Arquivos mensais: agosto 2011

ANALICE FERNANDES É A CAMPEÃ DE GASTOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA. E A CULPA É NOSSA!

Segundo levantamento do portal IG, a deputada estadual Analice Fernandes(PSDB) gastou R$ 92 mil em verbas indenizatórias, no primeiro semestre de 2011. Analice é a campeã nesse quesito e, além disso – ainda segundo o IG – é uma das parlamentares menos produtivas da nossa Assembléia Legislativa.  

Se eu entendi bem a explicação dada pela assessoria da deputada, a culpa pelos gastos excessivos e a baixa produção é da nossa modesta cidade, que tem um estadista sentado na cadeira de prefeito, mas não tem um aeroporto decente, onde Analice possa pousar. Eis o trecho da notícia onde Jales é citada:

“Sua principal base fica na região de Taboão da Serra, na grande São Paulo, onde seu marido, Fernando Fernandes, foi prefeito por dois mandatos. Sua outra base eleitoral fica em Jales, onde nasceu. Segundo a assessoria, como a cidade de Jales fica a 600 quilômetros da capital e não tem aeroporto, a deputada tem de ir de carro, o que lhe consome muito tempo“.

A notícia completa, do portal IG, pode ser lida aqui.  

 

PREFEITURA AINDA NÃO INFORMOU QUEM FOI EXONERADO E RECONTRATADO EM SEGUIDA

Apesar de ter sido aprovado pela Câmara há mais de um mês, o requerimento 094/2011 ainda não foi respondido pela Prefeitura. Nele, os vereadores José Roberto Fávaro(PSDB), Luiz Henrique Viotto(sem partido) e Aracy Cardoso(PT), perguntam quem são os assessores do prefeito Humberto Parini que foram demitidos e recontratados logo em seguida.

A esperteza permitiu que os assessores “demitidos” recebessem um dinheirinho extra por conta das verbas rescisórias. Oficialmente, sabe-se que o czar das finanças, Rubens Chaparim, e o cunhado do prefeito, Ronaldo José Alves de Souza, estão entre os beneficiados. Juntos, eles sacaram R$ 64 mil dos combalidos cofres municipais. Sabe-se, porém, que, pelo mesmo motivo, os cofres da viúva foram visitados por outros assessores do nosso estadista.

Extra-oficialmente, o que se comenta é que o secretário de Administração, José Shimomura, foi um dos poucos que não quis participar da astuciosa e lucrativa “jogada”. De qualquer maneira, só vamos ficar sabendo quem fez uso da Lei de Gérson (“o importante é levar vantagem em tudo, certo?”) depois que a Prefeitura responder ao requerimento 094/2011, o que já deveria ter feito. 

Tudo indica que esse assunto ainda vai render algumas dores de cabeça aos envolvidos. Prá quem recebeu e prá quem  autorizou o pagamento. O caso já chegou ao Tribunal de Contas e, em breve, chegará ao Ministério Público.

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