Divulgar coisas falsas é uma especialidade da familícia. Deu no Brasil 247:
Jair Bolsonaro compartilhou uma informação no Instagram, mas a própria rede social deletou o post com a notícia falsa e marcou a postagem com ‘alerta de fake news’. Bolsonaro escreveu que que o número de mortes por doenças respiratórias no Ceará teria caído entre 2019 e 2020, apesar da pandemia. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
A postagem tinha a seguinte mensagem: “Toda vida importa! Entretanto há algo muito “estranho” no ar!”. Em seguida, apontava que o número de mortos por doenças respiratórias no Ceará caiu de 6.377 em 2019, sem o coronavírus, para 6.296 em 2020, com a doença, entre 16 de março a 10 de maio. “Por que em 2019 não teve o mesmo alarde?”, questionava o post.
De acordo com uma checagem realizada pela Agência Lupa, indicada pela plataforma como justificativa da exclusão, os números citados incluíam mortos por outras doenças, como aids e câncer, erroneamente. A agência também apontou que, segundo o Portal da Transparência do Registro Civil, foram 2.808 óbitos por doenças respiratórias no período citado de 2019 e 3.217 em 2020.
Em março, Bolsonaro teve dois vídeos apagados de sua conta no Twitter. Os vídeos mostravam um passeio dele em brasília (DF) em pleno lockdown, em que ele defendia o uso da hidroxicloroquina para populares e fala que o País só ficará imune depois que 60 a 70% da população for infectada.
Fico me perguntando o que tem na cabeça um sujeito que participa de um ato de apoio ao Bozo, carregando uma bandeira dos Estados Unidos. Deu no Brasil 247:
Jair Bolsonaro e sua equipe gastam cada vez mais recursos públicos sem prestar contas à sociedade. “Os gastos com cartão corporativo da Presidência da República, usado para bancar despesas sigilosas do presidente Jair Bolsonaro, dobraram nos quatro primeiros meses de 2020, na comparação com a média dos últimos cinco anos”.
“A fatura no período foi de R$ 3,76 milhões, valor que é lançado mensalmente no Portal da Transparência do governo, mas cujo detalhamento é trancado a sete chaves pelo Palácio do Planalto”, aponta reportagem de Patrick Camporez e Thiago Faria, publicada no jornal Estado de S, Paulo.
“O fato é que, neste início de ano, essas despesas deram um salto e fugiram do padrão do que gastaram os ex-presidentes Dilma Rousseff e Michel Temer no mesmo período. Foge do padrão, inclusive, do que gastou o próprio Bolsonaro no seu primeiro ano de mandato, quando apresentou uma despesa de R$ 1,98 milhão de janeiro a abril”.
“Mas não foi só a fatura dos cartões ligados diretamente a Bolsonaro que explodiu neste início do ano. O total de despesas sigilosas da Presidência, que inclui também gastos do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) aumentaram na mesma proporção”.
“Foram R$ 7,55 milhões em despesas sigilosas da Presidência da República de janeiro a abril, 122% a mais do gasto no mesmo período do último ano do governo Temer. Em cinco anos, o mais próximo disso foram os R$ 4,69 milhões (em valores corrigidos pela inflação) despendidos em 2015, na gestão de Dilma”, apontam ainda os jornalistas.
A Fundação Cazuza fez justiça à memória do cantor e compositor ao proibir que a música “Brasil” seja executada em atos da direita bolsonarista.
Cazuza não escondia de ninguém que tinha desprezo pela direita, conforme deixou claro em entrevista à apresentadora Marília Gabriela (aqui), em 1988.
Prezados Senhores,
Foi com grande pesar que tomamos conhecimento através de artigo no jornal Folha de São Paulo, do dia 03/05/2020 com o título “Bolsonaro Volta a apoiar ato contra o STF e Congresso e diz que Forças Armadas estão ao ‘lado do povo’”, que a música “BRASIL” foi uma das usadas na manifestação.
“Brasil” é uma música de grande importância na democracia brasileira e ser usada junto a gritos de ordem e cartazes que pedem o fim da democracia é inaceitável.
Com base nas prerrogativas dadas pelo artigo 29 da Lei de Direitos do Autor (Lei 9610/98), a Viva Cazuza desde logo torna pública a proibição da execução de qualquer obra ou intepretação de Cazuza em qualquer evento e/ou manifestação dessa natureza, ficando qualquer um que desrespeite esta proibição sujeito à aplicação das sanções civis e penais cabíveis em virtude de violação de direitos autorais.
Apoiamos a democracia e não atitudes violentas. Seguimos as orientações da OMS que recomenda que a população fique em casa, em isolamento, pensando no bem de todos, sendo solidários e trabalhando para diminuição do sofrimento e privação dos mais vulneráveis.
Atenciosamente,
Lucinha Araújo(Cazuza), George Israel e Nilo Romero
Se vivo fosse, Cazuza também repudiaria o uso de sua música por esses imbecis. E talvez dedicasse a essa gente careta o “Blues da Piedade”.
Uma passagem da reunião ministerial que levou à demissão de Sergio Moro, realizada em 22 de abril passado, poderá revelar uma faceta ainda mais perversa de Jair Bolsonaro.
Quem estava presente na reunião ficou estarrecido com a maneira como ele reagiu a uma nota da Polícia Rodoviária Federal em homenagem a um servidor morto pelo coronavírus. Segundo participantes do encontro, Bolsonaro teria ficado irritado com a nota e afirmado que a cúpula da Polícia Rodoviária deveria ter falsificado a causa de sua morte, destacando as comorbidades.
