A notícia é da Secretaria Municipal de Comunicação:
A prefeita Eunice Mistilides Silva – Nice participou na tarde de quinta-feira, 25, da inauguração do Núcleo de Mediação Comunitária da Polícia Militar de Jales. A cerimônia contou com a presença do juiz e diretor do Fórum de Jales, Pedro Curitiba, do Major Antonio Umildevar Dutra Júnior, do capitão Luis Carlos Cobacho Presutto, do Tenente Ricardo Merlotti e policiais militares da corporação da 2ª Cia do 16º Batalhão de Polícia Militar, além de autoridades municipais e civis.
Durante a cerimônia, o comandante Dutra, explicou que os núcleos de mediação são pontos para atendimento do público em geral, nas organizações policiais militares e nos casos em que houver a necessidade de mediação comunitária de conflitos.
“Essas unidades vão funcionar sob mediação de um policial militar capacitado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, focados em gerir os problemas sociais derivados de comportamentos reprováveis, antevendo conflitos e empregando práticas preventivas que minimizem a incidência de manifestações violentas. Haverá a transmissão de orientações ao cidadão, de forma a estimular a solução em conjunto, por meio da ajuda mútua, frente aos problemas comuns, despertando o espírito de cidadania. Mediando-se conflitos destas naturezas, pretende-se também a diminuição de determinados crimes mais graves, haja vista que conflitos interpessoais não resolvidos (ou mal resolvidos) tendem a agravar-se”, explicou o Major.
A prefeita Nice elogiou a iniciativa e o papel comunitário desenvolvido pela Polícia Militar. “Será de grande importância esse Núcleo que visa resolver pequenos conflitos de forma pacífica, evitando burocracias e demoras em processos. A partir de agora, a população terá uma maior proximidade com a polícia que vai mostrar que através da conversa e do diálogo muitos problemas podem ser resolvidos”.
O Jornal de Jales está destacando a Embrapa – Jales, que apresentou, na sexta-feira, uma nova variedade de uva, denominada BRS Núbia. Trata-se e uma uva preta de mesa, resistente a doenças e com ótima produtividade, desenvolvida por pesquisadores aqui de Jales.
Destaque também para as novas denúncias do Ministério Público Federal no caso chamado de “Máfia do Asfalto”, envolvendo as prefeituras de Jales e São João do Iracema. O jornal abriu espaço para o ex-prefeito Parini, o qual disse que “a legislação foi rigorosamente cumprida”.
A suspensão da “Feirinha da Madrugada”, a inauguração do Núcleo de Mediação Comunitária da Polícia Militar e a palestra do consultor da Faesp, Luís Carlos Moraes, aos produtores rurais de Jales, sobre o Novo Código Florestal, são outros destaques do JJ.
Ainda sobre a “Feirinha”, o editorial do jornal lembra fato ocorrido em 1983, quando o então prefeito Valentim Paulo Viola botou para correr, pessoalmente, alguns ambulantes que invadiram a cidade, atraídos por um jogo que decidia o título da segunda divisão, entre o glorioso CAJ e a equipe do Vocem de Assis.
Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior conta que o vice-prefeito Pedro Callado anda, realmente, meio sorumbático. Antes de começar o evento em que foram entregues as 66 retroescavadeiras, Callado sentou-se bem longe da prefeita e só rumou para a mesa principal quando foi chamado pelo protocolo.
Antes de ser batizada com o nome do progenitor do fundador Euphly Jalles, a Avenida “Francisco Jalles” era conhecida como Avenida Lagoa Seca, enquanto a atual “João Amadeu” era chamada de Avenida Marimbondo. O seo Genésio Mendes Seixas, que me mandou a foto lá de cima, acredita que ela seja de 1964.
Como não estou vendo a Caixa D’Água da Sabesp na foto, creio que ela tenha sido registrada por volta de 1962. Foi no meio desse ano que meus pais se mudaram para a Vila Maria, vindos do Matãozinho (onde a nossa prefeita inaugurou dois mata-burros na quarta-feira) e eu me lembro bem que os operários já trabalhavam na construção da Caixa D’Água.
Seja de 1962 ou 1964, o fato é que a essa época a avenida já se chamava “Francisco Jalles”. É provável que ela tenha mudado de nome entre 1957 e 1961, período em que o doutor Euphly foi prefeito de Jales pela segunda vez.
