Um encontro de cantores sertanejos com o presidente Jair Bolsonaro (PL), marcado para ontem, às 14h30, não foi como o planejado pelo governo. O evento era o único marcado na agenda oficial do presidente da República e aconteceria no Palácio do Planalto, em Brasília.
A coluna apurou que aliados do presidente, que disputa o segundo turno com Luiz Inácio Lula da Silvia (PT), planejaram a reunião com cantores que apoiam o chefe do Executivo e candidato à reeleição para tirarem fotos e postarem vídeos nas redes oficiais.
Os artistas realmente foram chamados para o evento, mas não compareceram por “falta de agenda”. Porém, não foi só por isso — lembrando que segunda-feira, normalmente, é dia de “folga” para cantores após os shows do final de semana.
A coluna conversou com pessoas próximas às duplas que afirmaram que os artistas preferem não fazer esses tipos de encontros com políticos para não sugerir que o apoio é uma “moeda de troca”. O apoio ao presidente continua, mas há ainda o receio por parte dos cantores de que a presença em um evento deste possa ser um risco.
Entre os convidados estiveram Chitãozinho, Fernando e Sorocaba, Bruno e Marrone, Leonardo, Zezé di Camargo, Henrique e Diego, Édson e Hudson e Henrique Castro. Nenhum compareceu. O governo ainda queria a presença de Gusttavo Lima, Zé Neto e Cristiano e Maiara, mas estes já tinham avisado sobre compromissos.
Pesquisa telefônica Ipespe divulgada nesta terça-feira (11) aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o maior herdeiro dos votos depositados na senadora Simone Tebet (MDB) e em Ciro Gomes (PDT) no primeiro turno das eleições.
De acordo com o levantamento, Lula tem 55% dos eleitores que votaram em Simone Tebet, 44% dos votos do eleitorado do pedetista e 40% dos que votaram nos demais candidatos no primeiro turno do pleito eleitoral. A pesquisa registra, ainda, que 51% dos que não puderam comparecer no primeiro turno, agora, pretendem votar em Lula.
Os dados da pesquisa Ipespe revelam que Jair Bolsonaro (PL) recebe 36% dos eleitores de Ciro Gomes e 16% dos que votaram em Tebet, além de 33% dos apoiadores dos demais candidatos. Outros 40% que não votaram no primeiro turno dizem que irão votar no atual ocupante do Palácio do Planalto no dia 30 de outubro.
De acordo com a pesquisa, Lula registra 54% dos votos válidos, contra 46% de Jair Bolsonaro, uma distância de oito pontos percentuais. Considerando os votos totais, o petista tem 50% da preferência do eleitorado, ante 43% de Bolsonaro. Os votos branco e nulos somam 4% e os eleitores indecisos 2%.
A pesquisa ouviu 1.100 eleitores por telefone entre 8 e 10 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais e o intervalo de confiança de 95,45%.
Paulo Marinho participou ativamente da campanha de Bolsonaro, em 2018. Ele cedeu sua casa, no Rio de Janeiro, que foi utilizada como QG da campanha do Bozo.
Paulo Marinho, 1º suplente do senador Flávio Bolsonaro (PL), participou nessa 2ª feira, 10, de um evento com o ex-presidente e candidato ao Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em São Paulo.
O Poder360 perguntou a Marinho qual a razão de seu apoio ao petista. Ouviu a seguinte resposta: “Quem conhece o [presidente] Bolsonaro como eu conheço, vota em Lula”.
Marinho afirmou também que se colocou à disposição de Lula “para o que ele precisar e eu puder ajudar”. Disse que “a hora não é de ficar nem de voto nulo, nem de voto em branco. A hora é de tomar lado”. Destacou que seu lado é com Lula.
O empresário estava com a filha, a cantora Giulia Be, e o noivo dela, Conor Kennedy.
Conor, sobrinho-neto do ex-presidente dos EUA John F. Kennedy, escreveu uma carta de apoio ao petista. Define o ex-presidente como um “herói” e disse se emocionar com a forma como Lula “defende os pobres e a classe trabalhadora”.
Giulia, que tem mais de 2,3 milhões de seguidores em seu perfil no Instagram, e Conor compartilharam o encontro nas redes sociais. A mulher de Lula, Janja, também estava presente.
O vereador Bruno de Paula(PSDB) protocolou há alguns dias na Câmara, um pedido de abertura de uma Comissão Especial de Investigação (CEI), para esmiuçar os gastos da Prefeitura com publicidade e propaganda institucional.
Pelo jeito, Bruno se cansou de esperar pela resposta da Prefeitura a um requerimento encaminhado por ele ao prefeito Luís Henrique(PSDB), em agosto deste ano, em que faz uma porção de questionamentos a respeito dos tais gastos.
Claro que para saber o valor dos gastos bastaria a Bruno dar uma olhada no Portal da Transparência Municipal. Até a semana passada, a Prefeitura já tinha pago à Sinfor – a empresa contratada para cuidar da publicidade – a bagatela de R$ 421,8 mil, ou quase cinco vezes os R$ 85 mil gastos pelo ex-prefeito Flá em 2020.
