Antes mesmo do anúncio oficial do PSDB, o ministro Eliseu Padilha disse que o partido não faz mais parte da base do governo.
A revoada tucana, no entanto, não significa o fim do contato entre governo e PSDB. Segundo Padilha, Temer conta com a bancada do partido para aprovar as reformas.
“Se a gente se esbarrar numa balada e pintar um clima, não vejo por que não”, disse Aloysio Nunes, que deve entregar o ministério das Relações Exteriores. “Já conhecemos os caminhos uns dos outros. Temos química.”
Já Aécio disse que não se prende a ninguém. “O Gilmar Mendes não deixa”, afirmou.
A Polícia Civil, com o apoio da Polícia Militar, deflagrou na manhã desta quarta-feira(29), nova operação dirigida ao combate do tráfico de drogas.
O foco da ação foi o município de Palmeira d’Oeste e o distrito de Dalas, onde os policiais, após levantamento investigativo, cumpriram 11 mandados de busca e apreensão e mandados de prisão. A ação policial retoma o implemento de investidas contra o crime na localidade, onde, no mês de maio, nove pessoas foram presas.
Tal operação contou com a participação de 80 policiais, entre civis e militares de toda a região, tendo resultado na prisão em flagrante de três indivíduos pela prática do crime de tráfico de substâncias entorpecentes, bem como na elaboração de dois termos circunstanciados de ocorrência por porte de drogas e no cumprimento de um mandado de prisão preventiva.
Foram localizadas e apreendidas várias porções de drogas, além de dinheiro, aparelhos celulares e um simulacro de arma de fogo (pistola).
Ao final da lavratura dos autos de prisão, os envolvidos foram encaminhados à Cadeia Pública de Santa Fé do Sul.
Machucadas pela queda do avião da Chapecoense, a jalesense Rosana Bernardes (com a filha Carolina, na foto), viúva do narrador Deva Pascovicci, e Maria Inês Soares Spinosa, mãe do coordenador de externas Lilácio Pereira Júnior, recorreram à mediunidade para tentar entender perdas tão trágicas e que, nesta quarta-feira, 29, completam um ano sob clima desolador. Deva morava em Rio Preto e foi enterrado em Monte Aprazível, enquanto que Lilácio residia em São Paulo e fora velado em Mirassol. Ambos funcionários da emissora Fox e escalados para cobrir a final da Copa Sul-Americana entre Chapecoense e Atlético Nacional, da Colômbia.
A viagem do time catarinense e da imprensa, no entanto, entrou para história como uma das mais tristes do futebol mundial. A 35 quilômetros do aeroporto de Medellin, na Colômbia, o voo 2933 da empresa boliviana LaMia caiu no Morro El Gordo e, dos 77 presentes – entre passageiros e tripulantes -, 71 faleceram. Entre eles, Deva e Lilácio. Rosana e Maria Inês até então não se conheciam. Hoje estão ligadas pela dor e a fé, em busca de respostas.
As duas vão ao centro espírita juntas e participaram de sessão mediúnica. “É um conforto saber que não houve dores, que o Deva e todos não sofreram.”, conta Rosana, após ler a primeira carta psicografada pelo médium Nilton César Stuqui, da Casa Gabriel Martins, em Neves Paulista. “Neste mês eu fui para Chapecó receber uma homenagem, o Rafael Henzel (único jornalista sobrevivente) confirmou que não foi possível sentir qualquer impacto com a queda. Os meninos conversaram, fizeram festas e jogaram até baralho. Depois dormiram. Então o Deva não sentiu dores”, conta Rosana.
Entre as principais aflições, as duas temiam que seus entes queridos tivessem sofrido com a queda. Afinal, o cenário de horror com destroços de aviões espalhados pelo morro e sobreviventes como o goleiro Jackson Follman e o Neto feridos ao extremo: o primeiro com a perna amputada, e o segundo resgatado embaixo de ferragens e galhos, levado ao hospital com corte profundo na cabeça e em estado grave. Rosana e Maria Inês visualizaram o pior. “O que mais doía era imaginar que eles sofreram muito com pânico e ferimentos antes da morte”, disse Maria Inês.
Na casa espírita em Neves Paulista, receberam cartas que, a cada frase, traziam uma esperança, um sinal de que, separados materialmente, mas ainda ligados. “Não se desespere, o Deva está bem e não sofreu. Foi como dormir e acordar e creio que, para os demais, tenha sido semelhante. Perdoem a tripulação, eles apenas obedeceram os caprichos amorosos de Deus, está tudo certo. Prometo-lhe escrever mais, não chorem por nós, cumprimos uma missão com Deus”, psicografou Stuqui, 20 dias depois do acidente, e entregou mas nãos de Rosana.
