Eis a carinha do terrorista bolsonarista que planejava explodir uma bomba nas proximidades do aeroporto de Brasília. Ele se diz gerente de um posto de gasolina e gastou R$ 160 mil com armas, além de alugar dois apartamentos em Brasília. Conclusão: os gerentes de postos de gasolina andam ganhando muito bem no Pará.
Eis alguns trechos do depoimento do patriota George Washington de Oliveira Souza:
“Moro na cidade de Xinguá no estado do Pará e trabalho como gerente de posto de gasolina. Desde a eleição do Bolsonaro eu passei a apoiá-lo por acreditar que ele é um patriota e um homem honesto”.
“Gastei cerca de 160 mil reais na compra de pistolas, revólveres, fuzis, carabinas e munições. O que me motivou a adquirir as armas foram as palavras do presidente Bolsonaro, que sempre enfatizava a importância do armamento civil”.
“A minha vinda até Brasília tinha como propósito participar dos protestos que ocorriam em frente ao QG do Exército e aguardar o acionamento das forças armadas para pegar em armas e derrubar o comunismo”.
“Durante o período em que frequentei o acampamento eu percebi que havia vários petistas infiltrados entre os ambulantes que passaram a envenenar os alimentos vendidos aos bolsonaristas com a intenção de desmobilizar os manifestantes”.
Nem o clã Bolsonaro aguenta mais esses babacas nas portas dos quartéis. Deu no Brasil 247:
O vereador Carlos Bolsonaro, responsável por administrar as redes sociais de Jair Bolsonaro, foi o primeiro a abandonar o barco dos patriotários.
De acordo com informações do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, Carluxo embarcou nesse sábado (24/12) para os Estados Unidos, onde passará o Natal e o Ano Novo.
O filho 02 de Bolsonaro desembarcou no início da noite em Atlanta, na Geórgia, no Sul dos Estados Unidos.
De seu lado, Jair Bolsonaro já está de malas prontas para passar uma temporada nos EUA, onde vai curtir o réveillon no resort de Donald Trump.
E a novela envolvendo a reeleição do vereador Bismark Kuwakino para a presidência da Câmara de Jales teve mais um interessante capítulo neste sábado, véspera do Natal.
Decisão do desembargador Luiz Edmundo Marrey Uint, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), prolatada no início da tarde deste sábado, deferiu liminar solicitada por Bismark em um Agravo de Instrumento, suspendendo a decisão do juiz Adílson Vagner Ballotti, que determina nova eleição para a presidência da Câmara.
Em sua decisão, o desembargador ressalta que o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou recentemente nove ações que versam sobre a reeleição nas mesas diretoras de assembleias legislativas estaduais e decidiu que cabe uma reeleição ou recondução dos membros das mesas.
Assim, arremata o desembargador, “consoante entendimento exarado pelo Supremo Tribunal Federal, é legítima a reeleição por uma vez dos membros das mesas, mostrando-se presentes os requisitos para a concessão da tutela de urgência (liminar) ao agravante (Bismark)”.
Desse modo, fica cancelada a sessão extraordinária marcada para amanhã, domingo, às 12 horas, e fica confirmada, por enquanto, a Mesa Diretora da foto acima.
Ponto para o procurador jurídico da Câmara, Rodrigo Vitoriano, que, desde o início, defendeu a tese da reeleição e vinha sendo muito criticado por um eminente jurisconsulto local, travestido de “jornalista”.
Esse não é, no entanto, o último capítulo da novela, já que o mérito do Agravo ainda será julgado pelo TJ-SP.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que inicia a partir de 2023 um terceiro mandato, divulgou, neste sábado (24), uma mensagem de feliz natal em sua conta no Twitter. O presidente, no texto, afirma que está disposto a reconstruir o país após a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) e reforça o desejo de que famílias separadas por divergências se reconciliem.
