Levantamento feito junto ao Portal da Transparência Municipal mostra que a Prefeitura de Jales já arrecadou pouco mais de R$ 13,1 milhões com a cobrança de tributos nos primeiros cinco meses de 2017. Esse total representa um crescimento superior a 14% em relação aos R$ 11,5 milhões arrecadados em igual período de 2016. Além dos impostos municipais – IPTU, ITBI e ISS – os R$ 13,1 milhões incluem também a arrecadação com taxas diversas e a Contribuição para Custeio da Iluminação Pública – CIP.
O prefeito Flávio Prandi (DEM) atribui o crescimento – em parte – à confiança dos contribuintes na administração. “Em algumas cidades da região a crise econômica impactou negativamente a arrecadação, como é o caso de Rio Preto, por exemplo, onde o valor arrecadado com os tributos municipais está abaixo do esperado. Aqui em Jales, ao contrário, a arrecadação cresceu acima dos índices inflacionários e eu credito isso à confiança que a população está depositando na administração”, disse o prefeito.
A arrecadação com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) foi a que apresentou maior crescimento. Em 2016, até o dia 31 de maio, a Prefeitura tinha arrecadado R$ 5,9 milhões com o IPTU, enquanto em 2017, até o final de maio, a arrecadação já chegou a R$ 7 milhões, um crescimento de 18,7%. De seu lado, o Imposto Sobre Serviços (ISS), segunda maior fonte de arrecadação entre os tributos municipais, cresceu, no mesmo período, pouco mais de 10%, passando de R$ 2,6 milhões para R$ 2,9 milhões. Já o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) passou de R$ 282 mil para R$ 335 mil.
A Contribuição para Custeio da Iluminação Pública (CIP) é a fonte de arrecadação da Prefeitura que está apresentando crescimento mais modesto. Em cinco meses de 2017, a CIP arrecadou R$ 1,21 milhão, ou cerca de 4% a mais que os R$ 1,16 milhão de 2016. Além dos R$ 13,1 milhões arrecadados com tributos, taxas e contribuições, a Prefeitura de Jales arrecadou mais R$ 2,1 milhões com multas e receitas da dívida ativa.
Refis poderá render até R$ 2,8 milhões à Prefeitura
O secretário municipal de Fazenda, Nivael Renesto, confirmou durante a semana que o programa de parcelamento de dívidas tributárias e não tributárias – também chamado de Refis – da Prefeitura de Jales poderá arrecadar até R$ 2,8 milhões até novembro deste ano. Esse é o valor que foi renegociado pelos contribuintes para pagamento parcelado de seus débitos com os cofres municipais, com anistia da multa.
O prazo final para que os contribuintes pudessem aderir ao programa venceu em 31 de maio. De acordo com Nivael, a Prefeitura recebeu pouco mais de R$ 1 milhão à vista e, se os contribuintes pagarem os parcelamentos acordados, os cofres municipais serão reforçados com mais R$ 1,8 milhão até novembro.
Do jornalista Fernando Brito, editor do blog Tijolaço:
É difícil fugir das metáforas fáceis, tanto que elas saem do campo da imaginação e se desenham, cruas, na realidade.
Pois não é que depois de um ano de festas no castelo, e já com os camponeses aos portões, com seus archotes, os tucanos assumem, definitivamente, a condição de noivas de Drácula, marcado o casamento para o cada vez mais próximo 2018?
De nada adiantaram as uivantes lembranças do destino de Ulysses Guimarães.
A carga genética que os tucanos trouxeram de sua dissidência de há 30 anos atrás os chamou de volta ao tenebroso lar peemedebista do qual fugiram quando Sarney assombrava o palácio.
Verdade que não foram só os amplos aposentos que lhes franquearam no planalto da Transilvânia. Também lhes calou fundo a ameaça de profanar-se o cadáver político de Aécio Neves e que se lhe vissem parte ou todas as entranhas.
Melhor assim, com ele condenado a seguir como morto-vivo, escondido em sua cripta, coberto apenas pelo pó dos séculos.
Porque, afinal, os nossos mortos-vivos são sempre muito vivos.
O PSDB traçou o seu destino, que é ser o PMDB do amanhã, carregando a maldição adiante e, de novo, deixando o espaço da direita aberto para um novo e babujante Collor.
2018, se chegarmos lá, fica cada vez mais parecido com 1989.
Com a diferença que, no lugar da Globo e de suas edições criminosas para nos privar do crucifixo e do alho que nos barrassem a besta, estão a Justiça dos principais da vila, o Dr. Moro e as sentenças pelas quais o conde e suas noivas tanto anseiam.
Em política, uma reunião partidária serve apenas para tirar as fotografias de um consenso combinado previamente. O PSDB decidiu inovar. Transformou um encontro de cúpula num espetáculo de autodesmoralização. Presidente provisório da legenda, Tasso Jereissati desperdiçara o tempo alheio vendendo na semana passada a ilusão de que os tucanos saltariam da frigideira do governo Temer. Encerrada a reunião, descobriu-se que os tucanos, que já estavam fritos, resolveram esticar sua permanência no óleo quente.