Ela foi aos prantos diante da carta. Ficou ainda mais confiante e amparada, quando leu que Deva fora recebido, no plano espiritual, por Mariane, uma amiga da família, de 19 anos, e que havia falecido em acidente há três anos – em 2013.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) deu provimento parcial a um recurso do ex-vereador André Ricardo Viotto, o André Macetão, e reformou a sentença da Justiça de Jales que o havia condenado ao pagamento de R$ 100 mil de indenização e à perda dos direitos políticos por cinco anos.
André Macetão foi acusado de cometer ato de improbidade administrativa e de ofender a coletividade jalesense em conversas nada republicanas com o ex-super-secretário Aldo Nunes de Sá.
As tais conversas – como os prezados leitores devem estar lembrados – foram captadas pelo gravador de Aldo antes da cassação da ex-prefeita Nice Mistilides e levadas à imprensa logo depois que ela foi defenestrada do cargo.
Nelas, André Macetão bravateava que poderia usar sua influência sobre outros vereadores para impedir a cassação da ex-prefeita, mas, para isso, a “mamãe – como ele chamava Nice – teria que conceder algumas vantagens a ele.
O Ministério Público não gostou das bravatas de Macetão e ajuizou Ação Civil Pública na qual pedia a condenação do então vereador ao pagamento de 500 salários mínimos – coisa de R$ 400 mil à época – entre outras coisas. Submetida ao crivo da Justiça local, a ação foi julgada procedente, mas o juiz Marcos Takaoka achou que uma indenização de R$ 100 mil, além da perda dos direitos políticos, já estaria de bom tamanho.
Macetão recorreu, então, à segunda instância, onde obteve relativo sucesso. O desembargador Reinaldo Miluzzi, da 6ª Câmara de Direito Público do TJ-SP, destacou que a sentença do juiz Marcos Takaoka, de Jales, era irretocável quanto ao reconhecimento de que o ex-vereador cometeu ato de improbidade.
Dito isso, o desembargador confirmou a suspensão dos direitos políticos, por cinco anos, mas, de outro lado, concluiu que não era o caso de André Macetão pagar indenização.
Para Miluzzi e seus colegas o dano moral coletivo não ficou caracterizado. Eles ressaltaram que, para configuração do dano moral coletivo, “faz-se necessária grande ofensa à moralidade da Administração Pública e à dignidade dos habitantes do município, inexistente no caso”.
A Polícia Federal de Jales continua investigando os supostos malfeitos dos ex-prefeitos de Guarani D’Oeste e Turmalina – Odair Vazarin e José Carlos Massoni, respectivamente – que foram abatidos por uma só cajadada desferida pela PF no âmbito da “Operação Cajado”, deflagrada no início de novembro.
Segundo publicação do Diário Oficial, a PF de Jales solicitou ao Tribunal de Contas do Estado(TCE), há alguns dias, informações a respeito de um contrato firmado em julho de 2011 entre a Prefeitura de Guarani D’Oeste e o Urbis-Instituto de Gestão Pública, com sede no Espírito Santo.
Na resposta que já deve estar sendo enviada à PF, o TCE vai informar, certamente, que a contratação – efetivada sem nenhuma licitação – foi julgada irregular e ilegal pelos conselheiros daquele Tribunal, conforme sentença publicada em maio de 2016. Na ocasião o TCE aplicou multa de 160 Ufesp’s (R$ ) ao ex-prefeito.
O contrato de julho de 2011 não foi, no entanto, a primeira parceria entre o ex-prefeito de Guarani D’Oeste e o Instituto Urbis. Antes, em 2009, eles já tinham firmado um contrato que rendeu ao Urbis mais de R$ 100 mil por serviços que, segundo as suspeitas, não foram prestados. De acordo com a PF, o ex-prefeito de Turmalina, José Carlos Massoni – representante do Instituto na região – teria ficado com parte desse dinheiro, daí ele ter sido preso juntamente com Vazarin.
As peripécias do Instituto Urbis começaram a ficar conhecidas em 2013. Em abril daquele ano, o jornal Estadão noticiou que 49 municípios mineiros estavam sendo multados em R$ 91 milhões pela Receita Federal, por conta de fraudes contra o fisco, praticadas sob orientação do tal instituto. E em junho de 2015, o portal G1 informou que diretores do Urbis estavam sendo denunciados pelo MPF do Espírito Santo, por fraudes que teriam causado R$ 30 milhões de prejuízos aos cofres públicos.
