Arquivos mensais: julho 2013

FERNANDÓPOLIS: MULHER QUE ATIROU NO MARIDO CONSEGUE LIBERDADE E VOLTA A MORAR COM ELE

O marido da prezada leitora costuma chegar em casa bêbado? O problema já tem solução! Veja a notícia do site Região Noroeste:

O juiz da 1ª Vara Criminal de Fernandópolis, Evandro Pelarin, acolheu o pedido dos advogados de defesa de uma  mulher que, na semana passada, atirou no marido em virtude de constantes agressões e espancamentos.

Dos dois tiros, apenas um acertou a “vítima”. O magistrado concedeu a liberdade da mulher (ela responderá o processo em liberdade até o julgamento por tentativa de homicídio) ao conceituar o caso como legítima defesa. Agora, os advogados tentarão que o crime passe a ser tipificado como mera lesão corporal. 

O motivo: a mulher já voltou a morar com o marido. Ela  garante que, depois dos tiros, o maridão melhorou muito e até parou de beber.

NO JARDIM ESTADOS UNIDOS, MORADORAS SE JUNTAM PARA MELHORAR ASPECTO DO BAIRRO

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Quando o poder público não funciona – ou funciona mal, como no caso de Jales – só resta aos pagadores de impostos duas opções: reclamar, na expectativa de que as coisas melhorem, ou botar a mão na massa e tentar mudar ao menos o ambiente à sua volta.

Cansadas, provavelmente, de esperar pelo poder público, algumas moradoras do Jardim Estados Unidos partiram para a segunda opção. Elas se organizaram para transformar um terreno vago, na confluência das ruas Oregon e Califórnia, em uma pequena praça.

Por enquanto, o resultado é esse que se vê na foto acima. Faltam as flores e os bancos, como se pode observar, mas eles já estão, segundo informações, sendo providenciados. Há, porém, um pequeno problema: os bancos foram solicitados ao… poder público! 

JORNAL DIZ QUE D.E.R. DE JALES PODE SER VENDIDO POR ALCKMIN. SERÁ?

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Um jornal de Araraquara publicou, há três dias, uma notícia dando conta de que o escritório do D.E.R. de Jales – esse da foto acima – é um dos imóveis que poderão ser vendidos pelo governador Geraldo Alckmin, caso seja aprovado o projeto de lei 650/2012, em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado.

No projeto de lei, de novembro de 2012, o governador pede autorização para vender 550 imóveis pertencentes ao Estado, 455 deles na capital, incluindo o Ginásio do Ibirapuera, o que já está arrancando protestos dos paulistanos.

Entre os 95 imóveis relacionados em cidades do interior do Estado, o governo tucano pretende alienar dois institutos penais agrícolas, um em Bauru e outro em São José do Rio Preto, além do aeroporto de São Pedro e a ETEC de Franca.

Apesar da notícia do jornal de Araraquara, parece que a informação não procede. Uma passadela de olhos pela relação de imóveis anexa ao projeto de lei 650/2012 mostra que – a menos que este aprendiz de blogueiro não esteja enxergando bem – o imóvel onde está instalado o D.E.R., em Jales, não está entre aqueles que os tucanos querem vender.

GOVERNO NICE DUPLICOU GASTOS COM HORAS EXTRAS

Assim que aboletou-se à cadeira de prefeita, Nice Mistilides cuidou de convocar a imprensa para reclamar das dívidas de curto prazo deixadas pelo seu antecessor. Segundo ela, coisa de R$ 5 milhões.

Era de se esperar que, diante da constatação, a prefeita implantasse um programa de redução de gastos, como ela andou prometendo em campanha. O que se viu, no entanto, foi o contrário.

No longo capítulo das horas extras, por exemplo, dona Nice conseguiu dobrar os gastos. Levantamento feito pelo setor de recursos humanos da própria Prefeitura e trazido à luz na semana passada, mostra que, entre fevereiro e abril, o governo Nice gastou R$ 191,9 mil com o pagamento de horas extras.

Exatamente 104% acima dos R$ 93,7 mil que o governo do estadista Humberto Parini gastou em igual período de 2012. De seu lado, a quantidade de horas extras prestadas por servidores municipais – naqueles três meses – subiu de 8.313 para 15.022. Ou seja, quase o dobro.