Post Scriptum: o seo Genésio enviou comentário informando que o nome correto da avenida era apenas “Avenida Lagoa”. Ele disse, ainda, que, em alguns escritos aparece, erradamente, “Avenida Alagoas”. O nome “Lagoa Seca” foi citado pelo professor Sedeval Nardoque em sua tese de doutorado, na Unesp.
O cancelamento da chamada “Feirinha da Madrugada” suscitou comentários favoráveis e contrários. Pessoalmente, acho que os dois lados têm lá suas razões. O caso motivou, também, uma discussão sobre a atuação do nosso comércio, com opiniões diversas, como essa que recebi hoje e que, por interessante, reproduzo abaixo:
Acho que a solução aos preços abusivos é o boicote. Hoje não se acha sapatos por menos de 100,00 reais nas lojas de Jales. Ou o preço está muito alto ou eu é que sou muito pobre, pois enquanto acho caro, vejo as lojas lotadas todos os dias da semana e as pessoas pagam sem reclamar.
Por isso compro o mínimo no comércio local, o que posso, compro pela internet. E uma coisa é fato, o comportamento de alguns cidadãos muito similar às vilinhas próximas: a pessoa pode se prejudicar com certas decisões dos governantes municipais, mas permanece lá, fiel à eles.
Mas acho que fidelidade é diferente de ser conivente com ações que prejudiquem a maioria da população e, temos de convir que tudo o que acontece nesta cidade, assim como no resto do país, é com o intuito de atender aos interesses de uma minoria que acha que é influente.
Acho que os produtos tanto dos comerciantes locais. quanto dos comerciantes da feirinha da madrugada vieram do mesmo lugar, a qualidade portanto é a mesma. Opto pelo menor preço, já que as decisões dos governantes municipais atende ao próprio umbigo, vou atender ao meu bolso de pobre e escolher o menor preço.
Como não poderia deixar de ser, a principal manchete da edição deste final de semana do jornal A Tribuna destaca os supostos malfeitos da “Máfia do Asfalto”. Além da notícia sobre a denúncia contra o ex-prefeito Humberto Parini e outros, a reportagem esmiúça as três licitações da Prefeitura de Jales sob suspeita de fraude.
O repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca, escreveu matéria sobre a semana mais fria do ano aqui em nossa região. Em matéria sobre segurança, o mesmo Carioca, informa que a PM (Prefeitura Municipal) e a PM (Polícia Militar) querem aumentar o efetivo policial em Jales.
A estreia do jalesense Viscardi Andrade no UFC do próximo sábado; o cancelamento da Feirinha da Madrugada, depois de protestos dos comerciantes de Jales e, por fim, os gastos do governo Nice com a contratação de mão de obra terceirizada são outros assuntos de A Tribuna deste final de semana.
Além disso, tem a prestigiadíssima coluna social do Douglas Zílio, os artigos do vice-prefeito Pedro Callado e do grande filósofo contemporâneo Marco Antonio Poletto. Ah!, eu ia me esquecendo: tem também as mal traçadas sobre os bastidores da política local, que este aprendiz de blogueiro comete todas as semanas.
A assessoria de imprensa do Ministério Público Federal está noticiando que o procurador da República em Jales ofereceu duas novas denúncias contra a chamada Máfia do Asfalto. Uma das denúncias diz respeito a São João do Iracema. A outra, diz respeito a Jales.
No caso de Jales, os detalhes estarão nos jornais deste final de semana, provavelmente. Digo provavelmente porque a notícia enviada pelo MPF diz que estão sendo denunciadas 23 pessoas, inclusive servidores públicos, mas não cita nomes. Pode ser que o caso esteja correndo sob segredo de justiça.
Pelo que li, uma das acusações que envolve a Prefeitura de Jales refere-se a uma licitação, cujo valor era superior a R$ 6 milhões, onde, segundo o MPF, não teria havido competição, uma vez que apenas uma empresa – a Demop – participou do certame.
As pessoas bem informadas sabem que a licitação foi feita para a Demop ganhar, mas o fato de apenas uma empresa ter participado da disputa não prova muita coisa, uma vez que o certame – realizado na modalidade Pregão – foi amplamente divulgado, como recomenda a lei.
É de se supor, portanto, que o MPF tenha outros indícios mais robustos que isso.
Faleceu hoje, por volta das 16:00 horas, no Hospital de Câncer, em Jales, o amigo Genésio Colombo, sócio-proprietário da Auto Mecânica Colombo, localizada na Rua México. Ele tinha 60 anos de idade e, há algum tempo, lutava contra um câncer.