”Minha posição foi vencida”, disse Tasso, lamentando a trinca. “A pior coisa para o Brasil e o partido é o PSDB se dividir”, declarou José Serra, tentando disfarçar a rachadura. Defensor do rompimento, o deputado Eduardo Cury (SP) escancarou a fenda ao antecipar que votará a favor da abertura da ação penal contra Temer quando o STF enviar à Câmara a denúncia da Procuradoria contra o presidente: “Eu não sou governo.”
O PSDB acorrentou sua reputação —ou o que resta dela— a um governo em franca erosão moral. Fez isso sob a alegação de que está preocupado com o país e com as reformas econômicas. O patriotismo reformador tornou-se uma espécie de pé-de-cabra ideológico. Abre as portas para todo tipo de aliança e maracutaia praticada em nome da ”governabilidade”.
Os diálogos de Aécio Neves com o delator Joesley Batista ofereceram ao tucanato 2 milhões de motivos para expulsá-lo. A presença de Geraldo Alckmin, de José Serra e do próprio Aécio no escândalo da Odebrecht já intimava a legenda a adotar providências saneadoras. Ao se fingir de morto, o PSDB repete o erro que cometera com Eduardo ‘Valerioduto’ Azeredo. E estimula na plateia a suspeita de que é a corrupção que aproxima o PSDB do PMDB, não o interesse público.
Num cenário decente, político pilhado em escândalo como a Lava Jato é expurgado do partido ofendido. Quando isso não acontece, é o partido que ofende o eleitorado. Se o partido vincula-se a outra legenda ainda mais apodrecida, o propósito não é o de combater a bandalheira, mas institucionalizá-la.
O PSDB ainda se considera a medida de todas as coisas. Mas as pesquisas presidenciais indicam que o eleitorado já está adotando outros sistemas de medição. O mais irônico é que os tucanos se abraçam a Temer sem levar em conta que o PSDB nasceu de uma dissidência que abandonou o PMDB para não chamar bandoleiro de companheiro. Ao fazer sua opção preferencial pelo vexame, o tucanato reforça dois ensinamentos:
1) Quem sai aos seus não endireita.
2) Em política, nada se cria, nada se copia, tudo se corrompe.
A notícia é da Secretaria Municipal de Comunicação:
O prefeito Flávio Prandi Franco recebeu em seu gabinete o jalesense Gabriel Oliveira da Silva, de 14 anos, que é jogador da escolinha APAFUJ e se tornou destaque ao ser convocado para jogar na seleção brasileira de Futebol de Salão. A seleção segue no dia 4 de julho para São José dos Campos para disputar o Mundialito de Futebol de Salão que acontece nos dias 5 a 9, na cidade de Jacareí.
Gabriel é o primeiro jalesense a integrar a seleção brasileira. Ele foi preparado pela APAFUJ/GRIFFE TEEN, onde treina desde os quatro anos, preferindo sempre o futsal, jogando de beque, tendo disputado o Campeonato Paulista e outras competições.
A APAFUJ/GRIFFE TEEN, em parceria com a Prefeitura Municipal de Jales, estará dando todo o apoio para essa primeira participação de Gabriel na seleção brasileira em sua categoria.
O prefeito Flá, ressaltou que a convocação de Gabriel é muito importante para nossa cidade, principalmente como referência para a juventude, mostrando que o esporte é uma das bases para a formação das pessoas. Ele reconheceu também o trabalho da equipe da APAFUJ, que atende todas essas crianças e jovens, cuidando voluntariamente das atividades desenvolvidas e ajudando a preparar a garotada para a vida.
Para a APAFUJ o fato de Gabriel integrar a seleção brasileira deve motivar outras crianças a integrarem no projeto.
A política, como a vida, tem coisas que não dá para entender. Antônio Ponce Soler, o simpático senhor da foto ao lado, é vereador pelo PMDB em Palmeira D’Oeste, onde é conhecido até pelas galinhas e cabras como Tunico Ponce. Em abril, Tunico conseguiu a aprovação de seus ilustres pares para uma propositura no mínimo inusitada: uma “Moção de Aplausos” da Câmara daquela cidade ao prefeito de Jales, Flá Prandi.
Teria o nosso prefeito prestado algum grande serviço ao vizinho município? Nada disso! Diz a justificativa da Moção que Flá deve ser parabenizado “pelos brilhantes trabalhos realizados no município de Jales, cidade que já apresenta notáveis melhorias em seu recapeamento asfáltico e diversos outros itens de infraestrutura”.
Das duas uma: ou o nobre edil deve vir muito a Jales e já estava incomodado com os buracos de nossas ruas ou ele deve estar querendo fustigar o prefeito de Palmeira D’Oeste, José Cesar Montanari, o Pezão. Tunico Ponce foi eleito na coligação do candidato a prefeito Maurão da Elektro(PMDB), que perdeu para Pezão por apenas 2,3%.
