Em setembro, nós informamos aqui no blog, após pesquisa no Serasa, que, nos últimos cinco anos, a Prefeitura de Jales – CNPJ 45.131.885/0001-04, teve nada menos que 47 títulos protestados, além de 02 ações de cobrança e uma negativação em nível nacional através do sistema PEFIN, também do Serasa.
Matéria do jornal A Tribuna, de domingo, joga um pouco de luz sobre as consequências que esse tipo de problema acarreta. Segundo o jornal, a Prefeitura está encontrando dificuldades para comprar uma peça do equipamento de proteção individual (EPI), utilizado pelos servidores que trabalham no combate à leishmaniose. Fontes de A Tribuna dizem que a empresa fabricante teria se negado a vender a peça para a Prefeitura de Jales, depois de consultar o Serasa.
Por conta disso, os funcionários do Centro de Zoonoses estão impossibilitados de realizar o chamado “manejo químico”, uma atividade que precisa ser feita nos imóveis vizinhos aos casos confirmados da doença.
É o caso, por exemplo, de algumas residências do Jardim Aeroporto, onde foi registrada uma vítima fatal da leishmaniose. Segundo consta, apesar de já ter transcorrido três meses do falecimento da vítima, o “manejo químico” ainda não foi realizado em função da peça que falta ao equipamento de proteção. E o nosso prefeito ainda tem coragem de dizer que sua administração prioriza a saúde.