PREFEITO SANCIONA LEI QUE PROÍBE FOGOS DE ARTIFÍCIO BARULHENTOS

O projeto da vereadora Andrea Moreto (PODE), que proíbe a soltura de fogos de artifícios barulhentos, já virou lei. O prefeito Luís Henrique Moreira sancionou e promulgou a lei, que recebeu o nº 5.141 e foi publicada no Diário Oficial do Município na segunda-feira, 24.

De acordo com o artigo 1º da nova lei, “fica proibido o manuseio, a utilização, a queima e a soltura de fogos de estampidos e de artifícios, assim como de quaisquer artefatos pirotécnicos de efeito sonoro ruidoso em todo o território do Município de Jales”.

O castigo para quem insistir em continuar soltando rojões está previsto em outro artigo, o 3º. Ele diz que o fogueteiro poderá ser punido com a imposição de multa no montante de R$ 2 mil, valor que será dobrado em caso de reincidência. 

Mas, como diz um velho e melancólico samba do Ataulfo Alves, “toda regra tem a sua exceção”. Na lei aprovada pela Câmara, a exceção está no artigo 4º, onde ficou combinado que “a presente lei não atinge os eventos que são considerados patrimônios culturais do Município de Jales com histórico de divulgação cultural no calendário anual da cidade”.

Minha cachorrinha, a Sofia, agradece, mas cabe uma pergunta: quem vai fiscalizar? O ex-fogueteiro Matogrosso?

Em tempo: no samba “Infidelidade“, composto provavelmente sob o efeito de um chifre, Ataulfo desanca as mulheres, afirmando que elas “são falsas na maioria” e garantindo que quando um homem confia cegamente nelas, estará propenso a levar uma bola nas costas.

Em outro trecho, Ataulfo confessa supor que “era o dono do negócio, sem saber que havia um sócio, na firma do nosso amor”. O compositor mineiro aconselha aos homens que não acreditem nas mulheres, mas ressalva a possibilidade de exceções: “não julgo todas por uma, pode ser que haja alguma, com pudor e coração”.

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