Desde 2015 que ele ataca mulheres em Rio Preto, para roubar calcinhas, sem que a polícia descubra sua identidade. A notícia é do Diário da Região:
Duas jovens de 24 e 25 anos foram vítimas do maníaco da calcinha – homem que ataca as mulheres e rouba a calcinha delas. As duas moças foram atacadas na manhã de domingo, dia 11, na Vila Ercília, em Rio Preto.
Em depoimento à polícia, as duas vítimas, abaladas após o ataque, apenas conseguiram identificar o tipo da moto usada pelo criminoso, uma Titan, mas elas não se lembraram dos números e letra de placa do veículo.
Segundo informações da Polícia Militar, o maníaco é um homem de moto que, armado de revólver, obriga as mulheres a entregar a peça de roupa íntima. Caso a vítima recuse entregar, ele faz ameaça de morte.
Os ataques do maníaco da calcinha estão sendo investigados pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) desde 2015.
Em 2017 aconteceram dois ataques. No dia 18 de janeiro a vítima foi uma nutricionista de 25 anos, no Jardim Primavera, próximo a Represa Municipal.
Depois, em 23 de janeiro, mais duas jovens, de 20 e 17 anos, foram obrigadas a entregar as calcinhas para um motociclista armado com um revólver. As duas foram ameaçadas enquanto caminhavam na região da Represa Municipal.
Um dia depois, um maquinista de 42 anos registrou boletim de ocorrência de crime de calúnia por ter sido acusado de ser o maníaco da calcinha.
“O PT está bem machucado, é verdade, mas é implausível que se torne um ator político irrelevante em 2018. Já o PSDB está a perigo. É possível que ele só sobreviva nas regiões politicamente mais atrasadas, como São Paulo”.
(O grifo é meu. A frase é do cientista político e professor da Universidade de Brasília, Luiz Felipe Miguel, em seu facebook, analisando a possível permanência do PSDB no governo Temer)
Eis a capa do Jornal de Jalesdeste domingo, cuja principal manchete destaca a expectativa do prefeito Flá Prandi de reabrir o bosque municipal “Aristóphano Brasileiro de Souza” à visitação pública no prazo de três meses. O bosque foi alvo de um TAC proposto pelo Ministério Público Federal e assinado pelo prefeito, onde ficou estabelecido que, em 90 dias, aquele espaço deverá contar com limpeza e sinalização. O TAC determina, ainda, que em seis meses seja apresentado um projeto de revitalização do bosque e que em trinta meses sejam implantadas melhorias que incluem playgrounds, quiosques e trilha ecológica.
O jornal está destacando, também, as inovações e os planos da empresa jalesense Halley Fitas para superar a crise econômica vivenciada pelo país. Há alguns dias, a empresa participou da Feira de Artigos de Natal, Decoração e Presentes, em São Paulo. De acordo com o dono da empresa, Ademir Mori Halley, a participação na Feira – que é o maior evento do setor – é uma importante vitrine para os fabricantes mostrarem as tendências e novidades não só para o Natal, mas para todos os tipos de festas.
A presença de um garoto jalesense na seleção brasileira de futsal que disputará o Mundialito da modalidade em julho; a prisão da quadrilha que praticava o conto do bilhete premiado; a história de dois casais em matéria especial do “Dia dos Namorados”; as críticas de alguns vereadores à falta de medicamentos nas ESFs do município; a parceria entre o Consirj e a Santa Casa de Jales para manutenção do Banco de Sangue; e o tour virtual que os alunos da Escola Municipal “Elza Pirro Viana” fizeram pelo Jardim Botânico, são outros assuntos do JJ deste domingo.
Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior está informando que o bem sucedido homem de negócios Edmílson Lázaro continua insistindo na retirada do semáforo instalado na confluência da Avenida “Francisco Jalles” com a Rua 24. Segundo o colunista, Edmílson voltou a dar entrevista radiofônica sobre o tema na semana que passou, cutucando, mais uma vez, a Prefeitura e o Conselho Municipal de Trânsito. O empresário mora na Rua 22, que é muito utilizada por motoristas e motociclistas para fugir do semáforo.
E quem vai cuidar da Marcela? A notícia é do Brasil 247:
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já tem elementos para fechar a primeira denúncia contra Michel Temer por corrupção passiva, segundo informa a Folha de S.Paulo.
Temer será relacionado à mala com R$ 500 mil em propina, entregue pela JBS a seu ex-assessor especial Rodrigo Rocha Loures, que está preso na Papuda.
“Na avaliação de investigadores, não é preciso comprovar que Temer recebeu o dinheiro da mala, mas que teve atuação na operação para o seu recebimento por Loures”, diz a reportagem. “O enredo traçado pela Procuradoria inclui a intermediação de Loures no agendamento do encontro entre Temer e o dono da JBS, Joesley Batista, a orientação do presidente para o empresário tratar com o ex-deputado, o diálogo do acerto da propina e o flagra da entrega da mala.
Para Janot, há elementos suficientes para demonstrar que a propina, que seria paga semanalmente, durante 24 anos, tinha aval de Temer.
Se condenado, ele pode pegar de dois a 12 anos de prisão.
Outras denúncias, por obstrução judicial e organização criminosa, também estão sendo preparadas.