FRASE

“Não sei se Bolsonaro tentou fazer uma brincadeira. Talvez não, porque o humor e a ironia não são seus pontos fortes e são recursos de linguagem que exigem bastante do cérebro. Seu histórico é mesmo de agressões”.

(Da jornalista econômica Miriam Leitão, sobre os ataques do presidente Bolsonaro aos jornalistas, que, segundo o presidente, é uma “raça em extinção”).

1 comentário

  • Ideias de Miriam, a jornalista. Para se ler!

    “O PT cometeu os erros que — os que seguem esta coluna sabem — jamais deixei de criticar, mas o partido de fato fortaleceu a Polícia Federal, escolheu o primeiro da lista para o Ministério Público, nomeou ministros do Supremo que em sua maioria tiveram e têm posições de independência. Aprovou a Lei da Delação, da Ficha Limpa e do Acesso à Informação. O partido acabou vendo seus dirigentes denunciados pelo MP e condenados pela Justiça. Em vez de fazer autocrítica pelo vasto esquema de corrupção no qual se envolveu, o PT preferiu dizer que o julgamento não foi justo e que é perseguido por procuradores e por juízes. Também não reconheceu os erros que cometeu na economia e que levaram o país à recessão e ao desemprego.”
    Já Bolsonaro, por sua vez, “fez, de forma sistemática, na sua carreira política, a apologia do regime ditatorial, exaltando inclusive os seus piores crimes como a tortura e a morte de adversários políticos. Isso é incontestável. Há palavras demais dele confirmando essa visão.”
    A jornalista reclamou ainda que a imagem de Bolsonaro foi por sua campanha vinculada às Forças Armadas, e a corporação, que deveria por obrigação afastar essa aproximação e manter-se neutra, decidiu cruzar os braços. “O silêncio é eloquente”, escreveu Miriam.

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