A primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, foi à Justiça contra Manoel Ramos Evangelista, o Mané da Carne, conhecido conselheiro do Corinthians, com um pedido de R$ 50 mil em danos morais.
No processo, Janja quer uma indenização por uma postagem de Manoel nas redes sociais, onde ele a chama de “putana”.
“Vamos aguardar esses anos com o sapo barbudo e a putana da janja e os quarenta ladrões juntos”, escreveu o conselheiro do Corinthians, referindo-se também ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na mesma rede social, Mané da Carne, ao ser questionado, ainda respondeu a outro comentário a ofendendo novamente: “Por acaso eu menti? Futura primeira-dama só se for sua, seu esgoto, lixo, laranja do sapo barbudo”.
Os advogados de Janja afirmaram que o conselheiro atacou a honra da socióloga ao propagar ofensas machistas e misóginas em páginas públicas que “ofenderam não apenas a autora do processo, mas também todas as mulheres”.
Ainda apontou que a primeira-dama foi submetida a um vexame, pois a fala misógina foi destaque na mídia nacional.
Além da indenização, Janja pede que Mané da Carne se retrate publicamente dos comentários e ainda publique a sentença, caso seja favorável à socióloga, na íntegra em suas redes sociais.
À coluna, Mané da Carne se disse arrependido: “Só estou arrependido das declaração infeliz que digitei. Não é verdade o que declarei. Peço desculpa a todos”, disse o conselheiro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveu uma ampla mudança de cadeiras em comandos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal (PF), dispensando 26 chefes regionais da PRF e trocando os comandos da PF em 18 Estados.
As mudanças foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União da quarta-feira e assinadas pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Foram dispensados os superintendentes da Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Bahia, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Alagoas, Pará, Paraíba, Amapá, Acre, Mato Grosso, Roraima, Amazonas, Goiás, Tocantins, Sergipe, Rio Grande do Norte, Rondônia, Maranhão, Espírito Santo, Pernambuco, Ceará e Distrito Federal.
O ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques é investigado após ter feito abertamente campanha pela reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro e pelas ações da corporação no dia do segundo turno da eleição, quando a Polícia Rodoviária Federal foi acusada de atrapalhar o comparecimento às urnas em Estados do Nordeste onde Lula aparecia melhor na pesquisa por meio da realização de blitze nas estradas.
No final do mandato de Bolsonaro, Vasques se aposentou com salário integral aos 47 anos de idade.
No governo Bolsonaro, a PRF também recebeu poderes para atuar em casos fora de sua jurisdição original, que são crimes realizados em estradas federais. Antes mesmo da posse de Lula, o ministro da Justiça, Flávio Dino, prometeu revogar esses poderes.
Lula também decidiu trocar os superintendentes da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Goiás, Sergipe, Pernambuco, Maranhão, Mato Grosso, Tocantins, Paraíba, Alagoas, São Paulo, Paraná, Amazonas, Minas Gerais e Pará.
A emissora CNN Brasil informou na noite de quarta-feira (18), com base no depoimento de interlocutores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-ministro Anderson Torres, no Planalto, que Walter Braga Netto, o candidato a vice-presidente na chapa derrotada do antigo mandatário de extrema direita, teria ido muito além nas tentativas de “reverter” o resultado das eleições de 2022.
Segundo essas fontes, o general da reserva teria realizado várias reuniões no Palácio do Planalto para discutir qual medida golpista iria tomar contra a vontade das urnas, cogitando especialmente a amalucada interpretação do artigo 142 da Constituição Federal feita por bolsonaristas, para que então uma intervenção militar levasse a cabo a decretação do Estado de Defesa em todo o Brasil.
Já após a derrota eleitoral, Braga Netto falou com os radicais golpistas que ficavam na porta do Palácio do Planalto e disse, conforme vídeos que circulam nas redes, para que eles “não percam a fé” e que aquilo era “só o que poderia falar” naquele momento.
Se de fato essas denúncias se confirmarem, o militar aposentado que foi um dos principais fiadores na caserna das estrepolias e rompantes autoritários de Bolsonaro pode ter problemas com a Justiça, visto o combate implacável que vem sendo conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, contra os golpistas envolvidos na tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro.
Preso desde segunda-feira (16) no Batalhão da Polícia Militar anexo ao Presídio da Papuda, carinhosamente chamado de ‘Papudinha’, o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, estaria “abalado” e “angustiado” e pediu auxílio de uma psicóloga, que o atendeu na cela onde está preso.
Pessoas próximas ao ex-ministro de Bolsonaro, ouvidas pelo jornal O Globo, teriam dito que Torres não consegue superar o abatimento que sente desde o dia em que foi determinada sua prisão.
