Acabou o oxigênio nos hospitais de Manaus e as pessoas doentes de Covid-19 estão morrendo sufocadas. “Estão relatando efusivamente que o oxigênio acabou em instituições como o Hospital Universitário Getúlio Vargas e serviços de pronto atendimento, como o SPA José de Jesus Lins de Albuquerque”, diz o pesquisador Jesem Oerellana, da Fiocruz-Amazônia.
“Acabou o oxigênio e os hospitais viraram câmaras de asfixia”, disse o pesquisador, segundo reportagem da coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. “Os pacientes que conseguirem sobreviver, além de tudo, deverão ficar com sequelas cerebrais permanentes”, completou.
Ainda segundo a reportagem, uma atendente teria relatado, chorando, que os pacientes estão sendo “ambuzados”, ou seja, recebendo oxigenação de forma manual, já que os respiradores estão sem oxigênio.
A mortandade em Manaus seria, segundo a notícia do 247, resultado direto da maneira como o governo Bolsonaro está agindo durante a pandemia. Já o ex-prefeito de Manaus, Artur Virgílio Neto, culpou o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), pelo descaso e classificou as mortes como assassinatos.
“Somente hoje foram 28 mortos por falta de oxigênio no Pronto Socorro 28 de Agosto. Wilson Lima você é o pior governador que o Amazonas já teve e o que acontece em Manaus é assassinato aos moldes de Hitler, por asfixia. Isso é doloroso e cruel”, disse Arthur Virgilio em vídeo no Twitter.
“Eu queria dizer diretamente ao governador do estado que o nome disso é assassinato”, afirmou o ex-prefeito. “Como é assassinato se comprar respirador falso, respirador que não serve para curar ninguém, ainda mais em loja de vinho e com preços superfaturados”, acrescentou o ex-prefeito.
A ONG, com sede em New York, é uma das entidades mais respeitadas do mundo, na área dos direitos humanos. Deu no portal Metrópoles:
A organização não governamental de direitos humanos Human Rights Watch criticou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pela atuação na pandemia de Covid-19 no Brasil.
No Relatório Mundial 2021, divulgado nesta quarta-feira (13/1), o trecho referente ao Brasil afirma que o mandatário tentou sabotar os esforços para retardar a disseminação da Covid-19 no país. A ONG lembra que Bolsonaro chamou a doença causada pelo novo coronavírus de “gripezinha” e disseminou informações enganosas.
A entidade também afirma que Bolsonaro adotou outras políticas que atentam contra os direitos humanos e que o Supremo Tribunal Federal (STF) e outras instituições democráticas foram “forçados a intervir” para proteger esses direitos.
“O governo Bolsonaro promoveu políticas contra os direitos das mulheres e os direitos das pessoas com deficiência, atacou repórteres e grupos da sociedade civil e enfraqueceu a aplicação da lei ambiental, dando sinal verde às redes criminosas que se engajam no desmatamento ilegal na Amazônia e ameaçam atacar os defensores da floresta”, diz um trecho.
Para Anna Livia Arida, Diretora Associada da Human Rights Watch para o Brasil, é preciso que as instituições brasileiras continuem vigilantes.
“O presidente Bolsonaro colocou a vida e a saúde dos brasileiros em grande risco ao tentar sabotar os esforços de proteção contra a disseminação da Covid-19”, disse Anna. “O Supremo Tribunal Federal e outras instituições ajudaram a proteger os brasileiros e a bloquear muitas políticas que atentam contra direitos, embora não todas. Eles precisam permanecer vigilantes. ”
Os dois enganadores devem estar rindo dos ingênuos que acreditam em suas mentiras. Deu no portal da revista Fórum:
O pastor bolsonarista Silas Malafaia divulgou pelo Twitter na noite desta terça-feira (12) uma fake news publicada pelo site Antagonista para atacar a eficácia da CoronaVac, a vacina contra o coronavírus desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan.
“A grande imprensa se cada diante de um absurdo desse”, publicou Malafaias, que está em férias, compartilhando um print da matéria d’O Antagonista com a chamada: “Epidemiologista calcula eficácia da Coronavac em 49%; Butantan não responde”.
A informação, no entanto, foi contestada pela própria epidemiologista, Denise Garret, vice-presidente do Instituto Sabin, que em nota diz que O Antagonista errou ao publicar que ela calculou a taxa de eficácia da CoronaVac em 49%.
“O site O Antagonista erra ao publicar que calculei a taxa de eficácia da CoronaVac em 49%. A taxa mencionada foi descontextualizada e extraída de conversa não concluída com jornalista do site, em um momento em que dados e protocolos usados pelo Butantan estavam sendo analisados”, esclareceu a pesquisadora, em nota publicada nas redes sociais, que foi compartilhada por internautas no tuíte de Malafaia.
