RIO PRETO TAMBÉM VAI FECHAR O COMÉRCIO. EDINHO DECRETA EMERGÊNCIA

A notícia é do Diário da Região:

Os estabelecimentos comerciais e de serviços de Rio Preto estarão fechados a partir da próxima segunda-feira, 23, após o decreto 18.559, assinado pelo prefeito Edinho Araújo na tarde desta sexta-feira, 20, como medida para conter a propagação do coronavírus, o Covid-19. Inicialmente, a medida é válida até o dia 15 de abril. A multa para quem desrespeitar a decisão é de R$ 6 mil e a fiscalização fica a cargo da Polícia Militar, Guarda Municipal e Vigilância Sanitária.

Ficarão abertos apenas hospitais, farmácias e drogarias, serviços de saúde, estabelecimentos comerciais de alimentos sem consumação no local, distribuidoras e revendedoras de gás e postos de combustíveis. Neste sábado, 21, os estabelecimentos poderão abrir normalmente, como período de adaptação à medida.

“Decidimos em comum acordo com entidades patronais e empregados recomendar o fechamento de todos os estabelecimentos considerados não essenciais a partir de 21 de março. Obrigatoriedade a partir de segunda-feira, 23”, afirmou Edinho Araújo durante entrevista coletiva online.

“A prioridade é a vida das pessoas e para preservá-la precisamos reduzir a aglomeração de pessoas para que o vírus não circule. Qual o momento ideal para isso? A gente não sabe, mas nem os técnicos sabem. Mas temos que contribuir para evitar a circulação do vírus. A deliberação é drástica, mas é responsável”, disse Paulo Sader, presidente da Acirp.

O decreto foi criado após discussão entre as lideranças da Acirp, do Sincomércio e dos shopping centers da cidade. No geral, a ação desta sexta declara estado de emergência na saúde pública de Rio Preto.

A recomendação da Prefeitura de Rio Preto e dos órgãos responsáveis é que esses lojistas se preparem para implantar o sistema de entregas.

“Esperamos que os empresários e os cidadãos comecem a se adaptar. Não tem pânico, ninguém vai ficar sem comida, remédio, gás e combustível. Esses produtos essenciais estão garantidos”, afirmou Sader. “O que foi estabelecido é uma forma de minimizar as perdas, como delivery, vendas online e tudo vai depender de como será o avanço do vírus”.

Para os estabelecimentos que permanecerem em funcionamento, o decreto determina que nas áreas de consumação de alimentos a ocupação máxima de quatro pessoas por mesa e a distância mínima de dois metros entre assentos de um conjunto de mesas a outro. Nas filas de espera, a recomendação mínima é de 1,5 metro entre cada pessoa.

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