“Gostaria de desejar um Feliz Natal a cada um e a cada uma dos 215 milhões de brasileiros e brasileiras. Sei que, infelizmente, muitas famílias não terão o que comemorar, porque estão sofrendo com a fome, o desemprego, a inflação e o endividamento”, diz o presidente eleito no início da mensagem.
“Desejo que o Natal seja o da reconciliação das famílias, e da reconciliação do Brasil consigo mesmo. Vou trabalhar mais do que trabalhei nos governos anteriores para que o Natal de todos, em especial dos que mais precisam, seja melhor no próximo ano”, disse Lula.
Os vereadores aliados do prefeito Luís Henrique Moreira deixaram de comparecer, mais uma vez, à sessão extraordinária convocada pelo presidente Bismark Kuwakino para a manhã deste sábado, 24, para escolha do novo presidente da Câmara.
Faltaram à sessão os vereadores Deley Vieira, João Zanetoni, Ricardo Gouveia, Andrea Moretto e Rivelino Rodrigues. Este último, segundo informações, ainda não teria voltado do Rio de Janeiro, onde estava em férias. Sem Rivelino, os situacionistas não teriam chance de eleger alguém da cozinha do prefeito.
E sem os cinco vereadores da base do prefeito, a Câmara não consegue quórum para realizar uma nova votação, daí que o jogo está embolado no meio-campo.
A Justiça, como se sabe, deu 48 horas para a realização de nova eleição para presidente do Legislativo, prazo que, segundo fontes, vence amanhã às 13 horas. Desse modo, o presidente Bismark expediu convocação para uma nova sessão extraordinária, marcada para o domingo, às 12 horas, em pleno Natal.
De qualquer forma, tudo indica que o vereador Deley Vieira, o principal interessado, não conseguirá se eleger. Se ele for o candidato do grupo do prefeito, a oposição votará em Elder Mansueli, que teve mais votos que Deley nas eleições de 2020 e levaria vantagem no critério de desempate.
O presidente da Câmara, Bismark Kuwakino, atendendo determinação da Justiça, convocou os vereadores para uma sessão extraordinária nesta sexta-feira, às 18:00 horas, quando será realizada nova eleição para escolha do presidente do Legislativo para o biênio 2023/24.
O nome do candidato que disputará a presidência da Câmara com o vereador Deley Vieira vai depender da presença ou não do edil Rivelino Rodrigues na sessão. Como já informado por este blog, Rivelino está curtindo férias na Cidade Maravilhosa e não se sabe se ele chegará a tempo.
Se Rivelino não chegar a tempo, o grupo de Bismark elegerá o novo presidente por cinco votos a quatro. Se Rivelino estiver presente, a eleição deverá caminhar para um novo empate por 5 a 5 e, nesse caso, Deley poderia ser substituído por Ricardo Gouveia, que foi o vereador mais votado em 2020.
Como o critério de desempate são os votos recebidos nas urnas em 2020, Gouveia, com seus 1.197 votos, venceria qualquer outro vereador em um eventual empate.
Post Scriptum: Os vereadores da base do prefeito – Ricardo Gouveia, Andrea Moretto, Deley Vieira e, acho, João Zanetoni – não atenderam à convocação do presidente Bismark e, sem quórum, a sessão foi cancelada. Bismark já fez uma nova convocação para amanhã, 24, às 08:00 horas.
A eleição de Carol Amador (vice-presidente), Andrea Moretto (1ª secretária) e Rivelino Rodrigues (2º secretário) está confirmada. Já a reeleição de Bismark Kuwakino para a presidência…
O juiz da 3ª Vara Cível de Jales, Adílson Vagner Ballotti, atendeu pleito do vereador Vanderley Vieira dos Santos, o Deley, em Ação de Procedimento Comum, e concedeu a liminar solicitada, determinando a anulação da eleição da Câmara realizada no dia 12 de dezembro.
