MAIS DE 40 AGENTES POLÍTICOS DA REGIÃO JÁ FORAM À JUSTIÇA REIVINDICAR 13o E FÉRIAS, NUM TOTAL DE R$ 1,1 MILHÃO

A Justiça de Jales já recebeu pelo menos 47 ações ajuizadas por ex-prefeitos, ex-vices, vereadores e ex-vereadores dos sete municípios atendidos pelo Fórum da Comarca, onde os agentes políticos estão pleiteando o pagamento do décimo-terceiro salário atrasado e das férias não gozadas. No total,  eles pleiteiam o recebimento de mais de R$ 1,1 milhão.

O maior valor – R$ 274 mil – está sendo pleiteado por cinco vereadores, três ex-vereadores, um ex-vice-prefeito de Mesópolis. Logo em seguida vem a pequena Dirce Reis, onde o ex-prefeito Roberto Carlos Visoná (foto), o ex-vice-prefeito Aleixo Gilberto da Silva e pelo menos seis vereadores e ex-vereadores ajuizaram ações contra a Prefeitura local, reivindicando R$ 233 mil.

Em Santa Albertina, três vereadores da atual legislatura e outros cinco ex-vereadores, além do ex-prefeito Antônio Pavarini de Matos, o Tal, também foram à Justiça em busca do décimo-terceiro perdido. No total, eles querem receber R$ 229 mil.

A Prefeitura de Vitória Brasil é outra que não está livre das ações movidas por agentes políticos. O ex-prefeito Eliseu Alves da Costa, o atual vereador José Carlos Olhier e outros cinco ex-vereadores estão pleiteando R$ 150 mil. Já em Pontalinda, apenas um vereador – João da Viola – dois ex-vereadores e o ex-prefeito Guedes Marques Cardoso foram à Justiça. Juntos, eles estão pleiteando R$ 107 mil.

A Prefeitura que parece mais tranquila com relação ao pagamento de direitos reivindicados na Justiça é a de Paranapuã. Por lá, nenhum ex-prefeito ou ex-vice protocolou ação na Justiça. Apenas uma vereadora – Maria José Martin – e cinco ex-vereadores ajuizaram ações, que totalizam R$ 88 mil.

Por fim, em Jales, o único agente político que procurou a Justiça para receber férias e décimo-terceiro é a ex-prefeita Eunice Mistilides Silva, que está pleiteando o pagamento de R$ 56,5 mil. Ela já obteve êxito na primeira instância (Juizado Especial) e é quase certo que obterá também na segunda (Colégio Recursal).

1 comentário

  • Snarf

    Somente conseguirão em segunda instância (colegiado) se a legislação municipal prever o pagamento dessas verbas, se não houver lei no município, vão perder!

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