IRREGULARIDADES APONTADAS PELA CÂMARA CONTRA ‘A REDE DA CIDADANIA’ SÃO ARQUIVADAS

Como já foi dito por aqui, a justiça determinou que o prefeito Humberto Parini faça o repasse de R$ 131 mil ao Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes – CMDCA, referentes ao valor que deveria ter sido repassado em 2008. Em setembro, o prefeito pagou a primeira das quatro  parcelas do acordo que foi obrigado a fazer para regularização da pendência. Coisa de R$ 32 mil, cada parcela.

Mas o problema não para aí, uma vez que o prefeito também não repassou os valores de 2009 e 2010, os quais somam R$ 470 mil e já estão sendo, devidamente, cobrados na justiça. Registre-se que, no caso dos R$ 131 mil, a justiça de Jales havia livrado a cara do prefeito, mas, em São Paulo, tudo mudou. Portanto, é bem possível que, também no caso dos R$ 470 mil, o prefeito seja instado a fazer os repasses.

Segundo o que se comenta, Parini teria deixado de fazer os repasses orçamentários ao Fundo da Infância e da Juventude, por conta de sua pinimba particular com o então presidente do  CMDCA,  Murilo Pohl. E, segundo consta, a pinimba começou porque Murilo não teria dado a devida atenção a um projeto da filha do prefeito, Gabriela Parini, que, à época, era contratada da Aderj.

Aliás, a birra do prefeito rendeu também uma CEI na Câmara Municipal,  que investigou a Oscip de Murilo, a Rede da Cidadania. A pedido de Parini, o seu capataz na Câmara, Luís Especiato, colheu assinaturas e instalou a CEI, que, ao final, apontou algumas irregularidades e as encaminhou ao Ministério Público. Pois bem, na semana passada, o Conselho Superior do Ministério Público, em São Paulo, mandou ao cesto de lixo as investigações da Câmara. Mas, sobre esse assunto, ainda não estou autorizado a falar.      

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