FUNCIONÁRIO PÚBLICO PEDE DEMISSÃO DEPOIS DE SER PRESSIONADO A ABRIR MÃO DE DIREITO
Ontem, na hora do almoço, fui procurado por um funcionário da Prefeitura de Jales – ou ex-funcionário, já que ele havia acabado de pedir demissão do serviço público – o qual me narrou fatos que, se verdadeiros, são graves e reveladores da personalidade de alguns membros da administração municipal, inclusive do prefeito Humberto Parini, embora prá mim isso não seja surpresa.
Chama-se Sidenir Geraldo Bragante o funcionário. Ele tomou posse em 1999, como operador de máquina e, atualmente, prestava serviços como motorista no Pronto-Socorro municipal. Contou-me o Sidenir que, em dezembro do ano passado, ele solicitou afastamento do trabalho, sem remuneração, para tratar de interesses particulares. O prefeito Humberto Parini, através da Portaria n. 664/10, de 20 de dezembro de 2010, autorizou o afastamento do funcionário por até dois anos.
Cerca de vinte dias depois da licença, Sidenir foi chamado ao Paço para uma conversa com Parini. O prefeito, alegando que o Pronto-Socorro estava com falta de motoristas, solicitou ao funcionário que concordasse com a suspensão do seu afastamento e voltasse ao trabalho. Sidenir acabou concordando e o prefeito, através da Portaria 032/11, de 14 de janeiro de 2011, interrompeu a licença do funcionário, determinando que ele, no interesse do serviço, retornasse às suas funções como motorista do Pronto-Socorro.
Foi aí que começou o inferno astral do Sidenir. Segundo seu relato, após o retorno ao trabalho, ele passou a receber ligações do secretário de Administração, José Shimomura, que, de maneira sistemática, teria tentado forçar a barra para que o funcionário desistisse de uma ação movida por ele contra a Prefeitura, visando o recebimento de algumas horas extras.
Ontem, após se negar várias vezes a retirar a ação que move contra a Prefeitura – o que é um direito dele – Sidenir foi chamado ao departamento pessoal para assinar o recebimento de uma outra Portaria, a de n. 070/11. Para surpresa dele, a Portaria assinada pelo prefeito Humberto Parini e pelo secretário José Shimomura, revogava uma promoção funcional que lhe havia sido concedida em fevereiro de 2008, e o devolvia ao cargo em que havia tomado posse no Almoxarifado, como operador de máquina. Sidenir resolveu, então, pedir demissão.
A menos que eu esteja muito enganado, o caso configura o tal de “assédio moral” que, na Prefeitura de Jales, deveria ser punido mediante a aplicação da lei municipal 3.109/06, de autoria do ex-vereador Jediel Zacarias, promulgada pelo próprio prefeito Humberto Parini, o mesmo que, juntamente com o Shimomura, estaria praticando aquilo que a lei condena.
O mais triste de tudo é que até há alguns anos, antes de chegarem ao poder, tanto Shimomura, quanto Parini condenavam – pelo menos no discurso – esse tipo de atitude. É incrível como o poder – que não dura prá sempre, caso eles não tenham percebido – muda a personalidade das pessoas. Ou então, se preferirem, é incrível como o poder mostra o verdadeiro caráter de algumas criaturas.
triste saber que doze anos de serviço é estragado por pessoas como esse prefeito municipal que nao da valor a seus funcionarios isso para quem diz ser prefeito que da valor em servidor so da valor em si propio e seus interesses particular usando a maquina publica
não devemos confiar nas pessoas hoje dia q usa de uma personagem q n existe para prejudicar seus funcionarios e se esquece q seu mandato ja esta acabando e q esse funcionario pode voltar por cima ptttttttt nessa cidade nunca mais pelo amor de DEUS seguem meu conselho pessoal vcs nem imagina como essa familia esta decpicionada……