Categoria: Política

RELAÇÃO DE ROBERTO CARLOS COM O PODER PASSOU POR GEISEL, FIGUEIREDO, PINOCHET E SÉRGIO MORO

A notícia é do Poder360:

Nos anos 1960, quando se tornou um dos maiores cantores do país, Roberto Carlos também foi ficando mais próximo do poder. Na época, o Brasil vivia uma ditadura militar, regime que viria a condecorá-lo duas vezes.

Ao longo dos 80 anos que completa nesta 2ª feira (19.abr.2021), o rei teve vários outros momentos de aproximação com figuras que vão dos generais brasileiros a Pinochet, passando por Bolsonaro a Sergio Moro.

O estilo de música que levou Roberto Carlos ao estrelato era alheio ao contexto político. Não combatia nem exaltava o regime. O período, no entanto, era de grande politização por parte dos principais artistas do país, censurados e perseguidos pela ditadura militar.

rei era do grupo que os militares gostavam. Cantou nas Olimpíadas do Exército em 1971 e 1972. Também se apresentou em eventos que homenageavam o golpe que instituiu a ditadura em 1964, movimento chamado de “Revolução” pelos simpatizantes.

Em 1973, recebeu a Medalha do Pacificador das mãos do general Humberto de Souza Mello. Trata-se de uma honraria concedida a quem contribui com o Exército.

Depois de 3 anos, uma nova homenagem, dessa vez entregue pelo próprio presidente. O general Ernesto Geisel concedeu a Roberto Carlos a Ordem do Rio Branco, em 1976.

Em 1976, mesmo ano da honraria entregue por Geisel, Roberto Carlos passou a ter um cargo no Conselho Nacional do Direito Autoral. Ficou no posto por 3 anos.

Em 1979, já no governo do general João Baptista Figueiredo, Roberto Carlos teria feito lobby e conseguido a concessão que precisava para criar a Rádio Terra, em Belo Horizonte. Manteve o empreendimento por 15 anos, e depois vendeu.

O cantor também demonstrou simpatia por outro presidente autoritário da América Latina. Em 1975, Augusto Pinochet assistiu à apresentação de Roberto Carlos no festival de Viña del Mar. Antes de começar o show, o artista fez um agradecimento ao ditador chileno.

Uma das canções mais conhecidas de Roberto Carlos, porém, é uma homenagem a um dos músicos perseguidos pela ditadura.

Caetano Veloso, desafeto do regime militar, estava exilado em Londres em 1971 quando recebeu uma visita do rei. Roberto Carlos compôs, em seguida, “Debaixo dos caracóis dos seus cabelos”.

A música fala sobre como seria a volta de Caetano ao Brasil, sem citar seu nome. Agentes do regime militar cortaram os cabelos encaracolados do músico baiano quando o prenderam, em 1968.

Os casos já citados neste texto foram nas primeiras 4 décadas de vida de Roberto Carlos. Ele nasceu em 1941 na cidade capixaba de Cachoeiro de Itapemirim, a 139 quilômetros de Vitória e hoje com cerca de 211 mil habitantes.

rei já tinha 78 anos em 2019, quando demonstrou apoio a uma figura que, à época, era poderosa. “É um privilégio receber nessa plateia um cara que eu admiro e respeito por tudo o que ele tem feito por nós, pelo nosso país. Estou falando de Sergio Moro”, disse em show que realizava em Curitiba.

Moro se tornou popular porque foi o juiz responsável pela operação Lava Jato. Na época da apresentação de Roberto Carlos, já era ministro da Justiça de Jair Bolsonaro. Meses depois, em abril de 2020, o ex-juiz deixaria o governo acusando o presidente da República de tentar interferir na polícia federal.

VÍDEO EXPLICA PERSONALIDADE PSICOPÁTICA DE BOLSONARO

Um vídeo curto, e bem humorado, mostra como o presidente Jair Bolsonaro enquadra-se à descrição de personalidades psicopáticas elaborada por Kurt Schneider (1887-1967).