Pessoas que participaram da reunião teriam ficado pasmos com a proposta e os termos usados por Jair Bolsonaro, segundo o site Antagonista. O que aconteceu na reunião poderá ser finalmente revelado, depois que o vídeo foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na sexta-feira (8).
Na noite de sábado (9), o ministro Celso de Mello, liberou para que as partes do inquérito que apura suposta interferência na PF tenham acesso ao HD, que contém os registros da citada reunião ministerial, que ocorreu em 22 de abril.
Segundo informações da jornalista Renata Agostini, da CNN Brasil, o vídeo da reunião ministerial será exibido, integralmente, na terça-feira (12), na sede da PF, em Brasília, para uma plateia seleta que inclui o ex-ministro Sérgio Moro e seu advogado.
“Tente lembrar de uma atitude sequer de compaixão do presidente diante de todas as tragédias que o país viveu desde que ele assumiu o poder. Uma só! Um pronunciamento, uma ligação para a família de uma vítima, um abraço, uma lágrima de dor. Nada. Nunca. Bolsonaro é um sociopata!”
Um grupo de torcedores do Corinthians se reuniu na Avenida Paulista na tarde de sábado (9) em ato em defesa da democracia. A mobilização foi convocada com o objetivo de impedir um protesto de bolsonaristas que aconteceria no mesmo local.
Segundo o jornalista Fernando Morais, a manifestação ocorreu de forma relâmpago. “Como se tivessem surgido do nada, cada um vindo de um lugar diferente, corintianos fizeram uma manifestação-relâmpago pró democracia na avenida Paulista, na hora e no local em que bolsominions planejavam um ato de apoio ao Genocida. El curingón es fueda”, escreveu.
A página Antifa Hooligans BR compartilhou a imagem, que foi celebrada por torcedores de outras equipes. Os torcedores carregavam uma faixa “Somos Democracia”, que fez recordar a Democracia Corintiana do Dr. Sócrates.
Até a sumidíssima Vera Fischer saiu da casinha. Deu no portal Notícias ao Minuto, com informações da FolhaPress:
A classe artística reagiu com muitas críticas à entrevista em que a secretária especial da Cultura, Regina Duarte, minimizou a ditadura militar brasileira, a tortura praticada no período e as mortes de nomes como o do cantor e compositor Moraes Moreira, do escritor Rubem Fonseca, do compositor Aldir Blanc e do ator Flávio Migliaccio.
Artistas de diversas idades e perfis, inclusive ex-colegas de Regina, expressaram indignação nas redes sociais.
Durante a entrevista concedida à CNN, ela ficou irritada quando a emissora mostrou um vídeo enviado pela atriz Maitê Proença pedindo que a secretária apresente soluções para a classe artística em meio à pandemia do novo coronavírus.
“O que você ganha com isso? Quem é você que está desenterrando uma fala da Maitê [Proença] de dois meses atrás? Eu não quero ouvir, ela tem o meu telefone. Eu tinha tanta coisa para falar, vocês estão desenterrando mortos”, disse Regina, colocando fim à entrevista.
O autor de novelas Walcyr Carrasco afirmou que dói ver as declarações atuais de Regina, de quem já foi amigo e teve ajuda no início da carreira.
“Fiquei chocado quando na entrevista você simplesmente achou normal as mortes e chancelou a tortura. Dói mais e mais vê-la assim. Que aconteceu com você, Regina?”, questionou.
Em um longo texto publicado no Instagram da secretária especial, a cantora Anitta disse que Regina deveria estar preparada para ouvir todos os lados.
“Se recusar a ouvir uma opinião contrária logo depois de enaltecer os tempos de ditadura me causa muito medo. Até porque eu e muitos dos meus amigos seríamos os primeiros censurados caso esse regime voltasse ao Brasil e nós continuássemos no exercício do nosso trabalho”, disse.
Anitta cobrou providências para que os trabalhadores da indústria artística sejam socorridos em meio à crise no setor, o que também foi feito pela atriz Alice Wegmann e pelo ator Bruno Gagliasso.
“Muitos artistas e técnicos trabalham muito e nesse momento estão passando necessidade e sim, precisam de você”, escreveu Alice. “Não dá para desculpar sua falta de diálogo com a categoria, a sua estupidez com jornalistas e ex-colegas de trabalho”, disse Gagliasso.
Outros artistas demonstraram surpresa com o pronunciamento da secretária especial.
“Fiquei chocada e sem acreditar no que estava vendo”, contou a atriz Beth Goulart. “Fui assistir à entrevista da Regina Duarte e já pensava comigo que iria ser péssimo. Ela conseguiu me surpreender. Foi muito pior do que eu pensava”, afirmou o ator Tonico Pereira.
A atriz e cantora Zezé Motta postou uma imagem de luto “por nosso ministério ou pasta” em suas redes sociais. Ivam Cabral, um dos fundadores do grupo de teatro Os Satyros, declarou ter chorado com a entrevista.
“Choro porque isso significa o extermínio de várias categorias profissionais. Choro porque têm trabalhadores passando fome, enquanto a secretária tem um orçamento que poderia segurar a onda de muita gente”.
Em uma postagem em que a atriz Débora Bloch questionou a humanidade de Regina Duarte, vários outros artistas divulgaram seus posicionamentos críticos à secretária especial.
“Que horror”, escreveu o ator e diretor Miguel Falabella. “Que triste”, opinou a atriz Alessandra Negrini. “A Regina enlouqueceu. O que se pode fazer?”, perguntou a atriz Vera Fischer. “Fim do mundo”, disse a atriz Luisa Arraes. “Que vergonha, que vergonha”, reagiu a atriz Mel Lisboa.