Não bastasse isso, os gastos com insalubridade/periculosidade cresceram cerca de 33%, em abril deste ano, um índice bem maior que os 7% do reajuste salarial.

E o pior: aparentemente, o aumento das horas extras e dos gastos não resultaram em melhorias nos serviços prestados aos cidadãos, uma vez que a cidade vive a mesma situação de abandono dos tempos de Parini.

DROGAS NO MONTEREY: PEQUENO RETRATO DE UMA REALIDADE CADA VEZ MAIS PRÓXIMA

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Sexo, drogas e… sertanejo universitário. Ou, pior ainda, funk. Eis o inferno dos moradores do Jardim Monterey. O drama dos moradores daquele bairro, outrora tranquilo, está retratado na matéria do repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca, em A Tribuna desse final de semana.

Se o amigo ainda não leu a reportagem do Carioca, procure ler, pois ela dá bem uma ideia de como andam as coisas nesta cidade abençoada por Deus e bonita por natureza, onde a droga – como, de resto, na maioria  das cidades – é uma realidade cada vez mais próxima de todos nós.

Os mais apressados haverão de colocar a culpa na polícia pelo que está acontecendo nos arredores do posto de combustível. Eu, que não sou sociólogo nem religioso, acho que a responsabilidade maior é das leis frouxas que temos, que protege os usuários e só pune os traficantes se estes forem pegos com a boca na botija.

A polícia paulista, além de ser a segunda pior remunerada do país, está desestimulada e manietada por leis protecionistas, criadas pelos políticos mal intencionados que elegemos. O Alexandre Garcia disse hoje que somos vítimas da ditadura do “politicamente correto”. E ele tem razão!

Está próximo o dia em que as pessoas honestas terão que ficar trancadas em casa, cumprindo uma espécie de prisão domiciliar (como parece já estar acontecendo no Monterey), enquanto os “anjinhos”  protegidos pelo “politicamente correto” e pelos direitos humanos, continuarão à solta por aí.

FESTA DA PREFEITA ENCOLHE

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Há duas ou três semanas o chefe de gabinete da prefeita, professor Roberto Timpurim, foi ao rádio anunciar que a festa programada para substituir a Facip já tinha data para acontecer: de 21 a 29 de setembro.

Hoje, ele voltou ao rádio para comunicar que a festa encolheu. A pedido das entidades parceiras, ela terá apenas cinco dias. Ou seja, o chão vai tremer por aqui apenas entre 25 e 29 de setembro. Claro que isso ainda está sujeito a mudanças, uma vez que, neste governo Nice, não se pode ter certeza de nada.

Com o encolhimento, pelo menos duas duplas sertanejas foram excluídas da festa. Se eu entendi direito, João Bosco e Vinícius, além de seus coleguinhas Humberto e Ronaldo, terão que ir cantar em outra freguesia.

Restaram os cantantes Jorge e Mateus(dia 25), Milionário e José Rico (26), Fernando e Sorocaba (27) e João Mineiro e Capataz (28).  E, se eu ouvi corretamente, o tal de Gustavo Miotto nos brindará com seu mavioso canto no encerramento da festa, no dia 29.

Diante dessas novidades todas, os gastos com a grade de shows deverão ser reduzidos em R$ 230 mil, ficando estimados em cerca de R$ 810 mil.    

POR FORA, BELA VIOLA. POR DENTRO, PÃO BOLORENTO

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A frase usada pelos antigos para dizer que, em muitos casos, as aparências enganam, serve à feição para definir a nossa Praça “Euphly Jalles”.

Repaginada pelo nosso premiado estadista, a um custo de quase R$ 100 mil, a Praça ganhou iluminação e bancos novos. Depois veio a Ungida e proveu a Praça de uma fonte luminosa, a fim de que os casais românticos pudessem namorar ou levar os filhos para um passeio.

Não há, no entanto, nenhum romantismo que resista a uma visita aos banheiros da Praça “Euphly Jalles”. Eles estão completamente abandonados, como mostra a foto acima. Felizmente, a foto não consegue mostrar o mau cheiro. Entrar ali, é antes de tudo um ato de coragem. Utilizá-los é um ato de desespero.

