JALES REGISTRA O PRIMEIRO CASO DE DENGUE

O vice-prefeito Clóvis Viola esteve, hoje, no Jornal do Povo, da Rádio Assunção, para anunciar o primeiro caso de dengue registrado em Jales, neste ano. A “sortuda” é uma moradora do bairro São Judas Tadeu, onde a Sucen constatou um dos maiores índices larvários da cidade. Coisa de 14%, quando o máximo admitido pelo Ministério da Saúde é 1%.

Segundo a assessora de comunicação da equipe de combate à dengue, Vanessa Luzia da Silva, desde o início do ano foram registrados 32 casos suspeitos da doença, com exames encaminhados para análise. Desses, 12 apresentaram resultado negativo e 01 positivo, enquanto os demais 19 exames ainda não tiveram seus resultados conhecidos.

E o vice-prefeito Clóvis, que já foi uma das vítimas da dengue, repetiu novamente seus apelos à população. Curiosamente, apesar dos boicotes que vem sofrendo da administração petista, Clóvis sempre evita responsabilizar diretamente o prefeito Humberto Parini pelas dificuldades enfrentadas no combate ao mosquito Aedes.

A falta de planejamento do prefeito foi a principal responsável pelo desmantelamento da equipe de controle da dengue, mas o bom-mocismo de Clóvis, o boicotado, impede que ele faça, pelo menos publicamente, críticas à incapacidade do chefe do Executivo. Talvez Clóvis esteja tendo por Parini, a consideração que Parini não teve por Rato.

Como se sabe, Parini abandonou o cargo de vice e obrigou os petistas que ocupavam cargos no governo Rato a pedir demissão. O detalhe é que, apesar de abandonar a administração Rato, Parini não abandonou o salário de vice-prefeito. E Léo Huber, à época chefe de gabinete de alguma coisa, não abandonou o cargo nem o salário: ele preferiu deixar o PT a largar o osso.        

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