Denise afirma ainda que “todos saem perdendo com esse tipo de jornalismo descuidado” e reafirma a confiança na CoronaVac. Eis a nota:
O BB (Banco do Brasil) anunciou nesta 2ª feira (11.jan.2021) um plano de reorganização administrativa com fechamento de 361 unidades de atendimento e demissão de 5.000 funcionários.
De acordo com a estatal, a expectativa é que seja possível economizar R$ 535 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025 com as medidas adotadas. A revisão e o redimensionamento da estrutura organizacional devem ser feitas no 1º semestre deste ano.
A intenção, segundo o comunicado, é dar ganhos de eficiência e otimização em 870 pontos de atendimento no país. No saldo, o banco terá 347 agências a menos.
O número de agências caiu 19,7% e o de funcionários recuou 8,5% em 5 anos.
Das 361 unidades que serão fechadas, 112 são agências. O Banco do Brasil vai converter 243 agências em postos de atendimento. Outros 8 postos vão ser transformados em agências.
Há também encerramento de atividades em 242 postos de atendimento e 7 escritórios.
Em relação ao programa de demissão, o BB aprovou o PAQ (Programa de Adequação de Quadros) para otimizar a distribuição da força de trabalho e equacionar situações de vagas e excessos. Vai viabilizar também o PDE (Programa de Desligamento Extraordinário).
O número final de adesões e os impactos financeiros serão divulgados em 5 de fevereiro.
De acordo com o BB, a reorganização da rede de atendimento serve para se adequar ao novo perfil e comportamento dos clientes. Haverá revisão e redimensionamento nas diretorias, áreas de apoio e rede. As medidas servem para privilegiar a especialização do atendimento e ampliação da oferta de soluções digitais.
“Com as medidas, o BB expande sua capacidade de assessoramento gerenciado aos clientes, ampliando o relacionamento e os negócios e potencializando a satisfação e a fidelização”, afirmou o documento.
E, segundo a notícia, das pessoas que, mesmo vacinadas, foram infectadas pela covid, nenhuma morreu. Deu no Brasil 247:
O Instituto Butantan encaminhou à Anvisa na manhã desta quinta-feira (7) informações a respeito da vacina Coronavac, da fabricante chinesa Sinovac, em uma parceria com o governo de São Paulo.
O Instituto Butantan fez hoje o pedido de registro emergencial do imunizante à Anvisa e a expectativa do governo do estado é começar a aplicá-la no dia 25 de janeiro.
Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, o estudo, que foi revisado na Áustria pelo Comitê Internacional Independente, aponta que o imunizante teve uma eficácia de 78% nos estudos finais realizados no Brasil.
A Coronavac também garantiu proteção total contra mortes nos voluntários vacinados que pegaram a Covid-19 e evita 100% de casos moderados e graves da doença.
A reportagem ainda informa que integrantes da área de saúde federal e estadual afirmam que a tendência será pela aprovação, até porque Bolsonaro já não pode arcar com mais uma acusação de interferência política no urgente tema da vacina.
O pastor Thiago Andrade de Souza, de 36 anos, morreu de Covid-19 no último domingo, dia 3 de janeiro, em Campinas (SP). Souza trabalhava como programador e era um ativista bolsonarista, fazendo parte do movimento São Paulo Conservador.
Nas redes sociais, defendia o uso de cloroquina e ivermectina como tratamento precoce para a Covid-19.
“Se você tomou ivermectina, azitromicina ou hidroxicloroquina, poste no Facebook. Poste que é a favor. Vamos forçar as prefeituras a começarem a prevenção urgente. E fazer a distribuição gratuita”, publicou Thiago Andrade de Souza em seu Facebook, no dia 25 de novembro de 2020.
A maior parte dos estudos até agora atestam que as duas substâncias não são eficazes para o combate à infecção por coronavírus, o que une Organização Mundial da Saúde (OMS) e quase toda a comunidade científica. Ainda há estudos em andamento sobre doses e condições de uso, mas até agora não existe comprovação de eficácia como a sugerida pelo pastor e por outros bolsonaristas.
“Hoje é um dia muito triste, perdi meu irmão para essa doença, a Covid. Não entendo a vontade de Deus”, declarou nas redes sociais Daniel Andrade, irmão do pastor.
O pastor também recebeu mensagens de condolência do deputado federal Eduardo Bolsonaro (sem partido-RJ). O filho “02” do presidente não mencionou a causa da morte de Thiago Andrade de Souza.
“Agradecemos seus esforços na construção de um Brasil melhor. Que Deus conforte a família”, declarou Eduardo Bolsonaro.