Mas o que o Bruno está querendo saber, de verdade, é quantos reais desses 421,8 mil foram repassados ao site de notícias A Voz das Cidades – também conhecido como “a voz do prefeito” – para que o seu dono desempenhe a nobre tarefa de bajular o alcaide e seus auxiliares.
Para instalar uma CEI na Câmara de Jales são necessárias as assinaturas de pelo menos quatro vereadores. Tudo indica que não será muito difícil para Bruno conseguir mais três aliados.
Além das fake news espalhadas pelas redes bolsonaristas, o ex-presidente Lula ainda tem que lutar com “equívocos” de setores da imprensa. O portal Poder360, do jornalista Fernando Rodrigues, publicou a manchete e a foto acima para sugerir que a presença de Lula em Belo Horizonte não deu muito ibope. Confiram no vídeo abaixo se isso é verdade:
O TCU (Tribunal de Contas da União) revelou através de auditoria indícios da ação de um cartel de empresas de pavimentação em fraudes a licitações da estatal Codevasf que somam mais de R$ 1 bilhão no governo do candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL).
O ministro do TCU relator do caso, Jorge Oliveira, que foi indicado por Bolsonaro, de quem é amigo, contrariou o parecer da área técnica do tribunal e não suspendeu o início de novas obras ligadas às licitações sob suspeita.
A construtora Engefort foi apontada pelo levantamento como a principal beneficiada do suposto esquema, vencendo editais com indícios de fraude que somam R$ 892,8 milhões.
O TCU adotou como base na investigação um guia de combate a cartéis usado pelo Cade, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Foram encontradas pelo órgão evidências que envolveram propostas de fachada e combinação de rodízio entre as empresas.
Além do aumento expressivo de lotes licitados, ocorreu ao mesmo tempo redução da concorrência e diminuição abrupta no desconto médio nas licitações entre 2019 e 2021.
No ano passado foram encontrados os casos mais graves. A Engefort deu em média apenas 1% de desconto nas 50 licitações que venceu, o que foge do padrão de mercados.
“O bolsonarismo é uma seita extremista que hospeda o pior do ser humano: o falso cristão, o militar miliciano, o rico racista e violento e o pobre ignorante”.
(Da atriz Patrícia Pillar, que votou no ex-marido Ciro Gomes no primeiro turno e, para o segundo turno, declarou voto em Lula)
Carcereiro de Lula (PT) na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba durante os 580 dias da prisão ilegal do ex-presidente, o agente federal Jorge Chastalo Filho afirmou que vai votar no candidato petista contra Jair Bolsonaro (PL).
“Diante da tragédia que estamos vivendo, eu declaro voto com todo vigor do meu peito”, disse à coluna de Thiago Herdy, do Uol, o agente, ex-chefe do Núcleo de Operações da PF que hoje atua como adido da Polícia Federal em Lima, no Peru.
Presente em todas as fotos de presos pela operação Lava Jato, ficou conhecido como “Rodrigo Hilbert da PF”, por conta de sua semelhança física com o ator global.
Sua função na PF o aproximou do ex-presidente, destacando sobre Lula que “a sensibilidade de sua preocupação com a pobreza, com a desigualdade social, com o bem-estar das pessoas, tudo isso se mostrou algo muito verdadeiro nele e foi algo que me marcou. Nunca o vi deprimido, na carceragem era um sujeito humilde e que sempre demonstrou gratidão e compaixão por quem estava ali com ele”.
Chastalo afirma que “a gente precisa de um governo que seja competente, não importa se de esquerda ou de direita” e diz ter evitado se manifestar politicamente até aqui, por causa do seu envolvimento em temas sensíveis da política nacional.
No entanto, o agente afirma estar disposto a se “arriscar” e “arcar com as consequências disso” diante de sua indignação em relação à qualidade do atual governo “abominável”.
“Diante deste absurdo que a gente tá vivendo, de ataque à democracia, essa falta de civilidade, de desamor gigante, do ódio estimulado entre as pessoas, tenho absoluto desprezo pelo governo que está aí. Como disse um dia Ulisses Guimarães, ‘tenho nojo’. Então me sinto moralmente obrigado a me manifestar”, justifica.
A Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais (OAB-MG) abriu processo disciplinar contra o conselheiro Eliseu Marques por ele defender o fuzilamento do ex-presidente e atual candidato a Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além de outros apoiadores de sua campanha.
A declaração se deu durante conversa realizada em um grupo de WhatsApp dos conselheiros da OAB-MG. Segundo a Ordem, “o conteúdo desta mensagem não é compatível com os princípios e os valores que a instituição defende”.
No grupo que reúne cerca de 160 integrantes da OAB-MG, Eliseu Marques declarou que “este bandido tinha que ser fuzilado a exemplo de outros que deveriam ter o mesmo fim”. As mensagens foram obtidas pelo Blog da Malu Gaspar, no jornal O Globo.
De acordo com a colunista, a declaração teria sido motivada pela afirmação de uma outra participante do grupo que postou sobre o Brasil “virar Cuba” após uma vitória do ex-presidente Lula nas eleições.
Outros membros não teriam concordado com as manifestações dos conselheiros bolsonaristas e recomendaram que ao invés de falar ao seleto grupo, os conselheiros gravassem um vídeo nas redes sociais mostrando publicamente seus posicionamentos políticos.