prefeitura de Jales tentou pela 5ª vez – se eu não errei na contagem – adquirir materiais de construção para utilização durante o ano, e, novamente, não apareceram empresas interessadas em vender para a municipalidade. É um reflexo, provavelmente, dos atrasos no pagamento às empresas fornecedoras. Mas o prefeito e o secretário de finanças insistem em dizer que a situação financeira da Prefeitura é das mais tranquilas.
Por falar nisso, notícias vindas do Paço dão conta de que o czar das finanças, Rubens Chaparim, teria ficado algo descontente com parte da entrevista concedida durante a semana pelo prefeiturável José Devanir Rodrigues, o Garça, ao Antena Ligada. Na entrevista, Garça disse que, apesar de Chaparim andar dizendo que as finanças vão bem, a realidade insiste em mostrar que não é bem assim.
A vida continua: o jornal A Tribuna desse domingo chegará às bancas e aos assinantes com uma matéria especial sobre a carreira do jornalista Paulo Reis Aruca, escrita por seu companheiro de redação, o Carioca. A matéria inclui os depoimentos de alguns amigos do Paulinho.
A Tribuna trará, ainda, uma matéria sobre a condenação – pela Justiça de Jales – do Consirj, por negligência médica no atendimento a uma gestante que procurou o Pronto Socorro de Jales, mas acabou perdendo a filha. O valor da indenização: R$ 240 mil. Ainda na seara da Justiça, a Prefeitura de Jales também foi condenada ao pagamento de R$ 32 mil a um servidor municipal, por danos morais.
Outra matéria fala de um novo caso de leishmaniose visceral em Jales, dessa vez no Jardim Eldorado. O caso foi confirmado pelo vice-prefeito Clóvis Viola e desmentido pela assessoria de Comunicação do prefeito Humberto Parini. Ainda na área da Saúde, uma matéria trata da situação da AIDS em nossa cidade e o trabalho desenvolvido pelo SAI/CTA de Jales no tratamento e acompanhamento da doença. Tudo isso e muito mais, em A Tribuna, no domingo.
O dia não começou bem para o caminhão da foto. Logo pela manhã, ao fazer uma manobra na Rua Iuguslávia, o caminhão – que pertence à Sabesp – afundou um dos pneus em um buraco que estava escondido sob o asfalto. Segundo informações, a erosão teria sido causada por uma galeria que passa pelo local. Não é a primeira vez que o asfalto afunda naquele trecho da Rua Iuguslávia.
Faleceu hoje, na Santa Casa de Jales, por volta das 20:30 horas, o jornalista Paulo Reis Aruca, editor-chefe do jornal A Tribuna, aqui de Jales. Paulinho estava internado há cerca de 20 dias, no nosso hospital, com problemas na vesícula. Depois de realizar exames mais apurados, foi diagnosticada, também, uma pancreatite.
Na terça-feira (28), Paulinho foi submetido a uma cirurgia, ainda na Santa Casa de Jales, mas, após essa cirurgia, alguns órgãos não responderam aos estímulos e à medicação. Meu último contato com o Paulinho foi na sexta-feira da semana passada. Ele me ligou logo de manhã, do hospital, para discutirmos alguns assuntos para a coluna semanal que ele escrevia n’A Tribuna.
Aparentemente, ele estaria se recuperando dos problemas de saúde e disse que tentaria escrever alguns tópicos. Mais tarde, ainda na sexta-feira, ele voltou a ligar e me pediu para que eu escrevesse a coluna, uma vez que não estava conseguindo. Foi a minha última conversa com o Paulinho.
Paulo Reis Aruca tinha 48 anos. Deixa esposa e filhos. Seu corpo deverá chegar ao velório municipal entre as 04:00 e 05:00 horas da manhã dessa sexta-feira. Ele será velado em Jales, até às 10:00 horas e, após, será trasladado para Araçatuba, onde será sepultado ao lado da mãe.
Post Scriptum: o Carioca, que, juntamente com o Franley, estava até há pouco no hospital, emprestando solidariedade à família do Paulinho e acompanhando os trâmites junto à funerária, postou comentário há alguns minutos, esclarecendo que o corpo chegará ao Velório Municipal por volta das 02:00 horas da manhã.
De um lado, o advogado Silvério Polotto e, de outro, o Município de Jales. Os personagens já são conhecidos e o enredo é parecido com o caso do Distrito Industrial II, onde uma desapropriação mal feita originou a maior dívida do município. Dessa vez, Polotto está defendendo os interesses da empresa Heiwa Empreendimentos Ltda.
A empresa adquiriu, há algum tempo, um terreno no bairro Santo Expedito, que, segundo informações, inclui um pedaço da marginal “Izaura Bertho Venturini”. Coisa de 3.000m², mais ou menos. Representantes da Heiwa – com a intermediação do ex-presidente da ACE, Toninho Cruz – até procuraram o prefeito Humberto Parini, para um acordo que custaria à Prefeitura algo em torno de R$ 90 mil.
Os empresários receberam a resposta padrão – “vou estudar” – e, depois de esperar um bom tempo, recorreram à Justiça. O caso está na 3ª Vara Judicial de Jales. A Prefeitura bem que tentou se livrar do abacaxi, jogando a culpa no DER, mas a Justiça não aceitou a desculpa. Aliás, se eu entendi bem, a Justiça já disse que a Prefeitura terá que pagar uma indenização, restando apenas apurar qual seria o valor dela. Segundo informações extra-oficiais, um perito já teria avaliado o valor do terreno desapropriado em cerca de R$ 300 mil.