A extrema pobreza foi reduzida entre 2003 e 2014, mas voltou a subir com Temer e Bolsonaro. A notícia é do UOL:
O número de famílias em extrema pobreza cadastradas no CadÚnico (Cadastro Único para programas sociais do governo federal) superou a casa de 14 milhões e alcançou o maior número desde o final de 2014.
Segundo dados do Ministério da Cidadania, o total de pessoas na miséria no Brasil hoje equivale a cerca de 39,9 milhões de pessoas. São consideradas famílias de baixa renda aquelas que têm renda de até R$ 89 por pessoa (renda per capita).
Além das famílias na miséria, havia em outubro outras 2,8 milhões de famílias em situação de pobreza, com renda per capita média de moradores entre R$ 90 e R$ 178.
Os dados do cadastro são atualizados constantemente pelos seus integrantes e refletem as mudanças na condição de vida no país. Ele serve para que o governo saiba a renda das famílias e pague um valor complementar para superação da extrema pobreza no valor de R$ 41 a R$ 205, caso a família esteja inscrita e aprovada no Bolsa Família.
Durante o governo Bolsonaro, por exemplo, o número de famílias cadastradas em extrema pobreza saltou em 1,3 milhão (eram 12,7 milhões em dezembro de 2018, último mês do governo de Michel Temer).
Para este mês, a tendência é que a pobreza cresça no país com o fim de auxílio emergencial e outros programas que auxiliaram pessoas, entes e empresas por conta da pandemia.
Segundo os dados mais atualizados do Bolsa Família, em novembro eram 14,3 milhões de famílias aptas e aprovadas no programa. A média do valor pago naquele mês foi de R$ 329,19. Agora, com o fim do auxílio emergencial (com valores que variaram de R$ 300 a R$ 1.200 por mês), essa média vai baixar para R$ 190, como era antes da pandemia.
Enquanto o governo Bolsonaro boicota de todas as maneiras o início da vacinação do povo brasileiro, clínicas privadas irão importar 5 milhões de doses de vacinas desenvolvidas na Índia e garantir a imunização dos ricos e da classe média que puder pagar.
A Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) informou neste domingo (3) que negocia com o laboratório indiano Bharat Biotech a compra das vacinas, informa o G1. O presidente da entidade Geraldo Barbosa, chegou a ironizar a incompetência do governo Bolsonaro, que sequer conseguiu comprar agulhas e seringas. “Já é do nosso negócio ter agulha e seringa, já é nosso estoque de rotina”, disse ao UOL.
O imunizante que deve ser comprado pelas clínicas privadas, chamado de Covaxin, teve o seu uso emergencial na Índia aprovado neste domingo (03) pelas autoridades daquele país e ainda depende da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser usado no Brasil. A entidade das clínicas privadas já recebeu sinalização do governo Bolsonaro de que o pedido será tratado com deferência.
A vacina está na fase três de testes na Índia, etapa em que a eficácia é verificada. Os primeiros estudos clínicos mostraram que o imunizante não gera efeitos colaterais graves e produz anticorpos para a Covid-19. De acordo com a agência Reuters, o país aprovou o uso emergencial da vacina em meio a críticas sobre a falta de informações sobre a eficácia do imunizante.
Segundo o presidente da ABCVAC, Geraldo Barbosa, a expectativa é a de que o resultado da terceira fase dos testes saia ainda neste mês de janeiro. Se isso se confirmar, o laboratório deve entrar em fevereiro com pedido de registro definitivo na Anvisa.
Em um cenário otimista, de acordo com ele, a vacina deve estar disponível nas clínicas particulares do Brasil na segunda quinzena de março.
O Brasil superou ontem, sexta-feira, primeiro dia de 2021, a triste marca de 195 mil mortos em decorrência da Covid-19, doença causada pelo coronavírus.
Segundo novo balanço sobre a pandemia divulgado pelo Ministério da Saúde, foram registrados nas últimas 24 horas 462 novos óbitos, o que totaliza, desde o início da crise sanitária, 195.411 mortes.
Ainda sem plano de vacinação, o país segue com números em patamares elevados. De ontem para hoje, foram contabilizados 24.605 novos casos de pessoas infectadas. O total de brasileiros que já tiveram contato com o vírus é de 7.700.578.
Mesmo com o fato de que o Brasil enfrenta uma segunda onda da pandemia, boa parte da população tem, nos últimos dias, ignorado totalmente os protocolos de segurança contra a doença, participando de festas, shows, enchendo praias e promovendo aglomerações.
O presidente Jair Bolsonaro faz parte desse grupo que vem desafiando o vírus. Nesta sexta-feira, ele chegou a promover aglomeração dentro d’água, em Praia Grande(SP), ao se lançar ao mar para nadar com apoiadores.