Em tempo: Vazarin e Massoni podem não ser os únicos a estarem encrencados por conta do relacionamento com o Instituto Urbis. Em Palmeira D’Oeste, o Ministério Público instaurou, em abril deste ano, um inquérito civil em que aparecem como investigados o indigitado Instituto e o ex-prefeito de São Francisco, Sebastião de Oliveira Batista, o Tiãozinho. O inquérito ainda está em andamento.
O senador Paulo Paim (PT-RS) informou, em Plenário, que no dia 5 de dezembro acontece uma greve nacional contra a Reforma da Previdência. Segundo ele, a sociedade vai mostrar que 95% dos brasileiros são contrários às mudanças propostas pelo governo de Michel Temer.
Paim também leu um artigo do bispo Diocesano de Jales (SP), Reginaldo Andrietta. No texto, com o título “Proteção social sem lógica mercantil”, o religioso faz duras críticas às alterações nas regras previdenciárias.
No documento, o bispo argumenta que, se a reforma for aprovada, o acesso à aposentadoria de milhões de trabalhadores, especialmente rurais, será muito difícil. Também segundo Andrietta, os argumentos usados pela Presidência da República são enganadores. Ele lembrou que a CPI da Previdência no Senado constatou que o caixa da Previdência Social é superavitário.
O senador Paulo Paim também criticou o governo federal por estar se valendo de mentiras nas campanhas publicitárias favoráveis à reforma da Previdência.
— Os argumentos utilizados para essa reforma previdenciária são enganadores e mentem na televisão. Quando eu vi um comercial eu tinha que rir para não chorar. O cidadão pergunta: mas a idade mínima vai aumentar? Aí, um homem em nome do governo diz que não vai aumentar. Como que não vai? — questionou.
O artigo “Proteção social sem lógica mercantil” do bispo de Jales, dom Reginaldo Andrietta, publicado neste final de semana, está repercutindo em setores da imprensa progressista, como é o caso do blog Viomundo, do jornalista Luiz Carlos Azenha.
O artigo foi comentado no blog do procurador regional da República Luiz Francisco Fernandes de Souza, que ficou famoso nos anos 90 por investigar tucanos (sim, já houve um tempo em que eles eram investigados!) e também por desfilar pelas ruas de Brasília com um fusquinha.
E o texto abaixo é parte do que foi publicado no blog Cartas Proféticas, do bispo anglicano dom Orvandil Moreira Barbosa, da Diocese Brasil Central:
Igrejas que se omitem, ignoram ou viram as costas para as brutais injustiças sofridas pelo povo traem o Evangelho e a tradição da “opção preferencial pelos pobres”, portanto, a Jesus.
Em análise à convocação das centrais sindicais à greve geral no dia 05/12 este blogueiro afirmou que “agora temos que parar o Brasil”.
Felizmente mais um bispo católico e cristão reforça a convocação do povo brasileiro ao levante popular contra a quadrilha golpista que arma o bote na Previdência Social com o objetivo de retirar direitos dos trabalhadores e dos idosos.
Dom Reginaldo, de Jales/SP, acertadamente diz que “o projeto de Reforma da Previdência Social será votado na Câmara dos Deputados tão logo se concluam as negociações do executivo com o legislativo, na forma de “compra de votos” por meio de cargos e emendas parlamentares. Este projeto reduz direitos constitucionais e ameaça a vida de milhões de brasileiros, de modo especial os socialmente vulneráveis.”
O diocesano de Jales continua em sua mensagem pastoral a denúncia de que “a Constituição de 1988, ainda em vigor, assegurou um sistema avançado de proteção social, conquistado a duras penas pela classe trabalhadora no bojo das lutas pela redemocratização do Brasil. A classe dominante jamais aceitou esse e outros avanços que, em última instância, apenas asseguram as bases para a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática e justa”.
Com postura profética do bispo de Jales denuncia “o congelamento por 20 anos dos gastos com programas sociais e a recente reforma trabalhista ferem gravemente nossa ‘Constituição Cidadã’. Agora, a Proposta de Emenda Constitucional 287, que reforma a Previdência Social, se for aprovada, dificultará o acesso à aposentadoria de milhões de trabalhadores, especialmente rurais, reduzirá drasticamente o acesso ao Benefício de Prestação Continuada, que é o benefício assistencial ao idoso e à pessoa com deficiência, e cortará pela metade as pensões de viúvas e viúvos”.