“O que eu fiz para ser preso?”, indagava o ex-ministro. “O que eu deixei de fazer?”, emendava ainda na Flórida, Estados Unidos, onde passava “férias” um dia após ter assumido a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e destituído a cúpula de boa parte da estrutura da pasta.
Torres é acusado de “descaso” e “conivência” com os atos terroristas de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) no dia 8 de janeiro e, por esse motivo, teve a prisão decretada. Ele depôs hoje à Polícia Federal, mas preferiu ficar em silêncio.
Por unanimidade (9 votos a 0), a Câmara Municipal de Montenegro, no Vale do Caí, no interior gaúcho, cassou o mandato da vereadora bolsonarista Camila Oliveira (Republicanos) em sessão extraordinária realizada nesta segunda-feira (16). Camila, que não compareceru à sessão, está inelegível por oito anos.
A parlamentar gravou, acompanhada de duas adolescentes em seu gabinete, um vídeo em que o trio aparece segurando uma bandeira do Brasil e um quadro com a imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A letra da música compara mulheres de esquerda a cadelas. O material foi veiculado nas redes sociais da vereadora, durante o segundo turno da campanha eleitoral do ano passado.
A denúncia de quebra de decoro parlamentar foi apresentada pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), mas foi a força da mobilização das mulheres que fez a diferença para que a vereadora fosse realmente punida.
O processo contra Camila foi aberto em outubro de 2022 e conduzido pela Comissão Processante integrada pelos vereadores Felipe Kinn da Silva (MDB), Ari Müller (PP) e Valdeci Alves de Castro (Republicanos).
É a primeira vez na vez na história de 150 anos da Câmara de Montenegro que ocorreu um pedido de cassação de mandato de integrante do legislativo.
A composição atual era de oito vereadores e duas vereadoras. Com a cassação de Camila, foi empossado no final da sessão o vereador Cristian Souza, também do Republicanos.
O grupo Feminina Montenegro comemorou a decisão. O coletivo, formado por mulheres de todos os segmentos sociais e cores partidárias, acompanhou as sessões da Câmara desde a instalação do processo, na luta por justiça, destacou a jornalista Tina Griebeler, uma das integrantes do movimento.
“Muito triste ter que se mobilizar para tirar uma mulher que era para nos representar e defender pautas das mulheres”, avaliou a ex-candidata a vice-prefeita Liliane Melo (PT).
“Não foi nem um pouco agradável ter que acompanhar esse processo. Mas a postura foi totalmente machista e infelizmente teve que se pedir a cassação. Não é isso que gostaríamos de ver. Esperamos que daqui pra frente se possa fazer escolhas mais assertivas para que a gente coloque mulheres que defendam nossas pautas”, ressaltou Liliane.
O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou na segunda-feira (16) reajuste no piso salarial de professores para R$ 4.420,55 —aumento de quase 15%. Antes, o salário inicial era de R$ 3.845,63.
O reajuste havia sido divulgado em portaria interministerial nos últimos dias do governo de Jair Bolsonaro (PL) e agora foi confirmado. Camilo publicou nas redes sociais uma foto assinando portaria que estabelece o novo valor. A informação foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (17).
“A valorização dos nossos profissionais da Educação é fator determinante para o crescimento do nosso país”, escreveu.
Atualização acontece em janeiro. A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) publicou no fim da semana passada uma nota cobrando o reajuste no piso.
Segundo representantes da categoria, o valor deveria ser pago a partir da publicação da portaria de dezembro —mas, tradicionalmente, estados e municípios só seguem o reajuste após anúncio do MEC.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), planeja concluir até o fim do ano que vem a privatização da Sabesp, sociedade anônima de capital misto que gere os serviços de água e esgoto no estado.
O bolsonarista comentou o assunto ao ser questionado por jornalistas em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial.
“Não é uma operação que seja novidade. O pessoal fala muito em Cedae. Não tem nada a ver com Cedae. Tem muito mais a ver com Eletrobras”, disse Tarcísio. Segundo ele, “o saneamento básico é a bola da vez” e “os grandes investidores e fundos de investimento têm muito interesse”.
A Sabesp atende atualmente 375 municípios paulistas, onde vivem 28,4 milhões de pessoas. É uma empresa de economia mista – de controle estatal, mas com ações negociadas na bolsa. Lucrou 1,4 bilhão de reais somente no primeiro semestre do ano passado. Em 2021, o lucro chegou 2,3 bilhões de reais.
Ao longo da campanha eleitoral de 2022, Fernando Haddad (PT), adversário de Tarcísio no segundo turno e atual ministro da Fazenda, criticou fortemente a proposta de privatização.