O psiquiatra alemão é conhecido como o “pai dos psicopatas” por conta especialmente de livro cujo nome em português é Personalidades Psicopáticas, de 1923. O vídeo é assinado por Pedro Daltro e Cristiano Botafogo, do blog Medo e Delírio em Brasília. Ei-lo:

BOLSONARO COMETEU HOMICÍDIO POR OMISSÃO E CRIME CONTRA A HUMANIDADE, DIZ COMISSÃO DA OAB

A notícia é do Conjur:

Uma comissão criada pela Ordem dos Advogados do Brasil para analisar a conduta do presidente Jair Bolsonaro durante a epidemia de Covid-19 concluiu que o político cometeu crime de responsabilidade, homicídio e lesão corporal por omissão, além de crime contra a humanidade.

O documento será enviado ao Conselho Federal da OAB para que se decida se a entidade entrará com um pedido de impeachment contra o presidente. O grupo responsável pelo parecer foi presidido por Carlos Ayres Britto, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal.

O documento lista episódios que evidenciariam a omissão do governo federal e diz que o número de mortos pela Covid-19 teria sido menor se o presidente tivesse adotado medidas restritivas para conter o avanço da doença. 

Um dos exemplos citados envolve a Pfizer. Segundo o CEO da companhia, Carlos Murillo, a farmacêutica tentou negociar a venda de vacinas com o governo federal. As doses seriam entregues no final de 2020 e começo de 2021, mas não houve resposta do Executivo sobre a proposta.

“O desinteresse do governo federal mostra-se verdadeiramente incompreensível, não somente pelo alto grau de eficácia da vacina, como também pela disponibilidade que tinha a Pfizer de entregar doses do imunizante ainda no final do ano passado […] De acordo com estudos científicos, o simples atraso de alguns meses na imunização da população já seria suficiente para um aumento significativo no número de mortes”, diz o parecer. 

“O presidente não somente descumpriu o seu dever de zelar pela saúde pública, como também tentou sistematicamente impedir que medidas adequadas ao combate da Covid-19 fossem tomadas”, prossegue o relatório.

Por fim, o parecer afirma que o presidente cometeu crime contra a humanidade, passível de denúncia perante o Tribunal Penal Internacional, ao fundar uma “república da morte”. 

Os juristas se apoiam em uma estimativa feita pelo cientista Pedro Hallal na revista britânica The Lancet. Em março de 2021, quando o Brasil registrava 262 mil mortos, o pesquisador estimou que cerca de 180 mil pessoas morreram como consequência direta da omissão do governo federal. 

“Não há outra conclusão possível: houvesse o Presidente cumprido com o seu dever constitucional de proteção da saúde pública, seguramente milhares de vidas teriam sido preservadas. Deve, por isso mesmo, responder por tais mortes”, diz a OAB. 

PESQUISA: LULA DERROTARIA BOLSONARO COM FOLGA. E O “IMPARCIAL” SÉRGIO MORO É O MAIS REJEITADO

Definitivamente, o Bozo não está mesmo em seus melhores dias. A pesquisa aponta que, em um eventual segundo turno, ele não ganharia nem do “calça apertada” João Dória. O problema é saber se a Globo e o STF deixarão Lula ser candidato. A notícia é do Poder360:

Pesquisa PoderData, realizada em todo o Brasil com 3.500 entrevistas nesta semana (12-14.abr.2021), indica que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria 18 pontos de vantagem sobre Jair Bolsonaro (sem partido) num eventual 2º turno na disputa pelo Palácio do Planalto. O petista teria 52% contra 34% do atual presidente.

Segundo o PoderData, Bolsonaro perderia também para o empresário e apresentador da TV Globo Luciano Huck (48% X 35%).

Contra outros 3 possíveis candidatos testados, Bolsonaro ficaria apenas em situação de empate técnico (a margem de erro da pesquisa é de 1,8 ponto percentual, para mais ou para menos): Bolsonaro 38% X 37% João Doria (PSDB); Bolsonaro 38% X 37% Sergio Moro (sem partido); Bolsonaro 38% X 38% Ciro Gomes.

