JALESENSE TENTA IMPEDIR FILIAÇÃO DE CLÃ BOLSONARO AO SEU PARTIDO

O jalesense Ovasco Altomari Rezende já prestou um grande serviço à nação. Em 2018, como presidente nacional e dono do Partido Republicano Progressista (PRP), ele impediu que o patético general Heleno, filiado ao partido, fosse o candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro.

Em 2019, sem conseguir superar a cláusula de barreira nas eleições de 2018, o PRP – um partido de aluguel que não tinha nada de progressista e muito menos de republicano – fundiu-se com o Patriotas, para continuar tendo acesso ao milionário fundo partidário.

Nosso conterrâneo Ovasco – filho do ex-vereador Dirceu Gonçalves Rezende, fundador do PRP – não é flor que se cheire. Ele já esteve envolvido em episódios nebulosos.

Em 2006, por exemplo, ele foi personagem do Jornal Nacional, acusado de tentar extorquir a rica empresária Ana Maria Rangel, àquela altura candidata à presidência pelo PRP. Em conversas gravadas, Ovasco aparece pedindo R$ 14 milhões à empresária, dos quais, R$ 800 mil deveriam ser depositados em sua conta bancária, como sinal. 

Em junho de 2018, Ovasco voltou ao noticiário como o dono do maior salário entre os presidentes de partidos do país. Eram R$ 27,5 mil, pagos com dinheiro público repassado ao fundo partidário. Atualmente, ele é o presidente estadual do Patriotas de São Paulo, mas não se tem notícia do seu salário.

Nesta quarta-feira, 02, Ovasco é personagem de uma notícia do Diário da Região, tentando, mais uma vez, manter distância de Bolsonaro & Cia. O Bozo já foi recusado por dois partidos, pois, além do comando da sigla, ele teria exigido o controle dos recursos financeiros repassados pelo fundo partidário.

Eis a notícia do Diário da Região:

A filiação do senador Flávio Bolsonaro ao Patriota, que abriu caminho para o presidente Jair Bolsonaro também assinar ficha na sigla, implodiu o partido.

Bolsonaro já foi convidado oficialmente para filiar-se à legenda nesta terça-feira, 1º de junho, o que tem deixado os ânimos ainda mais acirrados. A queixa não é apenas sobre a vinda do clã Bolsonaro, mas a forma como o assunto foi tratado internamente.

A estratégia foi traçada pelo presidente nacional do Patriota, Adilson Barroso. A confusão já foi parar na Justiça. O presidente estadual da sigla, que também é vice-presidente nacional, Ovasco Resende, e outros integrantes do Patriota entraram com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para anular os atos que antecederam a filiação.

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