PREFEITO VAI INAUGURAR ‘PRAÇA ESPORTIVA JOSÉ GATTI’

Como se pode ver na foto acima, as placas inaugurativas já foram instaladas na parede do vestiário e, nesse sábado, poderemos ver nosso premiado estadista, Humberto Parini, sorridente ao lado delas, para as fotos de praxe.

O prefeito, segundo convite distribuído durante a semana, estará inaugurando, amanhã, o campo de futebol do Jardim Aeroporto, batizado de “Praça de Esportes José Gatti”.

A construção do campo de futebol – algo simples, que, como quase tudo no governo Parini, tornou-se complicado – demorou cerca de quatro anos. Mesmo assim, está sendo inaugurado às pressas, apenas para que o prefeito se despeça em grande estilo. Ainda está longe o dia em que veremos 22 pernetas  maltratando uma bola naquele gramado.

Mas, já que estamos falando em futebol e em José Gatti, vejam a coincidência: recebi hoje, do historiador e – segundo seu sobrinho Luiz Carlos –  obstinado atleta de alcova,  Genésio Mendes Seixas, um e-mail com inspirado texto sobre os primórdios do futebol jalesense e alguns dos seus impagáveis personagens.

Tentarei publicar o texto em pílulas. E começarei pelo meio. Vejam, abaixo, a parte que o seo Genésio escreveu sobre o José Gatti, o homenageado de amanhã:

Entre os entusiastas defensores do esporte citamos jogadores e massagista, esportistas que participaram com os pés e com as mãos, e recorremos agora a quem deu sua contribuição em forma de dotes da mente, José Gatti, também ex-vereador no período de 1983-1992.

Sua primeira e breve estada em Jales ocorreu em 1950, tendo vindo embarcado de trem até Fernandópolis e lá foi apanhado pelo seu cunhado, Sr. Gilorde Garzela, contador e futuro candidato a vice-prefeito para o mandato de l953/56.

No ano seguinte, 1951, o Gatti voltou para ficar; após a campanha eleitoral do cunhado, não eleito, instalou uma aparelhagem de som na Avenida Lagoa, com um serviço de alto-falante funcionando do entardecer até as 22 horas. Fazia propaganda comercial, anunciava notas fúnebres e tocava as músicas, de preferência regionais, daquelas que “alguém, de chapéu e óculos escuro, oferece a alguém, de vestido verde, como prova de muito amor”. Nos intervalos, Gatti não descuidava da utilidade pública, intercalando notícias sobre o esporte divulgando escalas, torneios, encontros de equipes e outros eventos.

Com o advento da Rádio Cultura, uns seis anos mais tarde, nosso locutor de alto-falante já gozava do domínio e experiência para enfrentar o “new look” colocando em ondas radiofônicas um bom programa do gênero – O galo nos esportes. Foi a Cultura, na sua versão, que deu as forças necessárias para o nascimento da Associação Esportiva Jalesense – AEJ, o primeiro clube oficializado na cidade.  

1 comentário

  • zezao

    é cardosinho,corrida contra o tempo,da umas voltas lá pras bandas do cemitério novo que voce vai ver,até a placa de inalguraçao das 99 casas já esta la concretada é so inalgurar.

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