No Sul, uma das regiões mais bolsonaristas nas eleições de 2018, a rejeição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem caído para baixo dos 40%, enquanto Jair Bolsonaro (PL) está sendo reprovado por mais da metade dos eleitores locais, de acordo com as pesquisas mais recentes do DataFolha e um levantamento divulgado pelo Jornal O Globo.
Os dados mais recentes indicam que o petista deixou de ser o candidato mais rejeitado, vendo seus números de rejeição saírem dos 45% e se estabilizarem em 39%. Em contrapartida, Bolsonaro foi de 46% para 51%.
Já se tratando de intenções de votos, os dois políticos que lideram a disputa presidencial se mantêm estáveis na região. Em março, Lula tinha 39% e, em junho, 41%. Enquanto isso, Bolsonaro tinha 33% antes e agora tem 34%. Porém, vale destacar que a desistência do ex-ministro Sergio Moro torna os dois cenários, do início do ano e atual, incomparáveis.
Em um possível segundo turno no Sul, Lula vem ampliando sua vantagem. Em março, o ex-presidente venceria Bolsonaro por 48% a 41%. Em maio, subiu para 57% contra 35%. E, em junho, marcou 49% contra 39%, consolidando 10 pontos percentuais de diferença.
Em 2018, o Sul foi a região em que Bolsonaro marcou mais vantagem em relação a Fernando Hadad (PT), se elegendo com 68% dos votos válidos, contra 32% do petista.
A polícia mineira prendeu, nesta sexta-feira (22), o bolsonarista Ivan Rejane Fonte Boa Pinto por ameaçar de morte o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e outros políticos de esquerda, como Marcelo Freixo.
As ameaças foram divulgadas em um vídeo nas redes sociais. A prisão do bolsonarista foi decretada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes na quarta-feira (20).
“Eu vou dar um recado para a esquerda brasileira, principalmente para o Lula: ô desgraçado, bota o pé na rua que nós vamos te mostrar o que nós vamos fazer com você. Anda com segurança armada até o talo, que nós da direita vamos começar a caçar você, essa Gleisi Hoffmann, esse Freixo frouxo do cara***, todos esses que te cercam, vagabundo”, diz o bolsonarista no vídeo que foi derrubado pelo Instagram e Facebook.
Em um outro trecho do material, Ivan Pinto ameaça nominalmente diversos ministros do STF e suas famílias: “mas principalmente esses vagabundos do STF. Se eu fosse você, Barroso, Fachin, Fux, Moraes, Lewandowski, Mendes, eu ficava nos EUA, em Portugal, na Europa, até vocês duas, vad***, Cármen Lúcia e Rosa Weber, sumam do Brasil, nós vamos pendurar vocês de cabeça para baixo. (…) Nós cidadãos de bem não toleramos gente escrota como vocês. (…)”.
Na quarta-feira, a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) , usou o Twitter para denunciar as ameaças e alertou que “Querer a morte de adversários é a tônica do bolsonarismo. Acionamos as autoridades e não vamos tirar o pé das ruas para defender o povo e a democracia”.
Quando esteve em Jales, em março de 2021, a deputada federal Carla Zambelli(PL-SP) visitou o Jales Clube e prometeu arrumar R$ 3,7 milhões para a instalação de uma unidade da Casa Hunter em Jales, promessa que deixou o presidente do clube, Clóvis Pereira, e outros bolsonaristas jalesenses em êxtase.
Naquela oportunidade, além de prometer os R$ 3,7 milhões, ela aproveitou para tirar uma casquinha no então governador João Dória, o “calcinha apertada”. A deputada publicou as imagens acima em seu Instagram, para mostrar o quanto ela é querida por aqui, enquanto Dória, ao contrário, não era bem vindo à nossa acolhedora urbe.
Dessa vez, La Zambelli estará em Jales para uma visita ao Hospital de Amor nessa sexta-feira, 22. Como mostra sua agenda semanal, ao lado, a visita ao HA está prevista para as 14:30 horas. Não se sabe se a deputada irá prometer algum recurso ao HA ou se a sua passagem por Jales será apenas para lembrar a turba de bolsonaristas fanáticos que ela é candidata à reeleição.