Como se pode ver, o slogan de campanha “Muda Jales” não passava  disso mesmo: de um slogan de campanha. Na prática, o desmazelo continua o mesmo dos tempos de Parini. Ou, pra ser justo, está bem pior que nos tempos do estadista.    

SÍLVIO CINTRA RENUNCIA À PRESIDÊNCIA DE FESTA. ABACAXI DEVE SOBRAR PARA RENATO PRETO

Durou menos de um final de semana o mandato do ex-vereador Sílvio Renô Cintra como presidente da festa da prefeita. Mesmo antes de ser anunciado oficialmente, ele já tratou de renunciar. 

Segundo se sabe, Sílvio foi aconselhado por amigos e pela família a pular fora da canoa furada em que estava embarcando. A família Caparroz bem que gostaria de colaborar com a prefeita, mas já está tendo seríssimas dores de cabeça por conta do caso Denacoop (lembram-se?) e não quer saber de novas encrencas.

Diante da novidade, Nice deverá apelar a uma solução caseira. E tudo indica que o abacaxi vai sobrar nas mãos do seu assessor para assuntos complicados, Renato Preto.

Segundo os últimos rumores, Renato deverá afastar-se do seu cargo de “Diretor de Serviços da Saúde da Coletividade” para assumir a responsabilidade de coordenar a equipe que tentará tirar a festa da prefeita da UTI.

PENSÃO PARA EX-DEPUTADOS PAULISTAS SUGA R$ 36 MILHÕES POR ANO

Em alguns estados do Brasil, as filhas de desembargadores, deputados e outras autoridades que não conseguem se casar até uma certa idade passam a receber uma pensão. Resultado: quando elas encontram o príncipe encantado, tratam de apenas morar junto – sem se casar – para não perderem o direito à pensão. Dá-se a isso o apelido de “pensão-solteirona”.

Há algum tempo, os jornais noticiaram um caso do Rio de Janeiro, onde uma senhora se casou na igreja, de véu e grinalda, mas não registrou o casamento em cartório. Com isso, apesar de casada, ela continua recebendo uma pensão milionária, herdada do falecido pai, um ex-desembargador carioca.

No estado de São Paulo, me lembro do caso de um suplente de deputado que assumiu o cargo durante uns três ou quatro meses. Depois de voltar à suplência, ele continuou pagando o Instituto de Previdência da Assembleia para, em oito anos, aposentar-se com metade do salário de um deputado da ativa.

Isso porque, diferentemente dos demais brasileiros, um deputado paulista podia se aposentar após dois mandatos de árduo trabalho como representante do povo. Não sei, sinceramente, se essa lei ainda está em vigor. Mas, vejam na notícia do Diarioweb quanto isso está custando ao povo paulista:

Três ex-deputados por Rio Preto – entre eles um ex-prefeito da cidade, Adail Vetorazzo – estão na lista de 351 aposentados e pensionistas da Assembleia Legislativa de São Paulo que recebem pensões vitalícias de até R$ 20 mil por mês. No total, os inativos consomem pouco mais de R$ 3 milhões por mês dos cofres do Estado – R$ 36 milhões ao ano.

Figuram na lista o ex-prefeito Adail Vetorazzo, o ex-deputado José Eduardo Rodrigues e o presidente do Rio Preto Esporte Clube, Vergílio Dalla Pria – todos ex-deputados estaduais. Adail recebe pensão de R$ 12 mil, enquanto Rodrigues e Dalla Pria R$ 10 mil cada (valores brutos). Além deles, outras figuras notórias gozam do benefício, como o ex-governador Alberto Goldman, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin e o ex-deputado estadual Antonio Salim Curiati.

Quem também tem direito ao benefício é a viúva do ex-deputado Silvio Martini, Hermengarda Araújo Martini, e a madrasta do senador Aloysio Nunes (PSDB). 

A carteira parlamentar, ligada ao Instituto de Pagamentos Especiais do Estado de São Paulo (Ipesp), foi criada em 1976, extinta em 1991 e incorporada pelo governo do Estado, que hoje sustenta as pensões decorrentes de, no mínimo, oito anos de contribuição dos deputados. Com dois mandatos, o parlamentar garantia 50% dos vencimentos integrais, atingidos com 20 anos de contribuição. 

A notícia completa do Diarioweb, com a relação das 351 pessoas que recebem essa  aposentadoria ou pensão, pode ser lida aqui.

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