O presidente e candidato à reeleição derrotado, Jair Bolsonaro (PL), isolou-se neste domingo (30.out.2022) depois de proclamado o resultado das eleições de 2022.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito o 39º presidente da República Federativa do Brasil. Ele é o 1º na história a ser escolhido para o cargo 3 vezes pelo voto direto. Lula já havia sido eleito presidente duas vezes, em 2002 e 2006, sempre no 2º turno.
Segundo apurou o Poder360, Bolsonaro está isolado, dentro do Palácio da Alvorada. Pediu a aliados para não incomodarem. Ele se recusou a receber, por exemplo, o ministro Adolfo Sachsida (Minas e Energia).
Bolsonaro recebeu filhos, o ajudante de ordens, Mauro Cid, e ligou para o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. Também esteve com o ministro Anderson Torres, da Justiça e Segurança Pública. Não quis receber deputados e senadores próximos nem integrantes do QG da campanha.
Às 22h04, as luzes do Palácio da Alvorada se apagaram. Jornalistas da mídia nacional e internacional aguardavam a declaração do chefe do Executivo, mas saíram sem a fala de Bolsonaro.
Acho que tenho bons motivos para estar orgulhoso de minhas raízes nordestinas. O Piauí, terra de minha mãe, foi o estado que deu a maior votação – em termos percentuais – ao presidente eleito, Lula. Os eleitores piauienses deram a Lula nada menos que 76,8% dos votos válidos.
Já a Bahia, terra de meu pai, deu a Lula 72,1% dos votos válidos, a segunda maior votação do ex-presidente. Os baianos deram a Lula 3,7 milhões de votos a mais que Bolsonaro, uma diferença bem maior que a obtida por Bolsonaro em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, onde o atual presidente teve 2,7 milhões de votos a mais que Lula.
No total, o Nordeste deu a Lula 22,5 milhões de votos e 9,9 milhões a Bolsonaro, uma diferença de 12,6 milhões de votos a favor de Lula. E foi essa diferença que garantiu a vitória de Lula, já que ele perdeu no Sudeste com 4,2 milhões votos a menos que Bolsonaro, no Sul (4,2 milhões), no Centro-Oeste (1,5 milhão) e no Norte (215 mil votos).
Ou seja, enquanto nas quatro outras regiões do país Bolsonaro foi vitorioso, com 10,1 milhões de votos a mais, o Nordeste sozinho deu 12,5 milhões de votos a mais para Lula. Viva, então, o povo nordestino!
Mentirosa contumaz, a deputada disse que foi empurrada pelo petista, mas um vídeo mostra que ela caiu sozinha. Ela disse, também, ter sido a autora de um disparo para cima, mas o vídeo mostra que, no momento do disparo, ela estava correndo ainda sem o revólver na mão.
A comentarista Natuza Neri, da GloboNews, depois de ouvir a versão de Carla Zambelli, disse que era preciso ouvir o outro lado, pois a deputada conta muitas mentiras. Deu no Congresso em Foco:
Um dos seguranças da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi preso em flagrande na madrugada deste domingo (30) depois de ter atirado durante uma confusão que envolveu a parlamentar neste sábado (29).
Segundo informações da TV Globo, o delegado Percival Alcântara, titular da 78º DP, confirmou a prisão em flagrante. O nome do segurança não foi revelado nem o local onde ele foi levado.
O segurança foi o autor do disparo de arma de fogo durante o caso em que a deputada perseguiu um apoiador do ex-presidente Lula (PT) desarmado na região dos Jardins, na cidade de São Paulo. Na ocasião, Zambelli sacou uma arma contra o eleitor.
O jornalista Luan Araújo foi perseguido pela parlamentar. Nas redes sociais, vídeos mostraram o início da discussão dele com Zambelli e seus seguranças. Ele defendeu o ex-presidente Lula e chega a afirma que os bolsonaristas voltarão “ao bueiro de onde nunca deveriam ter saído”.
Ao jornal O Globo, Luan afirmou que xingou Zambelli após ela defender a candidatura do ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao governo de São Paulo. No fim da discussão, ele disse “te amo, espanhola”, frase do senador Omar Aziz (PSD-AM) na CPI da Covid.
Nesse momento, um vídeo mostra a deputada caindo. Logo em seguida, ela corre atrás de Luan com uma arma. É possível ouvir um tiro. E a parlamentar segue o jornalista portando uma arma de fogo até uma lanchonete da região. O jornalista chega a ser chutado.
Com 11,3 milhões de eleitores, a Bahia é o quarto maior colégio eleitoral do país, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. No primeiro turno, Lula obteve 69,73% dos votos válidos dos baianos, enquanto Bolsonaro alcançou 24,31%. A Bahia só ficou atrás do Piauí, que deu a Lula 74,25% dos votos válidos no primeiro turno.
A diferença de Lula para o Bozo, na Bahia, foi de 3,8 milhões de votos. Dos 417 municípios baianos, Bolsonaro ganhou em apenas dois: Buerarema e Luiz Eduardo Magalhães. Para este segundo turno, a diferença poderá chegar a 4,5 milhões de votos, a depender de uma taxa de abstenção menor ou maior.