Genésio gostava de futebol e, nos anos 70/80, foi o goleiro do Recreativo Esporte Clube, do Jardim Paraíso. Se não me falha a memória, ele foi campeão do “Cruzeirão” – um famoso campeonato aqui de Jales, patrocinado pela loja de móveis Cruzeiro do Sul, do senhor Dauri Rosalino – uma ou duas vezes, jogando pelo Recreativo.
O corpo do Genésio está sendo velado no nosso Velório Municipal e deverá ser sepultado nessa sexta-feira, às 16:30 horas.
Caso o(a) prezado(a) leitor(a) esteja planejando levantar amanhã bem cedo para fazer umas comprinhas na tal Feirinha da Madrugada, talvez seja melhor rever os planos e cogitar a possibilidade aproveitar o tempo frio para ficar um pouco mais embaixo dos cobertores.
As últimas informações dão conta de que a prefeita Nice Mistilides indeferiu o alvará solicitado pelos organizadores da tal Feirinha. Curiosamente, apesar de, segundo fontes, o pedido ter sido protocolado no dia 03 de julho, somente ontem, às vésperas do evento, a prefeita deu-se ao trabalho de indeferi-lo.
A notícia sobre o indeferimento chegou à Câmara ontem, momentos antes de os vereadores iniciarem um reunião com representantes da Associação Comercial e Industrial. O chefe de gabinete da prefeita, Roberto Timpurim, foi pessoalmente à Câmara para levar a novidade.
Segundo as mesmas informações, os organizadores da Feirinha teriam feito contato com as rádios locais, hoje mesmo, solicitando que elas retirassem do ar o anúncio que estava sendo veiculado desde a semana passada. A Feirinha começaria amanhã e terminaria no domingo.
Se as pessoas resolverem plantar uma bananeira em cada buraco, nossa cidade vai virar um imenso bananal. O belo exemplar da foto enfeita um buraco localizado no cruzamento da Rua dos Guatambus com a Rua Itapura, no Jardim São Jorge.
E agora, mais uma notícia enviada pela assessoria de imprensa da nossa Santa Casa:
A Santa Casa de Jales acaba de receber do Governo Federal o valor de R$414,2 mil para investimento em equipamentos e material de consumo hospitalar.
Desse valor, R$92,4 mil foi através de emenda parlamentar do deputado federal Jairo Paes de Lira, em solicitação feita em 2010 e o restante foi por intermédio do ex-deputado federal, atual secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional, Julio Semeghini e do vice-presidente da República, Michel Temer.
De acordo com o que consta no projeto, o valor será destinado para compra de 22 camas hospitalares, 01 aspirador cirúrgico, 05 desfibriladores, 02 macas de transferência, 03 perfuradoras ortopédicas e 03 ventiladores pulmonares. Com isso, 06 camas serão direcionadas para equipar a Sala de Emergência que foi reformada e ampliada com recursos da promoção “Na Santa Casa eu boto fé”, para melhor atender aos pacientes.
Para o provedor José Pedro Venturini, o expressivo valor merece destaque e representa uma grande ajuda para o hospital que, além de adquirir novos equipamentos ainda vai economizar com a compra de materiais de consumo, já que serão adquiridos com recursos do governo.
“Em nome de nossos pacientes, agradeço ao deputado Paes de Lira, Julio Semeghini e Michel Temer por terem se lembrado da Santa Casa de Jales e pelo repasse desse importante valor que agora já é realidade”, afirmou.
O amigo leitor deve estar se perguntando quem seria, afinal, o deputado Jairo Paes de Lira. Na verdade, é um ex-deputado. Coronel da Polícia Militar, ele era suplente de deputado federal na legislatura 2007-2010, pelo pequeno PTC.
Em 2009, com a morte do então deputado Clodovil Hernandes, o Paes de Lira assumiu a vaga deixada pelo polêmico costureiro. Aparentemente, foi um deputado correto e, talvez por isso mesmo, não foi reeleito em 2010.
É provável que ele nunca tenha colocado os pés em Jales. A emenda do deputado, que está chegando aos cofres da Santa Casa somente agora, foi feita em 2010, assim como a de Michel Temer, à época, também deputado. Quem intermediou a solicitação do então provedor Garça, junto aos deputados, foi o jalesense Jarbas Elias Zuri Júnior.
