RECAPEAMENTO ASFÁLTICO: SETE MILHÕES DE PROMESSAS

O vereador Luís Especiato (PT) não gosta que se fale nos buracos da cidade, embora ele próprio esteja querendo saber quando a Prefeitura pretende retomar a operação tapa-buracos. Falemos, então, daquilo que está se tentando fazer para acabar com os buracos.

No final do ano passado, o prefeito Humberto Parini mandou o Setor de Licitações da Prefeitura providenciar a abertura de um Pregão visando à contratação de empresa para realizar obras de recapeamento asfáltico em vários pontos da nossa esburacada cidade. Coisa de R$ 7 milhões. O Pregão com Ata de Registro de Preços era uma novidade para esse tipo de contratação, mas o nosso premiado prefeito, aconselhado por algum “entendido”,  achou essa modalidade de licitação apropriada para o caso. 

Na verdade, ao optar por fazer o tal Pregão, o prefeito Parini apenas copiou o que outras cidades, como Votuporanga, Bastos e Olímpia, já haviam feito. Naquelas cidades, a empresa Demop Participações Ltda havia sido a feliz vencedora das licitações, e, vejam vocês, por uma agradável coincidência, aqui em Jales também deu a Demop. Foi com base nessa licitação e nos convênios que andou assinando no final de 2010 e início de 2011, que o prefeito anunciou, em janeiro, R$ 7 milhões em recapeamento. 

Agora a novidade: parece que o Ministério das Cidades não engoliu essa história de Pregão com Registro de Preços e, por conta disso, a Prefeitura de Jales teve que publicar, na semana passada, a abertura de uma nova licitação para obras de recapeamento, desta vez na modalidade Tomada de Preços. Segundo informações, o valor da Tomada está em torno de R$ 900 mil, o que significa pouco mais de 12% do que o prefeito andou anunciando no início do ano. 

Pelo jeito, os nossos bravos soldados do fogo vão ter que continuar convivendo com os buracos da Avenida João Amadeu, uma das principais desta pacata urbe.

3 comentários

  • Ronaldo da Fazendinha

    Pergunta pro Eduardo Britto se em campo grande tem todo esse embróglio igual temos em Jales? Se o prefeito de lá inventa como o daqui????? é defender o indenfensável

  • Transparência Jales

    Caro blogueiro, fiquei sabendo de fontes de dentro do serviço público em São Paulo, que essa forma de licitar obras de grande vultos, na modalidade CONVITE é na verdade, SMJ de um bom entendor, uma forma de burlar a Lei nº 8.666, de 21/6/1993, com o intuito exclusivo de favorecer empresas amigas do administrador público ou mesmo do parlamentar que liberou a verba, onde a empresa vencedora oferece o valor unitário por m2, que supomos chegar em torno de uns R$50,00 (por isso entra como convite) e com a ajuda de softwares avançados, equipamnto esse que quase nenhuma empresa do ramo da região possui ou são avisadas a não participar, deixa pra dar o lance no último segundo. Diante do exposto, a empreitera irá executar serviços de má qualidade, pagos com dinheiro público, com a finalidade se sobrar mais para um rateio maior no final. Bom mas isso é fato para o TRIBUNAL DE CONTAS apurar e acabar com essa farra com o dinheiro público e o enriquecimento rápido de algumas empresas e que esses prefeitos paguem com seus mandatos. pronto falei e que O Eduardo Brito, não venha dar uma de advogadinho de defesa, seu rato.

  • Anônimo

    E tem gente que ainda tem coragem de falar que a culpa não é do prefeito e sim da chuva….. é brincadeira?

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