A pesquisa indica, ainda, que Sergio Moro (sem partido) é o possível candidato à Presidência da República com maior rejeição. O ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça aparece com 60% de rejeição. Ciro Gomes (PDT) está em seguida, com 57%.

A pesquisa PoderData captou uma estabilidade nos números de rejeição a Moro em relação há 1 mês, quando também apresentava 60%. Já Ciro Gomes, no mesmo período, somava 56% de rejeição.

O levantamento mostra, ainda, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem a menor rejeição, com 41%. Oscilou 1 ponto para cima, dentro da margem de erro, em relação ao mês anterior.

O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) tem 50% de rejeição. Um mês antes, registrava 53%.

PREMIÊ FRANCÊS É APLAUDIDO POR DEPUTADOS AO CRITICAR O BRASIL POR USO DE CLOROQUINA

Graças a Bolsonaro e sua caterva, o Brasil está sendo alvo de chacota no mundo. Os franceses deveriam levar em conta, no entanto, que o “pai da cloroquina” é um médico francês, Didier Ranoult. A notícia é do Poder360:

O primeiro-ministro da França, Jean Castex, mencionou o Brasil em discurso realizado nessa 3ª feira (13), no parlamento do país. O premiê disse que o Brasil, por recomendação do presidente Jair Bolsonaro, prescreve hidroxicloroquina como tratamento da covid-19 –algo que a França não fez. Os presentes na sessão riem da fala de Castex e o aplaudem.

O medicamento não tem eficiência cientificamente comprovada contra a doença.

A declaração foi feita por Castex ao responder a um deputado que questionou as decisões do governo francês em relação ao combate à covid-19 e medidas para proteger os cidadãos do país.

Me perdoem por lhes dizer, senhores. Os senhores estão distorcendo um pouco a realidade ao sugerir que nada foi feito. Isso está errado, está completamente errado. Uma coisa que não fizemos foi seguir as recomendações dele [do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro]”, falou Castex.

O presidente da República [do Brasil] em 2020 aconselhou a prescrição de hidroxicloroquina”, disse o primeiro-ministro, fazendo com que os presentes rissem e aplaudissem. “E gostaria de lembrar que o Brasil é o país que mais prescreveu [o medicamento]”.

O premiê afirmou que a situação do Brasil é grave e que a variante P.1 do coronavírus, originada em Manaus (AM) “apresenta dificuldades reais”. Por isso, o governo francês decidiu suspender por tempo indeterminado os voos entre Brasil e França.

É perfeitamente incorreto dizer que ficamos sem agir. No entanto, estamos vendo que a situação está piorando e por isso decidimos suspender todos os voos entre o Brasil e a França até novo aviso”, declarou Castex.

O veto a viagens entre os 2 países era um pedido de autoridades de saúde da França. Epidemiologistas e médicos dizem que é preciso evitar que a P.1 se espalhe pelo país. Há indícios que a variante seja mais transmissível e mais letal que a cepa original do coronavírus Sars-CoV-2.

JUSTIÇA CONCEDE LIMINAR QUE SUSPENDE TRANSFERÊNCIA DA VEREADORA CAROL AMADOR

Este modesto blog noticiou, em 13 de março, a existência de rumores sobre uma possível transferência da enfermeira e vereadora Carol Amador(MDB), da Vigilância Sanitária para outro setor. A transferência foi confirmada no dia 08 de abril, através de uma portaria do prefeito Luís Henrique.

Na portaria, de número 325/21, o prefeito transferia a vereadora de seu posto na Secretaria Municipal de Saúde para outro posto, no Núcleo Central de Saúde, sob o argumento de que o remanejamento de servidores seria essencial para o atendimento das demandas decorrentes da pandemia da covid.

Diante disso, a vereadora, através dos advogados do Sindicato dos Servidores Municipais, recorreu à Justiça com um pedido de liminar contra a medida do prefeito, argumentando que ela estaria protegida por prerrogativa de inamovibilidade, ou seja, não poderia ser removida. E ela, em princípio, parece ter razão.