Certamente que a Prefeitura recorrerá às instâncias superiores, mas, tudo indica, estamos diante de um futuro precatório.
O prefeiturável Flávio Prandi, que é assessor do secretário estadual de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia, anunciou, ontem, no Jornal do Povo da Rádio Assunção que o governo do estado está aumentando em 30% o valor do repasse do Fundo Estadual de Assistência Social(FEAS) ao município de Jales. Com a medida, as entidades que cuidam das nossas crianças, jovens, moradores de rua e idosos em situação de vulnerabilidade, serão melhor atendidas.
Flá explicou que os recursos do FEAS são repassados aos municípios, “cabendo ao Conselho Municipal de Assistência Social estabelecer as prioridades: crianças, idosos, deficientes e outras pessoas que precisam desse apoio”.
Para Flá, Jales e os demais municípios devem a melhoria do repasse ao secretário Rodrigo Garcia e ao governador Geraldo Alckmin. Ele ressaltou, ainda, que o aumento será possível devido à criação do Piso Paulista, anunciado nesta quarta-feira pelo governador. “O Piso incentiva os municípios a combater efetivamente a pobreza ao conhecer de perto as necessidades de suas famílias mais vulneráveis”, garante Flá.
O prédio da foto é mais um exemplo da falta de capacidade da administração Parini. No próximo dia 10 de março estará fazendo dois anos que ele foi inaugurado, mas, até agora, sua utilização tem sido mínima. Segundo se sabe, o prédio só fica aberto nas noites de quarta-feira e nas manhãs de sábado, quando funciona o chamado “comboio”
Mas não era prá ser assim. Ainda no primeiro mandato de Parini, o Ministério do Desenvolvimento Agrário aprovou um projeto de autoria do então secretário municipal de Agricultura, Nílton Marques. O projeto tinha três fases: a primeira previa alguns cursos de capacitação de pequenos agricultores para fabricação de vinhos e outras coisas que eu não me lembro. Os cursos foram ministrados por uma Fundação ligada à Embrapa.
A segunda fase seria a construção de um prédio, nas proximidades da Escola Agrícola, e a instalação de equipamentos, onde os agricultores poderiam produzir aquilo que haviam aprendido a fazer durante os cursos. E a terceira e última fase, seria a construção de um prédio, aqui na cidade, onde os pequenos agricultores poderiam comercializar aquilo que produziriam.
O prédio referente à terceira fase é esse da foto acima – o Centro Integrado “Líbano Pelarin” – mas a segunda fase do projeto foi abortada pelo prefeito Humberto Parini, impossibilitando os pequenos produtores de ter um local apropriado onde pudessem colocar em prática o que haviam aprendido nos cursos.
Mas o pior ainda está por vir. Segundo estou sabendo, a empresa que construiu o prédio da foto está recorrendo à Justiça através de ação por danos morais e materiais. A construção do prédio – como quase tudo que acontece na administração Parini – foi uma novela recheada de detalhes que, por discrição, não vou contar aqui.
O prédio ao lado do “comboio”, construído com recursos do governo federal, é mais um que não está atendendo às suas finalidades e permanece subutilizado. O outro, vocês sabem, é esse da foto ao lado – o Centro de Economia Solidária “Fioravante Boldrin” – um elefante branco construído nas proximidades do Pronto-Socorro, que continua com suas portas fechadas.
A academia de dança New Corpus reapresenta, hoje, às 20 horas, no Teatro Municipal, o musical “Nossos ídolos ainda são os mesmos”. Os ingressos estão sendo vendidos a R$10,00 e toda renda será revertida para a Santa Casa de Jales.
A apresentação que tem 115 bailarinos conta a história dos astros da música desde a década de 50, passando pelos anos 60, 70, 80, 90 até os dias atuais. O musical revela que mesmo com o passar dos anos, ídolos como Elton John, Michael Jackson, Raul Seixas e Shakira, ainda são a preferência do grande público.
Quem já viu o espetáculo de dança da New Corpus, terá uma ótima oportunidade para rever. Quem ainda não viu, poderá conferir performances de jazz, balé, dança do ventre, sapateado, street dance entre outras.
Hoje, no Jornal do Povo da Rádio Assunção, uma moradora entrou ao vivo para dizer ao repórter Osmar Rezende que um trem da ALL estava parado já há bastante tempo, impedindo que as pessoas pudessem atravessar a linha férrea. A reclamação da moradora traduzia a indignação de várias pessoas. Afinal, era horário de almoço, quando muita gente – incluindo crianças, que estão indo ou voltando da escola – precisa atravessar a linha.
Há algum tempo, vocês se lembram, uma criança perdeu as duas pernas ao tentar passar por baixo de um trem. Vejam, agora, a situação descrita por uma leitora do blog, que enviou um e-mail há meia hora:
Olá Cardosinho, boa tarde! Sou moradora da Rua 11, perto da linha do trem. Hoje, ao voltar da escola na qual trabalho encontrei o trem parado na passagem da rua, impedindo crianças que vão embora sozinhas de passarem. Algumas passaram por baixo do trem parado. Detalhe: as crianças saem da escola às 12:00 e até agora, 12:25, ele continua sem se movimentar.