“Sou terminantemente contra a venda da Sabesp, do controle acionário da Sabesp, como prega o Tarcísio de Freitas. Será um erro monumental que vai penalizar a população de baixa renda”, declarou o petista na disputa.
Um dos três réus acusados de planejar um atentado em Brasília na véspera do Natal, o blogueiro bolsonarista Wellington Macedo de Souza, de 47 anos, está foragido e é alvo de duas ordens de prisão. Em prisão domiciliar desde 2021, ele acabou “denunciado” pela tornozeleira eletrônica que usava.
Candidato derrotado a deputado federal nas últimas eleições pelo PTB, ele ocupou um cargo comissionado de assessor no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, entre janeiro e outubro de 2019, durante a gestão da ex-ministra Damares Alves.
Natural de Sobral (CE), o blogueiro é acusado de tentar explodir uma bomba em um caminhão nas proximidades do aeroporto de Brasília no último dia 24. Câmeras de uma loja e do próprio caminhão mostram o momento em que o carro de Wellington se aproxima do veículo para que Alan Diego dos Santos Rodrigues coloque a bomba. As imagens foram divulgadas ontem à noite pelo Fantástico, da TV Globo.
Ele esteve lotado por nove meses como assessor da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, vinculada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Wellington foi nomeado para um cargo comissionado na Diretoria de Promoção e Fortalecimento de Direitos da Criança e do Adolescente.
No início da tarde, Damares se manifestou por meio de suas redes sociais sobre o assunto. A senadora eleita pelo Republicanos do Distrito Federal reconheceu que Wellington trabalhou no ministério em sua gestão, mas negou ter relação de proximidade com ele e também condenou “atos de vandalismo” e qualquer tentativa de associação entre o nome dela e as denúncias feitas contra o blogueiro.
Todo dia temos uma novidade sobre essa senhora. Acho que ela não vai durar muito. Deu na coluna do Guilherme Amado, no portal Metrópoles:
Em sua última campanha para a Câmara dos Deputados, a ministra do Turismo de Lula, Daniela do Waguinho, do União Brasil do Rio de Janeiro, gastou R$ 1,09 milhão em gráficas que não existem em seus endereços fiscais. As empresas pertencem a um ex-assessor de Belford Roxo (RJ), onde o marido de Daniela, Waguinho, é prefeito.
Foram R$ 561 mil em recursos do fundo eleitoral gastos na Rubra Editora Gráfica Ltda e R$ 530 mil na Printing Mídia Ltda. O dono de ambas é Filipe de Souza Pegado, que foi assessor no setor de contratos e convênios da Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo em 2021, segundo o Diário Oficial do município.
O endereço da Rubra Editora, registrado na Receita Federal, é um escritório de coworking em um prédio comercial em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. A coluna esteve no local e foi informada de que o espaço serve apenas para receber correspondências e que a empresa nunca teve escritório físico no lugar.
Já a Printing Mídia Ltda tem como endereço fiscal um galpão em São João de Meriti, cidade vizinha a Belford Roxo, na Baixada Fluminense. A coluna também foi até o local e descobriu que no endereço funciona um frigorífico de carnes. Vizinhos do frigorífico relataram nunca terem visto uma gráfica funcionando ali ou nas proximidades.
A coluna questionou a equipe de Daniela sobre onde funcionariam as gráficas em que a ministra gastou R$ 1,09 milhão e perguntou se há qualquer elemento para demonstrar que foi realmente prestado o serviço.
O Bozo só fez asneiras durante seus quatro anos de governo e agora tenta jogar a culpa de sua derrota na nossa querida madrinha do Jales Clube. A notícia é do iG:
Se você não quer causar um tumulto, não convide o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) para estarem no mesmo ambiente. O capitão da reserva não superou a derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 e acusa a parlamentar por ser a principal responsável pelo seu primeiro fracasso nas urnas.
O antigo chefe do Executivo federal trocou o número do celular e tem conversado com poucos aliados. Ele confessou para esse grupo que está muito magoado com Zambelli. Na avaliação dele, muitos erros ocorreram na sua campanha, mas o episódio envolvendo a deputada na véspera da votação foi fundamental para a sua derrota.
No dia 29 de outubro, a parlamentar foi filmada nas ruas de São Paulo perseguindo um homem negro. Ela segurava uma arma na mão. O caso repercutiu em todo o país e a deputada foi criticada, pois o rapaz não a atacou e precisou correr para não ser baleado na capital paulista.
Bolsonaro admite que o caso passou a imagem para indecisos que seu grupo político era radical e apresentava uma ameaça maior ao país do que o retorno do Partido dos Trabalhadores ao poder. “Ninguém tira isso da cabeça dele. Ele acusa a Zambelli de ser responsável por todo mal na vida dele”, contou um aliado.