Em 2018, apenas 80 jalesenses desavisados votaram em Zambelli, enquanto outros 1.199 jalesenses igualmente desavisados sufragaram sua ex-melhor amiga, a Joice Hasselmann. Dessa vez, ela vai fazer de tudo para não ficar atrás da Joice em Jales, de forma que não está descartada uma promessa de R$ 3,7 milhões ao Hospital de Amor.
O vereador de Rio Preto Julio Donizete (PSD) apresentou projeto para alterar o Regimento Interno da Câmara e permitir que os parlamentares participem das sessões sem gravata. O acessório é previsto nas regras do Legislativo para as sessões.
A resolução em vigor prevê que vereadores devem “comparecer decentemente trajados às sessões na hora pré-fixada”. A norma ainda prevê que homens devem se apresentar para as sessões de paletó e gravata. Para as mulheres, o Regimento da Câmara prevê “vestuário compatível”.
“No sentido de tornar mais prático o comparecimento e vestir-se adequadamente, estou propondo que a vestimenta passe a ser composta por calça, sapato, camisa e blazer, ficando dispensável o uso da gravata, pois acontece de estarmos em outras atividades e/ou em viagem e devido a formalidade do traje social completo, muitas vezes ocorrem atrasos, ou até mesmo a impossibilidade de permanecer em plenário, pela falta de vestimenta exigida regimentalmente”, diz o parlamentar na justificativa do projeto.
“Desta forma visando unicamente a praticidade e mantendo a formalidade da vestimenta adequada, de maneira respeitosa, encaminhamos esta proposição dando nova redação ao Regimento Interno”, complementa o vereador.
A proposta será analisada pela Comissão de Justiça e Redação antes de seguir para votação em plenário.
O procurador da República José Rubens Plates, que atuou em Jales durante seis anos foi um dos 43 procuradores federais dos Direitos dos Cidadãos de todos os 26 estados e do Distrito Federal que assinaram na terça-feira, 19, uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro, após ataques contra as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral brasileiro durante reunião com embaixadores.
A notícia-crime assinada por Plates e os demais procuradores foi encaminhada ao procurador-geral da República, Augusto Aras, e acusa Bolsonaro de mentir contra o Judiciário e a democracia.
“A conduta do Presidente da República afronta e avilta a liberdade democrática, com claro propósito de desestabilizar e desacreditar o processo e as instituições eleitorais e, nesse contexto, encerra, em tese, a prática de ilícitos eleitorais decorrentes do abuso de poder”, diz a notícia-crime.
O documento desmente pelo menos 19 afirmações feitas por Bolsonaro durante o encontro com os embaixadores. Uma das mentiras ditas pelo presidente garante que apenas dois países do mundo usam sistema semelhante ao brasileiro.
Na verdade, além do Brasil, pelo menos outras 46 nações do mundo adotam o voto eletrônico, segundo o Instituto para Democracia e Assistência Eleitoral Internacional, que conta com 34 países-membros, incluindo o Brasil.
José Rubens Plates, paulista de Marília, foi um dos titulares da Procuradoria da República em Jales entre os anos de 2014 a 2020. Ele é, atualmente, procurador federal em Franca. No início de 2021, a Câmara de Jales aprovou, por unanimidade, a concessão do título de cidadão jalesense ao procurador.
Parte do artigo do sociólogo Marcelo Zero, no Brasil 247:
Bolsonaro não deixa de surpreender. Quando a gente achava que ele já tinha chegado ao degrau mais baixo da torpeza humana, vem ele e cava mais fundo no abismo da mentira e da imoralidade. É a encarnação viva da “lei de Murphy”. Com ele, tudo pode piorar.
Foi o que aconteceu ontem no Palácio do Planalto, na sua “palestra” para embaixadores estrangeiros.
