ESTÁ FALTANDO ÁGUA NO CEMITÉRIO

Hoje pela manhã, a grita no cemitério antigo era quase geral. O movimento era intenso e a maioria das pessoas – que estavam lá para limpar os túmulos de parentes – chegava munida de balde, sabão, vassoura, etc, mas tinha dificuldade para encontrar um produto imprescindível a qualquer trabalho de limpeza: a água.

Até mesmo um vereador eleito, que estava por lá cumprindo a missão de dizimar com o mosquito da dengue, teve que ouvir reclamações. O solerte repórter de uma rádio local também foi chamado e é possível que, amanhã, ouçamos reclamações no noticiário matinal.

De acordo, no entanto, com o responsável pelo cemitério – o França – não havia muito o que fazer. Ele explicou que um técnico da Sabesp estivera no local, no dia anterior, e não constatou nenhuma anormalidade. “O problema é que o pessoal está abrindo muitas torneiras ao mesmo tempo e aí falta pressão”, garante o França.

A explicação é razoável, mas, a se julgar pelo humor da turba enfurecida, não estava convencendo.    

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