Em decisão publicada ontem, 13, o juiz da Vara Especial Cível e Criminal, Fernando Antonio de Lima, concedeu a liminar solicitada pela vereadora, suspendendo a eficácia do artigo 5º da tal portaria 325/21, que tratava da transferência de Carol. Na decisão, o magistrado determina que o município deverá se abster de transferir a vereadora, até o trânsito em julgado da ação ajuizada por ela.

De acordo com a decisão, tanto a Constituição Estadual, quanto a legislação municipal (artigo 44 da LC 16/93), garantem que os ocupantes de mandatos eletivos não podem ser transferidos, removidos ou designados para lotação diversa daquela em que se encontram, enquanto perdurar o mandato.

O juiz ressalta, ainda, que a legislação municipal resguarda a liberdade de atuação do vereador/servidor. “Caso fosse possível sua livre transferência, por mera vontade do prefeito, a imparcialidade e autonomia da Câmara Municipal seria seriamente comprometidas”.

E conclui afirmando que “em nome da moralidade e probidade administrativa, é importante que o vereador tenha segurança para o desempenho de suas funções, sem receio de ser alvo de atos arbitrários”.   

LULA JÁ ESTÁ À FRENTE DE BOLSONARO TAMBÉM NO RIO DE JANEIRO, DIZ PESQUISA

Uma outra pesquisa, do mesmo Instituto, divulgada na quinta-feira passada, 08, mostrava Lula e Bolsonaro empatados no primeiro turno, no estado de São Paulo, com 27% das intenções de voto para cada um. No segundo turno, no entanto, Lula aparecia à frente com 42% contra 38%.

Agora, ele aparece à frente também no reduto eleitoral do Bozo, o Rio de Janeiro. A notícia é do portal Agenda do Poder:

Pesquisa não registrada a que a Agenda do Poder teve acesso neste fim de semana, realizada pelo Ipespe do sociólogo Antônio Lavareda, mostra a força de Lula no estado do Rio, após a anulação de suas condenações pelo STF.

Hoje, o petista venceria Bolsonaro no estado por uma diferença de 5%. Na capital, a situação é ainda mais favorável: Lula está 11% à frente do presidente. Na região metropolitana (Baixada/Niterói/São Gonçalo) Lula continua à frente mas a diferença cai para apenas 4%.

Conservador, o interior fluminense ainda é um bastião do bolsonarismo. Na região, de modo geral, Bolsonaro venceria com uma diferença de 5%.

VEREADORA ANDREA MORETO QUESTIONA PREFEITURA SOBRE ATENDIMENTO PEDIÁTRICO NAS ESFs

Dia desses, um amigo deste aprendiz de blogueiro mandou mensagem informando que pelo menos três unidades do programa Estratégia de Saúde da Família (ESF) de Jales estariam sem médicos há algum tempo. Talvez fosse o caso de os nossos vereadores questionarem o prefeito também sobre isso.

Da assessoria de imprensa da Câmara Municipal:

A vereadora Andrea Moreto (Pode), em sessão ordinária (5), apresentou um requerimento questionando a Prefeitura se os médicos pediatras atendem os pacientes somente no período matutino nas unidades das ESFs.

A parlamentar justificou que recebeu informações de que as crianças com estado de saúde precário deixaram de ser atendidas por “já ter sido preenchido o número de atendimentos do dia”.

Andrea Moreto comentou o requerimento: “Aconteceu um fato, há umas duas semanas, foi negado o atendimento a uma mãe com uma filha de um ano e seis meses, quase convulsionando de febre porque faltavam cinco minutos para a médica ir embora. É uma negligência e uma falta de vontade de trabalhar. Devemos dar esse respaldo para a população, porque é muito difícil ver uma situação dessa”. 

O vereador Deley Vieira (DEM) falou sobre a propositura: “Quando não há um secretário que fiscaliza, que anda pela cidade a saúde vai de mal a pior. A gente fica revoltado de saber que na UBS do Roque Viola está faltando telefone, de saber que uma criança foi na UBS e não foi atendida porque chegou tarde”.

Moreto indagou a Prefeitura se há orientação para que esses médicos deixem de atender crianças que precisam de atendimento, se existe limite diário para consultas e quem fiscaliza o trabalho dos pediatras que atuam no município.

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