Igor Matheus Liziero Pereira – o rapaz que aparece coçando a barba na foto acima, à esquerda do Lugano – ou simplesmente Igor Liziero, como começa a ser conhecido no mundo da bola, nasceu em Jales aos 19 de fevereiro de 1998. Está, portanto, com 19 anos, dos quais 08 atuando nas categorias de base do São Paulo.
Jogando na equipe sub-20 do tricolor paulista, ele conquistou três títulos no ano passado (Paulista, Copa do Brasil e Copa Ouro). Antes, já conquistara os títulos da Copa do Brasil sub-15, em 2013, e o Campeonato Paulista sub-17, em 2015, mesmo ano em que ele disputou o Mundial sub-17 pela Seleção Brasileira.
Com a chegada do técnico Dorival Júnior – um treinador que gosta de lançar jovens promessas -, a imprensa esportiva começou a apontar Liziero como um dos prováveis talentos da base são-paulina a ser aproveitado pelo novo técnico. A volta de Hernandes e a chegada de Petros, no entanto, diminuíram as chances de Liziero, que atua como volante.
Ontem, finalmente, Igor Liziero foi convocado pelo técnico Dorival Júnior para ficar no banco de reservas do São Paulo, no jogo contra o Coritiba. Tudo indica que, em 2018, o jalesense terá a chance de atuar pelo time titular.
Faleceu no início da tarde deste domingo, na Santa Casa de Jales, a senhora Neusa Maria Barca Costa, que aparece na foto acima com os filhos Renato e Ricardo e o marido, o saudoso Newton José Costa (Bolinha). Ela tinha 58 anos de idade e nos últimos anos vinha padecendo com uma doença rara e degenerativa.
Neusa era sócia-proprietária de uma distribuidora de água – a Acquavita – aqui em Jales.
Seu corpo será velado no Velório Municipal, a partir das 17:00 horas deste domingo. O sepultamento está marcado para as 09:00 horas de amanhã, segunda-feira.
Eis a capa do Jornal de Jalesdeste domingo, cuja principal manchete destaca o julgamento do mandado de segurança impetrado pelo vereador Tiago Abra(PP) contra a lei que autorizou o reajuste de 22,07% no valor venal dos imóveis urbanos e, por tabela, autorizou o reajuste do IPTU. O juiz Nóbrega Curitiba, da 3ª Vara, decidiu arquivar o mandado de segurança, em sentença que acompanha decisão do desembargador Spoladore Domingues, para quem a lei só poderia ser contestada através de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade. Segundo o jornal, o vereador disse que não vai desistir e já está preparando o pedido de ADIn para levar ao Ministério Público.
Destaque também para o setor policial e para a grande mobilização da Polícia Militar na quarta-feira, 23, que resultou no cerco e na prisão de três pessoas – ou, no jargão policial, de três elementos – acusadas de assaltar a agência dos Correios de Paranapuã. Os policiais flagraram os assaltantes em uma casa no meio do mato, aparentemente abandonada, onde eles estavam dividindo a grana roubada. Por se tratar de assalto praticado contra patrimônio do governo federal, os três meliantes foram entregues aos cuidados da Delegacia da Polícia Federal de Jales.
O desmentido do Cartório Eleitoral sobre boato espalhado nas redes sociais, onde se dizia que os eleitores teriam que pagar R$ 150,00 para fazer a biometria; a repercussão, na TV, do trabalho desenvolvido pela Escola Livre de Teatro de Jales; o estudo que está sendo feito pela Prefeitura para melhorar o trânsito da cidade; a visita que o ex-ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabbas, fez a Jales para falar das maldades da reforma previdenciária; e a 1ª Mostra Cultural Solidária promovida pela EE “Euphly Jalles”, com apresentações de música, dança e teatro infantil, são outros assuntos do JJ.
Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior está informando que a deputada Analice Fernandes(PSDB) estava visivelmente emocionada quando chegou à Santa Casa de Jales, na sexta-feira, 17, para confirmar a liberação de recursos – R$ 240 mil – para o hospital. Ela tinha acabado de ficar sabendo, através do prefeito Flá, que o galpão multiuso construído para abrigar os ensaios da nossa orquestra sinfônica vai ser batizado, por sugestão do vereador Bismark Kuwakino, com o nome de Avenir Fernandes, pai da deputada, recentemente falecido.