Detalhe: a anulação vale apenas para o cargo de presidente. Como se sabe, o atual presidente Bismark Kuwakino, foi declarado reeleito depois de empatar em cinco votos com Deley, que também concorreu ao cargo.
Ocorre que, de acordo com a Lei Orgânica e o Regimento Interno, os mandatos dos membros da Mesa Diretora da Câmara são de dois anos, VEDADA a reeleição para os mesmos cargos. Ou seja, de acordo com a legislação em vigor em Jales, Bismark poderia ter concorrido a qualquer outro cargo (vice-presidente ou secretário), menos o de presidente.
Bismark concorreu após consultar o procurador jurídico da Câmara, Rodrigo Vitoriano, para quem a proibição contida na Lei Orgânica e no Regimento Interno é letra morta, uma vez que, em recentes julgados, o Supremo Tribunal Federal autorizou a reeleição dos membros da Mesa.
Para o magistrado jalesense, no entanto, está valendo o que está escrito na Lei Orgânica e no Regimento Interno. Ele mencionou, em sua decisão, que “competia, pois, ao requerido (Bismark) se declarar impedido de se reeleger ao mesmo cargo, no caso, Presidente da Câmara Municipal de Jales, e não o tendo sido feito, o Ato Administrativo encontra-se eivado de nulidade”.
Além de anular a eleição para o cargo de presidente, o juiz determinou que Bismark “providencie o necessário, para que em 48 horas, convoque e promova nova eleição, exclusivamente para o cargo de Presidente da Casa, sob pena de desobediência”.
Fontes do blog disseram que, possivelmente, a Bismark e a Câmara não irão recorrer da decisão. A tendência é realizar a eleição em 48 horas, como determinado pelo juiz. O vereador Rivelino Rodrigues se encontra no Rio de Janeiro, de férias, e certamente está sendo “pressionado” a voltar a tempo de participar da eleição.
O texto é do jornalista Moisés Mendes, publicado em seu blog:
Os acampamentos na frente dos quartéis mobilizam, por conta e risco de cada um, os últimos defensores de inviabilização da posse de Lula.
Os patriotas não lutam mais pela permanência de Bolsonaro, porque o enclausurado se mostrou frágil e tímido para o golpe. Lutam por um impasse e a uma esculhambação.
Mas não foi apenas o abatimento do líder que tirou o ímpeto dos acampamentos. Foi o abandono a que foram entregues pelos grandes empresários e pelos políticos e pelos militares.
O golpe planejado como blefe por Bolsonaro dependia de uma mobilização que não aconteceu, porque não teve comando e porque a elite empresarial não se engajou à empreitada.
Os grandes empresários golpistas fizeram apenas escaramuças, com vídeos e discursos em restaurantes de beira de estrada, mas nunca foram à luta.
Nunca um grande empresário foi visto na frente de um quartel. Nunca um político que incita o golpe mostrou a cara ao lado dos acampados.
Diziam em entrevistas e nas redes sociais que o movimento era legítimo, legal, era constitucional e era democrático. Mas empresários e políticos se encolheram.
Nunca apareceram para provar que acreditavam no que diziam.
Os acampamentos são sobras de uma guerra que não aconteceu, porque empresários e políticos se acovardaram diante de Alexandre de Moraes.
Bolsonaro e alguns da sua turma torcem agora para que os sobreviventes se envolvam na etapa mais arriscada do plano.
Bolsonaro espera que um incidente, no dia da posse de Lula, seja capaz de provocar uma situação que provoque intervenção das Forças Armadas.
É uma loucura, mas uma loucura a ser levada em conta, porque o improvável não existe no bolsonarismo.
Tudo que parecia improvável aconteceu no governo e no seu entorno. Os últimos patriotas, os mais radicais, são a esperança de Bolsonaro como acionadores da faísca que leve ao caos.
Se não der certo, ele, os empresários, os políticos e todos os incitadores do golpe estarão apenas olhando. E os manés correrão o risco da prisão.