Não creio que haja registro, na história da diplomacia mundial, de um Chefe de Estado que tenha reunido embaixadores estrangeiros para agredir a democracia de seu país e difamar os integrantes de outros poderes. Talvez Papa Doc? Somoza? Não lembro.
No “chiqueirinho” armado, com dinheiro público, no Palácio do Planalto, constrangidos e incrédulos embaixadores foram forçados a um exercício nauseante de coprofagia. Sem piedade e nenhuma vergonha, Bolsonaro defecou na imagem de seu próprio país. Emporcalhou a Nação. Sujou o Brasil.
Na quinta-feira, 14, tivemos mais um daqueles decretos que colocam sob sigilo as patranhas da família real. Sobre o assunto, o Bozo teria dado um sigiloso depoimento ao Diário de Bolso, da RBA. Vejamos o que ele teria dito, antes que decretem 100 anos de sigilo:
“Aqui tem escândalo dia sim, dia não. Ontem, por exemplo, descobriram que a Receita Federal impôs um sigilo de 100 anos no processo que mostra que ela trabalhou para anular o caso das rachadinhas do Flavinho.
Mas eles não conseguiram provar isso. Então o jeito é fazer boca de siri. Aliás, a melhor coisa que inventaram é esse tal sigilo de 100 anos. Tô usando isso à beça.
Por exemplo, o Gabinete de Segurança Institucional, do general Heleno, decretou um século de sigilo sobre as minhas reuniões com os pastores do MEC.
Também botamos cem anos de silêncio em cima do processo administrativo contra o Pazuello, naquela história dele participar do meu comício.
E foram mais cem anos de sigilo no meu cartão de vacinação pra que não vejam que eu tomei vacina, já que um monte de gente morreu porque eu falei que ela não prestava.
Ah, e ainda tasquei cem anos sobre os dados dos crachás de acesso do Carluxo e do Dudu ao Palácio do Planalto.
Somando isso daí, dá 500 anos de silêncio.
Comigo é assim, Diário: se a coisa vai me dar problema, eu ponho na geladeira mesmo.
Vão dizer que é censura à informação. E é mesmo, pô! Se depender de mim, ninguém vai ver, ou vir e falar de corrupção.
Vou dar munição pro inimigo? Meus problemas eu enterro que nem cachorro. E assim eu posso continuar dizendo que nunca me pegaram no pulo.”
Não foi só aqui em Jales que outdoors com críticas políticas foram instalados nas proximidades de supermercados. A diferença é que aqui em Jales o outdoor citava nomes e fazia acusações. A notícia é da RBA:
A prefeitura de Sorocaba (SP) e empresários bolsonaristas pressionaram, e dois outdoors com as frases “A fome voltou” e “O Brasil piorou” foram retirados na quinta-feira (14) das laterais de um supermercado na rodoviária principal da cidade.
Sem menção ao governo federal, nome ou foto do presidente Jair Bolsonaro (PL), os painéis foram colocados em uma unidade do supermercado Paulistão na segunda-feira (11). E deveriam ficar no local por duas semanas, conforme contrato assinado com a agência de publicidade. Porém, permaneceram por apenas dois dias.
“A administração da rodoviária alegou que os painéis estavam causando tumultos e que poderiam ser depredados. Mas houve pressão política, nós sabemos, e o mercado tirou os outdoors. E sabíamos também que teríamos de tirar, sem ser ressarcidos, por se tratar de mensagem com conteúdo político, disse à RBA Erick Santos, porta voz do movimento Fora Bolsonaro SP.
O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Maganhato, é filiado ao Republicanos, partido aliado de Bolsonaro. Nas redes sociais, Maganhato, mais conhecido como Manga, é todo elogios com Bolsonaro.
“A parede do supermercado foi escolhida estrategicamente para que as pessoas, ao pagar R$ 770 na cesta básica em meio a uma inflação de 12%, não tenha dúvida de que o Brasil piorou”, disse o porta-voz do movimento Fora Bolsonaro SP. “Com o aumento dos preços, a fome e a piora na qualidade de vida, eles precisam lembrar quem é o culpado”, concluiu Erick.
