PREFEITO REDUZ AJUDA E OBRIGA AVCC A DEMITIR FUNCIONÁRIOS E DIMINUIR ATENDIMENTO

O prefeito Parini, como se suspeita, teria gasto milhares de reais no pagamento de férias a funcionários de confiança. Além disso, ele transfere cerca de R$ 10 mil mensais ao Fundo Social de Solidariedade, a fim de possibilitar que a nossa doce e generosa primeira-dama possa desenvolver seus projetos sociais. 

Em contrapartida, nosso premiado estadista resolveu reduzir drasticamente a pequena ajuda que dava à AVCC. Segundo fiquei sabendo, o vereador Luís Especiato ainda tentou interceder em favor da AVCC, mas, pelo jeito, seu prestígio junto ao prefeito já foi maior. Leiam, abaixo, a notícia de A Tribuna, escrita pelo Carioca: 

A Associação de Voluntários de Combate ao Câncer (AVCC) de Jales está reduzindo em 90% o atendimento de seu Centro de Reabilitação, devido a um corte de 75% nos repasses de auxílio financeiro, determinado pelo prefeito Humberto Parini(PT). Essa situação levou a entidade a demitir praticamente todos os profissionais que atuavam na instituição.

Ainda não se sabe o destino dos equipamentos de fisioterapia que foram doados pelo Rotary Clube e eram usados pelos pacientes no Centro, mas estuda-se doá-los para a Santa Casa ou para o Hospital do Câncer.

Até janeiro, a Prefeitura arcava com os R$ 5 mil que eram usados especificamente para o pagamento de um psicólogo, uma enfermeira, um terapeuta ocupacional, uma fonoaudióloga, uma assistente social e uma fisioterapeuta. Os quatro primeiros já foram dispensados por conta do corte e o fisioterapeuta teve a jornada reduzida de 20 para apenas seis horas semanais. A assistente social foi a única que permaneceu com suas funções inalteradas. As duas profissionais são consideradas indispensáveis para o mínimo funcionamento do Centro.

A assistente social tem entre suas funções a obtenção de medicamentos de alto custo, alimentação especial para uso em sondas e até na reinvindicação de pensões previdenciárias. A fisioterapeuta atua na recuperação de mulheres que tiveram câncer de mama e agora precisam enfrentar o linfedema de braço, uma das consequências do tratamento.

Segundo a AVCC, a drástica redução do subsídio se refletiu na imediata redução do serviço prestado aos doentes, classificado como exemplar até pelo Hospital do Câncer. “O Centro de Reabilitação prestava atendimento, muitas vezes presencial, a 75 pacientes, mas a partir da agora só poderemos atender sete, ou seja, um corte de 90%”, disse Maria Aparecida Iglesias Freitas, a Cidinha, presidente da entidade.

Os pacientes, que não serão mais atendidos pelo Centro de Reabilitação, precisarão ser absorvidos pelo sistema público de saúde, como os ESFs e o próprio Hospital. A situação pode piorar, já que a Prefeitura não garante a continuidade do convênio a partir do ano que vem. Nem mesmo os R$ 2 mil.

A matéria do Carioca não diz, no entanto, sabe-se que existem algumas pessoas por aí, as quais se passam por boazinhas, verdadeiras candidatas a madre Teresa, que, na surdina, trabalham contra a AVCC. 

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