A GERAÇÃO DE EMPREGOS DE PARINI

Em um post anterior, falei sobre o fato de Fernandópolis estar comemorando a performance da cidade na geração de empregos. Mas não é apenas Fernandópolis que comemora. Votuporanga também apresenta um robusto crescimento na geração de empregos. No ano passado, saldo de 1.760 novos empregos; neste ano, até outubro, saldo positivo de 1.613 carteiras de trabalho assinadas.

E em Jales? Só para que vocês tenham uma idéia, em 2004, antes do advento Parini, a cidade gerou 505 empregos; em 2010, enquanto a maioria das cidades apresentam crescimento expressivo em relação aos anos anteriores, Jales criou apenas 360 vagas, uma retração de quase 30% na geração de empregos, em relação ao último ano da Era pré-Parini.

Não podemos nos esquecer de que, em toda campanha eleitoral, a principal promessa dos candidatos é a criação de empregos. Com Parini, não foi diferente. A diferença é que, enquanto o Brasil inteiro cresce e os índices de desemprego baixam a níveis “nunca antes vistos na história deste país”, Jales vai na contramão, por conta de uma política sem nenhum planejamento, baseada no improviso.

Vejam o caso do prédio da foto lá em cima. Deveria estar gerando empregos, mas o que se vê são salas fechadas, sem nenhuma utilização. Talvez vocês não se lembrem, mas o Centro de Economia Solidária “Fioravante Boldrin” – que é o nome que se deu ao prédio – foi inaugurado duas vezes. Numa delas, tivemos a ilustre presença do então ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Noutra, a participação igualmente ilustre dos deputados Devanir Ribeiro e Zico Prado.

O prédio que, repito, deveria estar gerando empregos, está às moscas há uns dois anos. Nele funciona apenas o Banco do Povo, que, até um dia desses, atendia em uma salinha lateral. Ultimamente, para dar-se a impressão de que o prédio não está assim tão ocioso, o prefeito – ou alguém comandado por ele – mudou o Banco do Povo de sala. Com a mudança, a porta principal do prédio, que vivia fechada, passou a ficar aberta diariamente.

Esse é um pequeno exemplo de como, no governo Parini, as coisas não são planejadas. Um prédio construído com o dinheiro do povo, que deveria estar gerando renda para algumas famílias, totalmente subutilizado, graças à incapacidade da administração Parini. Enquanto isso, os números do emprego, em Jales, continuam estagnados. 

4 comentários

  • Anonimo

    Temos agora a “Biografia do Humberto Parini”
    http://humbertoparini.com.br/blog/?p=367
    Era só o que faltava!

  • Elza

    E ainda despejaram,as empresas que estam lá instaladas. …

  • Anônimo

    Eu já ouvi outra história para o não funcionamento deste prédio e tem a ver com o convênio…não sei se vc ta sendo franco ao falar deste prédio…

    • Claro que tem a ver com o convênio. E é mais uma demonstração da incompetência da administração Parini. Ele (o governo Parini) simplesmente não consegue implementar o que ele mesmo se propôs a fazer quando assinou o convênio. Só isso. Como o próprio nome sugere – centro de economia solidária – aquilo devia estar sendo ocupado por cooperativas, mas a administração municipal não consegue organizar isso. Por outro lado, se o prefeito Parini tivesse algum prestígio junto ao Ministério do Trabalho, poderia conseguir que o objeto do convênio fosse modificado, a fim de permitir que aquilo pudesse ser utilizado como incubadora de pequenas empresas. O problema é que o prefeito não se mexe!

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