A última pesquisa Atlas/Intel, divulgada ontem, mostrou que Lula está crescendo na preferência dos baianos e já chega a 72,5% dos votos válidos, ante 71,2% do levantamento anterior. Bolsonaro, de seu lado, caiu 2 pontos, segundo a pesquisa, e tem 27,5% dos votos válidos. A pesquisa ouviu 2.000 pessoas em 310 municípios baianos e tem margem de erro de 2 pontos.
Diante desses números, a Bahia poderá ser decisiva para a eleição de Lula. Não por acaso, em sua última visita ao estado, o ex-presidente afirmou que “é a Bahia que vai liderar a vitória da esperança neste país”. Nos últimos dias, a Bahia recebeu as visitas de Dilma Rousseff, Marina Silva e Simone Tebet. O objetivo delas foi incentivar os baianos a ir votar e garantir a vitória de Lula.
Não sei se o prezado leitor ou a estimada leitora se lembra, mas, nas eleições de 2020, pelo menos seis vereadores eleitos tiveram suas prestações de contas desaprovadas pela então juíza eleitoral, Maria Paula Branquinho Pini.
Andrea Moretto (Pode), por exemplo, teve sua conta desaprovada e foi condenada a recolher R$ 5,4 mil ao Tesouro Nacional, enquanto João Zanetoni, eleito pelo PSD foi condenado a recolher apenas R$ 231,40.
Outros nobres edis eleitos que tiveram suas contas desaprovadas foram Carol Amador, do MDB, que foi condenada a recolher R$ 2,5 mil ao Tesouro Nacional, Elder Mansueli (Pode), também condenado a recolher R$ 2,5 mil, e Deley Vieira (UB), condenado a recolher R$ 1,9 mil.
Por fim, o caso mais emblemático foi do vereador Ricardo Gouveia (PP), condenado a recolher R$ 39 mil, sendo R$ 18 mil ao seu partido, relativos a sobras de campanha, R$ 7 mil ao Tesouro Nacional, e R$ 14 mil ao Fundo Partidário, referente a multa por ultrapassar o limite de gastos.
Pois bem, na semana passada, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) rejeitou um recurso do vereador Deley Vieira e confirmou a sentença da juíza Maria Paula, determinando que o vereador recolha os R$ 1,9 mil ao Tesouro. Antes, já tinham sido rejeitados os recursos de Andrea Moretto, Elder Mansueli e Carol Amador.
O recurso de João Zanetoni foi aceito e suas contas aprovadas com ressalvas. Quanto ao caso de Ricardo Gouveia, não há informações, por enquanto, sobre o resultado do seu recurso.
Um levantamento da Quaest feito durante o debate realizado pela TV Globo, nesta sexta-feira (28), apontou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registrou o melhor resultado nas redes sociais.
O monitoramento foi feito no Twitter, Facebook, Instagram, sites e blogs durante os quatro blocos do debate e foi divulgado por Felipe Nunes, sócio-fundador da Quaest, em seu perfil no Twitter.
O petista registrou 51% de comentários positivos nas redes, enquanto o chefe do Executivo teve 36%. Se tratando de comentários negativos, o ex-presidente ficou atrás do ex-capitão, sendo registrado, respectivamente 49% e 64%.
No geral, Lula registrou um desempenho melhor que Bolsonaro em todos os quatro blocos. E foi no terceiro bloco que os candidatos tiveram 15 minutos cada para debate não moderado, que foi registrada a maior diferença entre os dois: Lula somou 62% de comentários positivos entre internautas, contra 41% do atual presidente.
Ainda segundo a Quaest, os termos mais buscados no Google durante o debate foram “Lula criou o G20” e “Lula absolvido”. O tema “viagra” também teve grande repercussão na web e gerou o maior volume de interações nas redes sociais.
A jornalista da CNN Magalea Mazziotti foi espancada na noite de quinta-feira (27/10), nas vésperas das eleições, em Curitiba, por usar adesivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela registrou Boletim de Ocorrência (BO) no 1º Distrito Policial da capital paranaense.
Magalea é produtora de conteúdos na CNN. Ela é especializada em economia, negócios e mercado financeiro.
A jornalista contou ao Blog do Esmael que foi espancada na tradicional Rua XV de Novembro, entre 22h e 23h, e, ato contínuo, atendida no Hospital Cruz Vermelha. A profissional de imprensa levou quatro pontos no rosto.
“Tomei porrada na cabeça e quatro pontos na cara. Não levaram nada. Tudo leva a crer que o que provocou a fúria foram os adesivos do Lula“, disse, apresentado um corte na face esquerda – levantando hipótese de mais um caso de violência política no Paraná.
A Polícia Civil do Paraná, encarregada de investigar o caso, deve requisitar as imagens das câmeras da Rua XV de Novembro, que leva à Boca Maldita, ponto de encontro das manifestações e comícios nas eleições 2022.
O Paraná tem se destacado no quesito violência política no período eleitoral com assassinato, assédio eleitoral, espancamentos e tiros – a exemplo daquele que atingiu a janela de um apartamento, no bairro Ahú, que exibia uma bandeira do MST.
